domingo, 31 de maio de 2020

Prêmio Marc-Vivien Foe 2020: os nominados!

Honraria é concedida ao melhor jogador africano da Ligue 1

A Rádio France Internacional (RFI), patrocinadora do Prêmio Marc-Vivien Foe, divulgou os nomes dos jogadores que concorrerão a premiação equivalente a temporada 2019/2020 do melhor jogador africano na Ligue 1.

A honraria (concedida desde 2009) é uma homenagem a Marc-Vivien Foe, jogador camaronês, que atuava no Lyon e faleceu de forma trágica (infarto), durante jogo pela semifinal da Copa das Confederações em 2003.

Leia também: 10 anos sem Marc-Vivien Foé

Lembrando que a Ligue 1 foi interrompida no dia 8 de março, por causa da pandemia da Covid-19. No dia 28 de abril, o governo francês encerrou a temporada (que estava na sua 28ª rodada), decisão que foi posteriormente homologada pela Liga de Futebol Profissional, entidade que administra a Ligue 1 e que teve o Paris Saint-Germain, como campeão e o Olympique Marseille, vice-campeão.

Os Vencedores

Os indicados da temporada 2019/20

Yunis ABDELHAMID

Com apenas dois jogos pela seleção do Marrocos em 2018, o franco-marroquino Abdelhamid, 32 anos é um defensor muito forte no jogo aéreo. Capitão do Reims, de ótima e surpreendente campanha na temporada 2019/20 marcou três gols em 28 participações.

Yunis Abdelhamid (Foto: Anthony Dibon/Icon Sport)

Denis BOUANGA

Franco-gabonês, Bouanga, 25 anos, optou por defender as cores do Gabão. Bouanga, já atuou pela Seleção Francesa de Beach Soccer, tendo disputado várias partidas pela mesma. Com 10 gols em 26 jogos e três assistências têm chamado a atenção de outras equipes no futebol europeu e é um dos destaques do Saint-Étienne.

Denis Bouanga (Foto: Loic Venance/AFP)

Andy DELORT

Aos 28 anos, o franco-argelino Delort, disputou o Torneio de Toulon pela França, porém em 2019 manifestou desejo de representar a Argélia, tendo sido campeão africano. Em 26 jogos na Ligue 1, o atacante anotou nove gols e fez duas assistências, sendo um dos bons destaques do Montpellier.

Andy Delort (Foto: Tim Clayton/Corbis)

Habib DIALLO

Cria da base do FC Metz, o senegalês Diallo, 24 anos é um dos destaques da equipe. Em 26 jogos, anotou 12 gols e três assistências. Em sua quarta temporada na Ligue1, tem despertado interesse de outras equipes no Continente.

Habib Diallo (Foto: Fred Marvaux/Icon Sport)

Idrissa GANA GUEYE

Após quatro temporadas e meia na Inglaterra, onde era titular absoluto do Everton, o experiente senegalês Gana Gueye, 30 anos, tenta obter o mesmo sucesso, agora no Paris Saint-Germain. Na temporada, atuou em 20 partidas, dando um passe e anotando um gol pelo clube parisiense.

Idrissa Gana Gueye (Foto: Aurelien Meunier/PSG)

Édouard MENDY

Aos 28 anos, o goleiro franco-senegalês Mendy chegou ao Rennes na metade de 2019 e é um dos destaques da equipe que terminou na terceira colocação, conquistando uma vaga na fase qualificatória da UEFA Champions League 2020/21. Atuou em 24 dos 28 jogos.

Édouard Mendy (Foto: Pierre Costabadie/Icon Sport)

Mbaye NIANG

Outro destaque do Rennes é o franco-senegalês Niang. Aos 25 anos de idade, possui passagens pelo Milan, Montpellier, Genoa, Watford e Torino, tendo atuado em todas as seleções de base da França, optou por defender o Senegal, onde é presença constante nas convocações desde 2017. Na Ligue 1 anotou 10 gols em 26 jogos.

Mbaye Niang (Foto: Jean-François Monier/AFP)

Victor OSIMHEN

Com apenas 21 anos, o nigeriano Osimhen chegou na Europa pelo Wolfsburg, aos 18 anos. Após passagem com destaque pelo Charleroi, foi parar no Lille, onde é um dos principais nomes da equipe. Na temporada foram 13 gols quatro assistências em 27 jogos; números que o colocam no radar de outras equipes europeias.

Victor Osimhen (Foto: Dave Winter/Icon Sport)

Moses SIMON

Oriundo da base do Ajax Amsterdan, o nigeriano Simon, 24 anos, passou por Trencin (Eslováquia) e Gent (Bélgica), antes de ser comprado pelo Levante que o emprestou ao Nantes. Na temporada francesa, anotou cinco gols e fez outras cinco assistências.

