sábado, 27 de janeiro de 2018

Por Libertadores, gigantes argentinos investem milhões em reforços

Quatro dos cinco clubes – considerados – grandes da Argentina estarão disputando a Libertadores 2018. E abriram os cofres para reforçar suas equipes. River Plate, Boca Juniors, Racing e Independiente somam investimento acima de R$ 180 milhões.

River Plate: mais Millonários do que nunca!

Com o desfecho do mercado de passes do futebol argentino, o River foi o clube que mais gastou em compras: total de 22,7 milhões de dólares (mais de R$ 70 milhões). Os Millonários argentinos fizeram valer o apelido; trazendo os reforços que Marcelo Gallardo requisitou: só por Lucas Pratto, velho desejo do técnico, o River desembolsou 14,3 milhões de dólares (R$ 45 milhões). Prato tornou-se a contratação mais cara da história do clube.

Armani e Pratto, os principais reforços do River Plate (Foto/Reprodução: goal.com)

Confira também: Boca e River, os principais concorrentes dos brasileiros

Além de Pratto, o River adquiriu os direitos federativos do goleiro Franco Armani ao pagar 3,8 milhões de dólares (R$ 12 milhões) ao Atlético Nacional-COL. E do volante Bruno Zuculini, após desembolsar 4 milhões de dólares (R$ 12,5 milhões) pagos ao Manchester City. Para fechar o mercado, o River Plate ainda acertou o empréstimo de Juan Fernando Quintero junto ao Porto em troca de 620 mil dólares, aproximadamente R$ 2 milhões.

Após sete anos, o Independiente volta a disputar uma Libertadores

Ao conquistar a Sul-Americana diante do Flamengo, o Independiente conseguiu valorizar o elenco e vendeu a sua joia Ezequiel Barco para o Atlanta da MLS por 15 milhões de doláres (R$ 47 milhões). Com dinheiro em caixa, voltando a disputar uma Libertadores após sete anos e, a exemplo do River Plate, o Rojo também realizou a transação mais cara da sua história: o clube pagou 4,5 milhões de doláres (R$ 14 milhões) pelo atacante Silvio Romero, que estava no América-MEX.

Silvio Romero.

Silvio Romero, a contratação mais cara da história do “rojo” (Foto/Reprodução: Diario Olé)

O clube ainda contratou o meia equatoriano Fernando Gaibor por 4,2 milhões de doláres (R$ 13,2 milhões) junto ao Emelec. Foi a segunda maior transação da história do “rei de copas”. Ainda para o setor ofensivo, adquiriu aos atacantes Braian Romero, que se destacou pelo Argentinos Juniors, por 2,3 milhões de dólares (R$ 7,2 milhões) e Jonathan Menéndez, ex-Talleres, por 3 milhões de dólares (R$ 9,5 milhões). Além destes, o Independiente conseguiu o empréstimo de Emanuel Brítez por 100 mil dólares, em torno de R$ 315 mil e a aquisição de Gonzalo Verón (livre). Ao todo, o clube investiu cerca de 14 milhões de dólares, algo em torno de 44 milhões de reais.

Com Tévez de volta, Boca Juniors chega forte em busca da sétima

Um pouco mais econômico, porém não menos reforçado, o Boca Juniors conseguiu repatriar Carlos Tévez após rescisão do atleta com o Shanghai Shenhua da China. O Boca que já tivera contratado Ramón Ábila na temporada passada, já em vista da Libertadores 2018, no mercado atual gastou 2,3 milhões de dólares (R$ 7,2 milhões) com a chegada de Emmanuel Más e 550 mil doláres (R$ 1,8 milhões) na aquisição de Julio Buffarini junto ao São Paulo.

O Boca Juniors ainda contratou o meia Emanuel ‘Bebelo’ Reynoso em troca de 1,5 milhões de dólares (R$ 4,8 milhões). Mais o abono da dívida do Talleres com o clube, algo em torno de 1,2 milhões de dólares (R$ 3,7 milhões). Por fim, após longa negociação e pedido do atleta para vestir a camisa “xeneize”, o clube está próximo do acerto com o Milan por Gustavo Gómez, adquirindo 80% dos direitos econômicos do atleta por 6,5 milhões de doláres (R$ 20,5 milhões). Enfim, Daniel Angelici gastou cerca de 12 milhões de dólares, aproximadamente 38 milhões de reais em reforços.

‘Bebelo’ Reynoso, a mais nova contratação do Boca (Foto: @BocaJrsOficial)

Uma Academia de reforços!

No Racing, com a chegada de Eduardo Coudet para comandar a equipe, o presidente Víctor Blanco não mediu esforços para as contratações e repatriou um dos ídolos da torcida: adquiriu os direitos de Ricardo Centurión por 5 milhões de dólares (R$ 15,7 milhões) junto ao Genoa, tornando-se a transação mais cara da história da Academia. Além de Centurión, o Racing contratou uma dupla de zagueiros, Alejandro Donatti e Leonardo Sigali, por 4 milhões de dólares, cerca de R$ 12,5 milhões. Ainda firmou com Nery Cardozo (sem clube) e Domínguez, por empréstimo. Nove milhões de doláres (R$ 28,3 milhões) foi o que gastou o Racing para montar uma equipe que possa fazer frente aos rivais argentinos na Libertadores 2018.

Racing: Ricardo Centurión será titular frente a Unión

Com Centurión como destaque, Racing apresenta os reforços para a temporada (Foto/Reprodução: Clarín)

Assim, com investimentos pesados, os grandes clubes da Argentina devem chegar fortes para a disputa da competição mais importante do continente e voltar a rivalizar com os brasileiros. Não apenas tecnicamente dentro das quatro linhas, mas também nos bastidores, ao adquirir poder financeiro para reforçar as equipes.

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