Moses Simon (Foto: Aude Alcover/Icon Sport)

Islam SLIMANI

Com 31 anos, o experiente atacante argelino Slimani, ainda pertence ao Leicester e está emprestado ao Mônaco. Na Ligue 1 jogou 18 partidas, marcando nove gols e com oito assistências, transformando-se num dos principais jogadores do clube monegasco.

Islam Slimani (Foto: Sebastien Bozon/Icon Sport)

Hamari TRAORÉ

Titular absoluto do Rennes, o malinês Traoré está na sua terceira temporada no clube rubro-negro. Aos 28 anos é um dos bons alas direita da Ligue 1. Na temporada foram quatro assistências em 27 jogos.

Hamari Traore (Foto: Baptiste Fernandez/Icon Sport)

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sábado, 30 de maio de 2020

J.League: do “rei” Kazu a Iniesta e vice-versa, uma história!

De Kazu a Zico, Lineker, Wenger, Stojkovic, Postecoglou, Iniesta e … de volta a Kazu

Kazuyoshi Miura, aos 53 anos de idade é um exemplo raro na história do futebol moderno, quiçá único, uma unanimidade no Japão. Quando a J-League começou em 1993, ele era a estrela japonesa incontestável da recém criada liga, que o futuro mostrou, tornou-se uma das principais da Ásia.

Lenda viva em campos nipônicos, Kazu, aos 53 anos, segue jogando (Foto: Masashi Hara)

Vinte e sete anos após o início a J-League, com todos os percalços e dúvidas que se esperava no Japão dos anos 90 seguem uma trajetória de sucesso. Do primeiro título da J-League, com o Verdy Kawasaki (atual Tokyo Verdy), onde Kazu literalmente conquistou todos os títulos na terra do sol nascente escrevendo seu nome na história do clube; até o Yokohama FC, onde joga desde 2005 (após passagem por empréstimo no Sydney F.C.) um clube que não existia quando a J-League começou, o lendário camisa 11 permanece na ativa.

Após “peregrinar” pelo Brasil, Kazu retornou para se tornar um dos grandes nomes da J-League (Foto: Asahi Shimbun)

Como a J-League foi criada!

A J-League foi uma criação do secretário-geral da JFA, Saburo Kawabuchi, que ficou encantado com a organização do futebol na Europa, principalmente na Alemanha, depois de visitar um campo de treinamento antes das Olimpíadas de 1964.

Até Kawabuchi aparecer com sua ideia revolucionária para a J-League, o futebol japonês era como o resto do esporte japonês, formado por times corporativos. A Liga de Futebol do Japão era composta por equipes representando algumas das maiores empresas do Japão – Hitachi, Mitsubishi, Nissan, Yamaha, Furukawa Electric (que Kawabuchi jogou) e assim por diante.

Inspirado na Bundesliga, Saburo Kawabuchi pode ser considerado o pai da J-League (Foto: Asahi Shimbun)

Kawabuchi, no entanto, imaginou um futuro diferente para o jogo no Japão, baseado no modelo comunitário que ele testemunhou em primeira mão na Alemanha. Ele queria que as equipes representassem suas comunidades, não as corporações.

“A J-League é uma revolução social, é diferente de apenas tornar o Japão bom no futebol” – Saburo Kawabuchi a Sebastian Moffett para o Japanese Rules (livro que detalha a história do futebol no Japão)

“Os japoneses não haviam experimentado esse tipo de clube esportivo comunitário, porque as pessoas não sabiam sobre eles. As principais pessoas do governo e da indústria estavam no exterior e sabiam como eram bons os clubes esportivos, mas não pensavam em instalá-los no Japão”.

Mas o que Kawabuchi encontrou foi um apetite por esse outro mundo, onde os fãs japoneses, viciados em trabalho, podiam entrar no estádio e ser transportados para outro mundo. Foi uma fuga das realidades da vida cotidiana.

Mais de 300.000 pessoas solicitaram ingressos para o jogo de abertura entre Verdy Kawasaki e Yokohama Marinos. Pouco menos de 60.000 deles tiveram a sorte de estar dentro do Estádio Nacional de Tóquio, em 15 de maio de 1993, quando a J-League começou, numa festa memorável.

As empresas ainda eram donas das equipes e ainda são, mas desapareceram os nomes corporativos. Mitsubishi Motors se tornou o Urawa Red Diamonds, a Nissan Motors se tornou o Yokohama Marinos, a Mazda SC se tornou o Sanfrecce Hiroshima, enquanto a Sumitomo Metal Industries se tornou o Kashima Antlers.

A primeira fase dos grandes nomes da J-League

Com o advento do profissionalismo, veio uma série de grandes estrelas, na reta final de suas carreiras, tentadas sem dúvida, pelo dinheiro, exemplar organização e a qualidade de vida existente no Japão. A estratégia era clara:  sempre ter um grande nome da história do futebol, visando claro, chamar os torcedores aos estádios.

Zico (Kashima Antlers), Dragan Stojkovic e Gary Lineker (ambos Nagoya Grampus), Pierre Litbarski (JEF United), César Sampaio (Yokohama Flügels, Kashiwa Reysol e Sanfrecce Hiroshima), Daniele Massaro (Shimizu S-Pulse), além de Dunga e Salvatore Schillaci (ambos Jubilo Iwata), incluindo também, um até então desconhecido Arsene Wenger, que passou 14 meses entre julho de 1995 a setembro de 1996, no Nagoya Grampus, antes de rumar para a Inglaterra e fazer história no Arsenal.

Ao final da carreira, grandes nomes passaram pela J-League, popularizando de sobremaneira a liga (Foto: reprodução DpF)

Até hoje, Zico permanece reverenciado em Kashima por ingressar no clube de uma cidade tão pequena, que quase não tinha o direito de competir com os times das grandes cidades e transformá-lo em uma potência japonesa e no clube profissional mais bem-sucedido com oito títulos da J-League. Um jogo do Antlers, no Kashima Soccer Stadium é sempre cercado de inúmeras homenagens a Zico (atualmente diretor técnico do clube), com inúmeras faixas em respeito a lenda brasileira.

A passagem de Zico pelo Kashima Antlers é o exemplo de um “casamento” bem sucedido (Foto: Masashi Hara)

Stojkovic, um dos melhores jogadores da Iugoslávia (Sérvia), passou sete anos em Nagoya entre 1994 e 2001, escrevendo seu nome na história da competição, antes de voltar para comandar o clube em 2008, guiando o Nagoya Grampus ao seu único título da J-League em 2010.

Depois de brilhar em campo, Dragan Stojkovic comandou o Nagoya Grampus ao seu único título japonês (Foto: Kaz Photography)

Do êxtase inicial a fase de contração

Como todas as ligas iniciantes, houve um cenário de expansão e contração que pode ser atribuído ao agravamento da situação econômica no Japão, à medida que a década de 1990 avançava. Dos dez clubes de 1993, a liga cresceu rapidamente e em 1998 incorporou 18 equipes. Mas a popularidade estava diminuindo e a média de público caiu de mais de 19.000 em 1994 para pouco mais de 10.000 em 1997.

Em 1997, a média de público caiu, surgindo “clarões” nos estádios, como nesse Yokohama Marinos x Cerezo Osaka (Foto: Asahi Shimbun)

A J-League se preparou para essa queda de público, incentivando a criação de clubes profissionais, oferecendo aporte administrativo, criando um ecossistema de futebol adequado, visto em grandes ligas de sucesso no Mundo.

Além de incentivar os clubes a se envolverem mais em suas comunidades locais para obter apoio necessário a enfrentar futuras crises. A liga deu um passo aparentemente drástico de introduzir uma segunda divisão de dez equipes, percebendo que a estrutura precisava crescer se quisesse fazer jus ao seu potencial.

A expansão da J-League

Enquanto a J1 (primeira divisão) permaneceu estável em 16 equipes, até crescer novamente para 18 em 2005, a J2 (segunda divisão) continuou expandindo, chegando a 22 equipes em 2013, o que provocou a próxima fase do crescimento da liga, com a introdução da J3 (terceira divisão) de 12 equipes em 2014.

No espaço de 15 anos, a liga cresceu de 18 clubes e uma divisão, para três divisões e 51 clubes (um time na J3 era a Seleção do Japão Sub-22 projetada para preparar os jogadores para as Olimpíadas de 2016).

Tradicional clube, o Kashiwa Reysol conquistou a temporada 2019 da J2 e em 2020 disputa a J1 (Foto: Masashi Hara)

Porém, houve baixas ao longo do caminho, mas elas criaram oportunidades para dar vida à visão de Kawabuchi para o futebol no Japão.

No final de 1998, o Yokohama Flügels foi forçado a se fundir com a Yokohama Marinos, depois que um de seus principais patrocinadores desligou-se, levando à criação do Yokohama F. Marinos, com o ‘F’ sendo uma referência aos Flügels e seu papel na entidade resultante da fusão.

Os torcedores do Flügels viram isso de maneira diferente, como mais aquisição do que fusão e se uniram para criar um novo clube: Yokohama FC; destacando o quão longe o futebol japonês chegou em poucos anos. A visão de Kawabuchi de equipes pertencentes a comunidades e não a empresas realmente ganhou vida com o Yokohama FC.

O Yokohama FC nasceu fruto do descontentamento dos torcedores com o fim do Flügels (Foto: Hiroki Watanabe)

A segunda fase dos grandes nomes da J-League

Um aporte de investimentos nas últimas temporadas viu outra onda de estrelas internacionais olharem para o Japão como um destino de escolha. Diego Forlán (Cerezo Osaka) foi o primeiro em 2014, enquanto Fernando Torres também se juntou a Sagan Tosu em 2018, mas mais recentemente foi Vissel Kobe que esteve na vanguarda do movimento.

O astro uruguaio Diego Forlán, na ocasião da sua apresentação no Cerezo Osaka (Foto: Koji Watanabe)

Longe de ser um gigante da J-League (o melhor lugar do Kobe na liga foi o sétimo lugar em 2016), mas nos últimos dois anos, apoiado pelo fundador e CEO do bilionário grupo Rakuten (Hiroshi Mikitani), o Vissel Kobe se tornou a versão japonesa dos Galácticos. Andrés Iniesta, Lukas Podolski, David Villa e Thomas Vermaelen chegaram ao clube, que também contratou os japoneses Hotaru Yamaguchi e Gōtoku Sakai.

Podolski, Villa e Iniesta, o Vissel Kobe agora têm os “Galáticos” do Japão (Foto: Masashi Hara)

Vencedor das duas últimas edições da Copa do Imperador, o Vissel Kobe bateu o recorde de lucros na liga japonesa, graças a um aumento de patrocínios e venda de ingressos. No ano fiscal de 2019 (que terminou em 31 de março), o Kobe registrou lucros de cerca de 96 milhões de Euros, tornando-se o primeiro clube da J-League a passar a barreira dos 85 milhões de Euros, segundo um estudo da liga.

Hiroshi Mikitani, com o troféu da Copa do Imperador e seus “pupilos” do Vissel Kobe (Foto: Masashi Hara)

O ótimo balanço financeiro de 2019 superou os cerca de 81 milhões de Euros que o Vissel Kobe, já recordista de lucros, alcançará em 2018. Os números do chamado “efeito Iniesta refletem muito bem, a visão dos investidores da J-League em relação à estratégia de contratações.

Andrés Iniesta mantém a tradição de grandes e carismáticas contratações (Foto: Masashi Hara)

O afluxo recente de estrelas internacionais viu o campeonato crescer novamente, com a média de público crescendo todos os anos desde 2013, de 17.226 para o recorde de 20.751 da última temporada, o maior da história da liga e a primeira vez que alcançou a marca de 20.000 torcedores.

Na temporada de 2019, a J-League viu um novo recorde de média de público em seus estádios (Foto: Junko Kimura)

A J-League não está apenas firmemente enraizada na sociedade e cultura japonesa, mas é amplamente considerada como a liga mais destacada na Ásia, e com uma popularidade crescente em todo o continente, especialmente no Sudeste Asiático, graças a estrelas como o trio tailandês Chanathip Songkrasin, Theerathon Bunmathan e Teerasil Dangda, numa outra “jogada de mestre” da J-League.

Songkrasin (8), Bunmathan (18) e Dangda (10); tailandeses ajudam na popularização da J-League (Foto: Zhizhao Wu)

“Agora há uma segunda divisão e 40 clubes profissionais e no próximo ano haverá uma J3. Eu não esperava isso há 20 anos. Eu nem tinha certeza se alguma vez haveria uma segunda divisão ” –  Saburo Kawabuchi ao Japan Times em 2013, refletindo os primeiros 20 anos da liga.

Kawabuchi, agora com 83 anos, pode sentar-se, sorrir e admirar o quão longe a J-League chegou. Mas, apesar de tudo, das inúmeras mudanças, uma coisa permanece a mesma: Kazu ainda está jogando!

Exemplo de organização e competência, a J-League é modelo a ser seguido (Foto: Etsuo Hara)

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segunda-feira, 25 de maio de 2020

O negacionismo da pandemia pode gerar consequências drásticas ao futebol brasileiro

A transmissão descontrolada do coronavírus no Brasil já resultou em mais 350 mil contaminados e mais de 20 mil mortes no país. Até esta data, o Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de casos confirmados da doença, atrás apenas dos Estados Unidos.

Enquanto isso, alguns clubes de futebol, de forma desconectada da realidade, trabalham para convencer as autoridades de que é possível o retorno das partidas. O caso mais destacado é o do Flamengo, que determinou a volta dos treinamentos à revelia das restrições impostas pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

Foto: Alexandre Vidal / CRF – Jesus realiza exame da Covid-19

Tanta insistência para esse retorno forçado do futebol tem razões financeiras óbvias: os clubes sofrem sem as receitas geradas pelas competições. Porém, os dirigentes que insistem no retorno fora de hora não perceberam que essa mesma postura pode levar seus times a serem impedidos de participar de alguns torneios de onde esperam obter receitas. Não são poucos os que já vislumbram times brasileiros sendo excluídos da Libertadores, em razão do temor de outros países em receber moradores de um país sem controle da doença. Também não é absurdo pensar que até a participação do Brasil na próxima Copa do Mundo pode estar ameaçada, já que, para chegar lá, é preciso jogar as Eliminatórias.
Em entrevista para a BBC News Brasil, Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, afirmou que, sem medidas efetivas para conter a pandemia do coronavírus, o Brasil vai se tornar “uma Coreia do Norte em questões sanitárias”.

“O mundo inteiro vem tomando medidas muito duras para controlar a pandemia do coronavírus, às custas de um impacto econômico nunca antes visto. Mas o Brasil vem nadando contra a corrente. Quando esses países reabrirem as suas fronteiras, por que deixariam entrar brasileiros e colocar tudo a perder?”, questiona.

Transportando essa reflexão para o futebol, fica difícil imaginar que os demais países sul-americanos, que com muito sacrifício estão conseguindo conter os danos causados pela pandemia, aceitarão receber delegações de equipes do Brasil se a Libertadores voltar. O mesmo raciocínio vale para a Copa Sul-Americana A consequência prática disso poderia ser a exclusão dos times brasileiros da competição. Ora, será que os dirigentes flamenguistas têm ciência que podem estar colocando em risco o sonho do bicampeonato consecutivo da Libertadores por causa de uma postura negacionista endossada por eles?

Foto: Lucas Uebel/ Grêmio – No Grêmio, jogadores voltaram aos treinamentos também com protocolo de cuidados.

A seleção brasileira também tem motivos para se preocupar. As eliminatórias sul-americanas para o Mundial já tiveram rodadas adiadas pela pandemia e não sabemos se todos os países terão condições sanitárias de participar delas no seu retorno. Cenário hipotético: se todos os demais países sul-americanos conseguirem alcançar uma situação de relativa segurança para a volta das partidas, toparão eles o adiamento do retorno das Eliminatórias apenas por causa do Brasil?

Ao contrário do que alguns parecem pensar, o vírus da Covid-19 não cansa, nem tira férias e o alastramento da doença não será contido sem medidas realmente rigorosas de isolamento social. Se 350 mil brasileiros já foram contaminados, segundo os dados oficiais, ainda restam mais de 200 milhões de brasileiros que ainda podem ser acometidos, o que torna muito distante o fim da pandemia se não houver intervenções para contê-la.

Imagem: G1.com – O Gráfico apresenta o número de mortes por Coronavírus no Brasil.

Para o futebol brasileiro, o cenário pode ser igualmente trágico, com a séria possibilidade de equipes brasileiras não poderem participar de competições internacionais. Portanto, é hora dos nossos dirigentes pensarem fora da caixinha e pressionarem as autoridades competentes para a adoção de uma política séria de combate à pandemia. Do contrário, o máximo que vão conseguir é o retorno do futebol no território nacional mesmo, mas sem cruzar fronteiras.

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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Mônaco 3-1 Real Madrid – Jogo de Volta das Quartas da UCL 2003/04

Pela segunda vez em sua história, o time do Principado chegava às semifinais do principal interclubes da Europa

A temporada 2003/2004 da UEFA Champions League está marcada na história como uma temporada “aleatória”, afinal, naquela edição da principal competição interclubes da Europa, tivemos gratas surpresas em campo e, favoritos sendo sumariamente eliminados.

No Clássicos DPF de hoje, vamos recordar o dia 6 de abril de 2004, quando o Mônaco conquistou uma vitória espetacular, eliminando o poderoso Real Madrid. Resultado que classificou a equipe francesa para a sua segunda semifinal da UEFA Champions League.

Leia também: As maiores viradas da Liga dos Campeões

Como as equipes chegaram para este jogo

O Mônaco na fase de grupos classificou-se em primeiro lugar no grupo C, a frente de Deportivo, PSV e AEK. Já os merengues, avançaram liderando o grupo F, sendo seguidos por Porto, Olympique Marseille e Partizan (da então Iugoslávia).

Mônaco, de Rothen e Deportivo, de Manuel Pablo, surpreenderam na UCL 2003/04 (Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP)

Nas oitavas-de-final, o Real Madrid eliminou o Bayern Munique, após empatar fora de casa (1-1) e vencer pela contagem mínima os alemães no Santiago Bernabeu. O Mônaco avançou eliminando o Locomotiv Moscou; porém com maiores dificuldades, uma vez que no jogo de ida, foram derrotados (2-1) e na volta venceram por 1-0.

Os merengues, de Figo, passaram pelo Bayern Munique, de Zé Roberto e Ballack, nas oitavas (Foto: Phill Cole)

Assim, nas quartas-de-final, franceses e espanhóis estariam frente a frente na briga por um lugar nas semifinais, com amplo favoritismo para o Real Madrid. No jogo de ida, ante 70 mil espectadores, no Santiago Bernabeu, os franceses saíram na frente com Sébastien Squillaci, no final do primeiro tempo. Na segunda etapa, os galáticos voltaram com tudo, virando o placar com Ivan Helguera, Zinedine Zidane, Luis Figo e Ronaldo Fenômeno.

Na ida em Madrid, o Real de Ronaldo, passou por cima do Mônaco, de Bernardi e Morientes (Foto: Christophe Simon/AFP)

Com a vitória espanhola definida, ainda houve tempo, aos 38 minutos, para Fernando Morientes anotar o segundo gol do Mônaco. E foi, justamente, o tento anotado por Morientes, o gol que colocou o time alvirrubro no páreo. Porém, favoritismo dos madrilenhos, por conta da qualidade técnica excepcional daquele time, levava muitos a acreditarem que dificilmente o time do Principado iria conseguir reverter.

Bernardi abraça Morientes, o gol do espanhol foi decisivo para a classificação (Foto: Nigel French/EMPICS)

Mônaco 3-1 Real Madrid: a virada monegasca!

Após a vitória no jogo de ida por 4-2, o Real Madrid desembarcou no Principado de Mônaco, com uma ótima vantagem e defendendo, até então, além da invencibilidade, a melhor campanha em números daquela edição da competição.

Em pé, da esquerda para a direita: Casillas, Helguera, Ronaldo, Gutti, Figo e Zidane. Agachados: Borja, Mejía, Salgado, Roberto Carlos e Raúl (Foto: Gamma Rapho/LEGRAND)

Entretanto, do outro lado, deparou-se com um Mônaco em busca de escrever seu nome na história e quem teve a oportunidade de presenciar aquele jogo, nunca esquecerá o espírito aguerrido do alvirrubro representante francês, comandado por Didier Deschamps.

Em pé, da esquerda para a direita: Ibarra, Plasil, Cissé, Prso, Morientes e Roma. Agachados: Givet, Giully, Rothen, Rodríguez e Evra (Foto: Shaun Botterill)

Com a bola rolando, um jogo muito disputado, sobretudo pela necessidade de domínio do meio-de-campo. Com muita qualidade no setor, o Real Madrid, naturalmente buscava mais o ataque. Entretanto, o sistema defensivo do Mônaco conseguia êxito na marcação; em contrapartida, as poucas tentativas dos donos da casa, eram bem neutralizadas pela defensiva espanhola.

Ponto forte do time madrilenho, num avanço de Roberto Carlos pela ala esquerda, o mesmo cruzou para a área e por pouco Raul não conseguiu completar para o gol. Minutos depois Zidane tentou encobrir o goleiro Flavio Roma, que atento fez boa defesa.

Zidane x Plasil, foi um dos bons duelos do jogo de volta (Foto: Shaun Botterill)

A resposta dos donos da casa veio com Giully, arrematando fora da área, porém sem sustos para Casillas. Jogo truncado e o Mônaco teve a primeira grande oportunidade após falta em que o tcheco Plasil rolou para Morientes, que soltou uma bomba para ótima defesa de Iker Casillas.

Precisando vencer, o Mônaco passou a sair mais para o jogo, principalmente com seus alas Ibarra e Evra. Mas aos 36 minutos, Ronaldo arrancou pela esquerda e tocou para o meio, Gutti passou, levando consigo o marcador e a bola chegou para Raul Gonzalez, que com muita categoria, de esquerda, arrematou no ângulo, um golaço, sem chances para Roma. Foi o 45º gol do camisa sete do Real Madrid na história da competição, aumentando a vantagem dos espanhóis para 5 a 2 no placar agregado.

Gutti corre para abraçar Raúl, que anotou seu 45º gol na Uefa Champions League (Foto: Gerard Julien/AFP)

O gol de certa forma abateu os donos da casa, já os merengues, seguiam com o jogo “controlando” e apostando no apoio de Roberto Carlos pela ala esquerda; porém nos acréscimos da primeira etapa, Evra cruzou na área e Morientes ajeitou de cabeça para Giully acertar de primeira, sem tanta força, mas um chute rasteiro que encontrou o fundo do gol de Casillas empatando o jogo e dando sobrevida para o representante francês.

Com participação decisiva em dois gols, Evra foi um dos principais destaques do jogo (Foto: Shaun Botterill)

Se o lado esquerdo do Real Madrid era a principal válvula de escape, com Roberto Carlos; pelo lado do Mônaco não era diferente com Patrice Evra e logo no começo da segunda etapa, aos três minutos, o próprio centrou bola na área e Fernando Morientes (jogador que pertencia ao Real Madrid, mas estava emprestado) subiu antecipando Álvaro Mejía e cabeceando sem chances para Casillas. Era a virada monegasca e consequentemente o sopro de esperança ao representante francês na luta por um lugar na semifinal.

Giully abraça Morientes na comemoração do desempate. Dupla foi fundamental na histórica vitória (Foto: Shaun Botterill)

Experiente e ainda com a vaga garantida, o Real Madrid cadenciava o jogo. Em cobrança de falta, Figo chutou para boa intervenção de Roma. A resposta veio minutos depois em lançamento longo de Ibarra nas costas da defesa madrilenha, que Morientes arrematou de primeira, mas sem força, para defesa de Casillas.

Precisando de mais um gol e não podendo levar, o Mônaco iniciou uma pressão alçando bolas na área do Real Madrid, que por sua vez, não conseguia chegar ao ataque. E num cruzamento rasteiro de Ibarra, a bola chegou até Giully, que de letra desviou para o fundo da meta de Casillas. Era o terceiro gol do Mônaco e a até então improvável classificação, se tornava realidade, aos 21 minutos do segundo tempo.

O capitão Giully na comemoração do gol da classificação para a semifinal da UCL 2003/04 (Foto: Adam Davy/EMPICS)

Com muito jogo pela frente e precisando de um gol para se classificar, o até então invicto Real Madrid, foi para o “tudo ou nada”. Aos 29 minutos, Roberto Carlos cruzou para cabeçada certeira de Raul, porém o mesmo estava impedido. Por outro lado, Didier Deschamps, apostando no contra-ataque colocou os jovens africanos, Shabani Nonda e Emmanuel Adebayor, cada um teve a chance de anotar o quarto gol, porém Nonda, em uma das oportunidades, arrematou muito mal e Adebayor chutou no travessão.

Nos quatro minutos finais de acréscimo, o Real Madrid, já sem padrão tático, na base do desespero, alçou bolas na área e numa destas, Raul teve a chance de escrever um outro desfecho para o jogo, porém o atacante espanhol não conseguiu completar para as redes o gol que daria a classificação, ficando assim, os Galáticos, pelo caminho na busca pela décima conquista e o elenco sofrendo uma série de críticas da sempre exigente imprensa madrilenha.

A imprensa madrilenha não perdoou a desclassificação (Foto: reprodução Arquivo Marca)

Leia também: O surpreendente Mônaco na Champions League 2003/2004

FICHA DO JOGO

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

Guia da Bundesliga 2019/20 – O Retorno!

Faltando nove rodadas para o encerramento, Campeonato Alemão retorna neste final de semana

Após um período de paralisação em função da pandemia da Covid-19, a bola volta a rolar nesse final semana pela temporada 2019/20 da Bundesliga, o Campeonato Alemão e você acompanha aqui, no Doentes por Futebol, um resumo de como está a liga alemã nesse momento e as perspectivas em torno da mesma, em sua reta final.

Na atual temporada, foram disputados 25 jogos por cada uma dos 18 clubes da Bundesliga. Restam nove rodadas para o final do campeonato. Há, entretanto, um jogo, válido pela 24ª rodada, entre Werder Bremen e Eintracht Frankfurt, que foi adiado.

A briga na ponta de cima

O Bayern Munique lidera com quatro pontos de vantagem, mas é importante lembrar que há três rodadas, a diferente do clube bávaro era de apenas um ponto para o RB Leipzing, que vacilou empatando em contra a o Bayer Leverkusen (1-1) em casa e com o Wolfsburg (0-0), fora de casa e ainda viu o Borussia Dortmund assumir a segunda posição.

Buscando o octacampeonato, o Bayern Munique é o time a ser batido (Foto: AFP)

A pergunta que a maioria dos torcedores, principalmente os que acompanham de longe, fazem: com vantagem na ponta da tabela, o Bayern já seria o “virtual” campeão (octa no caso) da temporada, deixando a competição, nestas nove rodadas restantes, sem emoção?

Pois bem, na 28ª rodada, teremos um confronto direto: Borussia Dortmund x Bayern Munique, no Signal Iduna Park. Mas não é somente isso, os bávaros recebem na 31ª rodada, na Allianz Arena, o bom time do Borussia Mönchengladbach e uma rodada antes, viajam para enfrentar o Bayer Leverkusen, que ocupa a quinta colocação e também segue sonhando com o título. O Borussia Dortmund por sua vez, além de receber o Bayern, irá viajar na 33ª rodada para enfrentar o RB Leipzing.

Confronto direto pelo título, o Bayern visita o Dortmund, dia 26 de maio. (Foto: Reuters)

Outro dado interessante, nos jogos ante seus adversários da ponta de cima da tabela, o Bayern só venceu o Borussia Dortmund (4-0) em casa. Empatando duas vezes com o RB Leipzing (1-1 e 0-0) e perdeu para Leverkusen e Mönchengladbach (ambos por 2-1). Ou seja, uma certeza, que nada está definido e que teremos muitas emoções até o final!

O Borussia Mönchengladbach tenta quebrar um tabu de 43 anos (Foto: AP Photo/M. Meissner)

A briga pela Uefa Europa League

Atualmente na quinta colocação, com 47 pontos, o Bayer Leverkusen ainda está na briga, ou por uma vaga na Uefa Champions League, ou, até mesmo, pelo título. O sexto colocado, dez pontos atrás do Leverkusen e na zona de classificação para a fase de qualificação da Uefa Europa League é o Schalke 04.

Uma das boas equipes da atual temporada, o Bayer Leverkusen vem embalado por jovens valores (Foto: Reuters)

Os “Azuis Reais” são seguidos de perto, um ponto a frente de Wolfsburg e Freiburg e dois de Hoffenheim. Colônia e Union Berlin, com cinco e sete pontos atrás, respectivamente, correm por fora na briga por uma vaga na próxima Uefa Europa League.

O Schalke 04 não disputa o título, mas busca uma vaga na Uefa Europa League (Foto: AFP)

A briga na parte de baixo

Se a atual temporada tem sido bastante disputada e promete fortes emoções para a reta final da Bundesliga; na parte de baixo a briga não está tão equilibrada assim. Lanterna, com dez pontos atrás do Mainz 05, o Paderborn (que disputa a Bundesliga pela segunda vez), precisa fazer o que até aqui não fez, ou seja, jogar muita bola para se salvar da 2.Bundesliga.

O Paderborn vai precisar de um milagre para não ser rebaixado (Foto: AFP)

Com uma campanha decepcionante, o Werder Bremen, quatro vezes campeão da Bundesliga, está oito pontos atrás do Mainz 05 (primeiro time fora da zona de rebaixamento), com um jogo a menos. Na Bundesliga o antepenúltimo colocado enfrenta o terceiro colocado da 2.Bundesliga. No momento, o Fortuna Dusseldorf, quatro pontos atrás, do Mainz 05, está na 16ª posição.

Decepcionante, o tradicional Werder Bremen luta contra o rebaixamento (Foto: Reuters)

Os grandes jogos antes da parada

A temporada 2019/20 já registrou grandes jogos, com atuações individuais e coletivas de destaque.

RB Leipzing 8-0 Mainz 05 – 10ª Rodada

Maior goleada até aqui, da temporada.

Eintracht Frankfurt 5-1 Bayern Munique – 10ª Rodada

A mais surpreendente goleada, até aqui, da Bundesliga.

Bayern Munique 4-0 Borussia Dortmund – 11ª Rodada

Após a derrota em Frankfurt, os bávaros se recuperaram com uma goleada ante os grandes rivais de Dortmund.

Os reis das assistências e da artilharia

Com 16 assistências, Thomas Muller, do Bayern Munique, lidera a tabela de assistências da atual temporada da Bundesliga, seguido por Jadon Sancho, do Borussia Dortmund, com 15 assistências.

Nenhuma novidade que o goleador da temporada 2019/20 do Campeonato Alemão, é o polonês Robert Lewandowski, do Bayern Munique, com 25 gols (39 na temporada), seguido por Timo Werner, do RB Leipzing, com 21 gols.

Olho neles!

Tradicionalmente a Bundesliga sempre revela bons jogadores e na atual temporada, não tem sido diferente e quando falamos em talento, não podemos deixar de destacar o fenômeno norueguês Erling Haaland, que têm 40 gols em 33 partidas disputadas pelo RB Salzburg e Borussia Dortmund. Na Bundesliga são nove gols.

Erling Haaland, com uma média fantástica de gols é um dos destaques do Dortmund (Foto: Reuters)

Com apenas 20 anos, o meia Kai Havertz é o grande destaque do Bayer Leverkusen. Desejado pelos principais clubes europeus, têm seis gols e cinco assistências na temporada do Campeonato Alemão.

Kai Havertz dificilmente seguirá mais uma temporada em Leverkusen (Foto: AFP)

Outro bom destaque da atual temporada é Marcus Thuram. Filho do lendário Liliam Thuram, o camisa dez do Borussia Mönchengladbach, ao contrário do seu pai, joga no ataque e até aqui marcou seis gols e deu oito passes para gol.

Em desenvolvimento, Marcus Thuram é um dos bons jovens talentos da temporada (Foto: Borussia Mönchengladbach)

Enfim, a bola volta a rolar na Alemanha, não ainda nas condições que todos nos acostumamos no futebol, mas uma oportunidade para quem é amante do futebol, poder assistir grandes jogos, num campeonato extremamente organizado e que terá, em função de toda a situação que vivemos, todos os olhos do Mundo esportivo, voltados para a Bundesliga.

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