quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Compare FIFA 17 e PES 17 lado a lado

fifavspes

Este ano, os dois principais games de futebol duelam para mostrar o que cada um tem de melhor. O fãs de FIFA e PES entram em um debate eterno para decidir quem é maior game de futebol a cada edição lançada.

A EA Sports desta vez investiu pesado em sua nova engine Powered by Frostbite. A mesma engine usada para grandes games como Battlefield. Sem dúvidas o FIFA 17 deu um grande salto em seu visual. Os jogadores estão mais reais. O jogo está mais fluído. O gráfico era o grande ponto que colocava o PES a sua frente.

O canal DigitalFoundry, em um excelente trabalho, colocou os dois games lado a lado. Movimentando os jogadores quase que igualmente. Assim podemos observar os detalhes dos dois grandes game do mercado digital de futebol.

Assista abaixo:

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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Flamengo versus Flamengo

O Flamengo mudou.

Mudou tanto que se desacostumou a perder. Depois de uma série de resultados positivos, encontra a derrota diante do Palestino, pela Copa Sul-Americana, provando que sua sorte no formato mata-mata modificou para pior e seu recente retrospecto em competições internacionais permanece fraco. A despeito de seu primeiro semestre horroroso, com derrotas e eliminações para times medíocres salvo, talvez, o CAP na Primeira Liga, o torcedor rubro-negro deve compreender a magnitude da campanha que o Flamengo realiza no campeonato brasileiro. Alijado de sua casa, nômade, com seu elenco montado e consolidado a partir da 10° rodada, com uma imprevista mudança de técnico… Tudo isso seria motivo para um ano impiedosamente desastroso, mas o Flamengo resiste e mesmo que o time não seja heptacampeão, deve ter motivos pra se orgulhar; no brasileirão, é lógico. Até mesmo sua eliminação para o modesto Palestino não tem o mesmo tom das anteriores. Jogou mal, de fato, mas deu provas de extenuação física e esgotamento em campo mesmo poupando 6 titulares. Caiu no saldo diante de uma torcida que não parou de apoiar. Falar de vexame soa como ignorância ou má-fé.

A decisão de se poupar jogadores é lamentável, porém compreensível. Absolutamente NENHUM clube brasileiro está preparado para gerir seu time rumo ao título em 2 competições simultâneas. Diego poderia entrar e decidir. Poderia entrar e se lesionar, poderia entrar e não contribuir em nada, pode entrar no próximo jogo e se lesionar… É árdua a tarefa de se jogar contra a completa imprevisibilidade do futebol. Ainda assim, Guerrero e Vaz saíram de campo mancando… O futebol atual é completamente físico.  Na dúvida, o Flamengo fez uma escolha clara e transparente desde o primeiro jogo contra o Figueirense, ainda que muitos vomitem o politicamente correto de: “priorizamos as duas competições”. Não, não priorizaram. Não há como. Se foi uma escolha acertada, as próximas rodadas do brasileirão dirão. Mas quem ousaria escalar o time titular na quarta, viajar, e escalar o time titular no sábado? E se ganhasse a classificação e caísse de posição diante do São Paulo? E se perder os 2 jogos?

Seria a hora da torcida do Flamengo provar que mudou com o time. Sem caos, sem desespero, sem histeria. Com 11 jogos pela frente, ela precisa entender e se acostumar com a ideia de que pelo menos os 6 primeiros times da tabela perderão, empatarão, escorregarão e oscilarão ao longo desta reta final. O que menos cometer estes deslizes será o campeão e se houver algum que vença as 11 partidas é porque, sem sombra de dúvidas, merece o título.

 

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terça-feira, 27 de setembro de 2016

A ascensão de Vitor Bueno

A campanha do Santos no Brasileirão é surpreendente. Muitos são os motivos que nos permitem fazer tal afirmação. O moderado orçamento do time praiano, o trabalho do treinador Dorival Júnior, e o sucesso mesmo diante de inúmeras ausências de jogadores lesionados e de outros chamados a representar a Seleção Brasileira são alguns deles. Outro, que não pode ser deixado de lado, é o desempenho do jovem Vitor Bueno, artilheiro do time no Campeonato Brasileiro, com 10 tentos.

Foto: Santos FC | Vitor Bueno comemora com Ricardo Oliveira

Foto: Santos FC | Vitor Bueno comemora com Ricardo Oliveira

Ao contrário do que se poderia pensar, o meia não é um Menino da Vila. Hoje com 22 anos, o atleta começou sua formação no Monte Azul, passou pelo Bahia e completou-a no Botafogo de Ribeirão Preto, clube que tem bela história no desenvolvimento de atletas. Contratado pelo Santos em 2015, inicialmente por empréstimo e para representar o time sub-23 santista, teve suas primeiras oportunidades na equipe ainda naquele ano, mas só começou a brilhar no presente, já na metade final do Campeonato Paulista.

Título paulista e golaço acendem holofotes

No início do ano, Vitor Bueno ainda não era titular do Peixe. Demonstrando alguma irregularidade, que persistiu até o início do Brasileirão, o jovem precisou cavar seu espaço na Vila. Concorrendo a uma vaga no time com várias peças de diferentes estilos, dentre elas a do recém-chegado Paulinho, que vinha do Flamengo, o jogador vivenciou um período de testes no clube.

Foto: Thiago Calil/ João Valdevite/ Agência Botafogo | Vitor Bueno ainda nos tempos de Botafogo

Foto: Thiago Calil/ João Valdevite/ Agência Botafogo | Vitor Bueno ainda nos tempos de Botafogo

Sua estreia na temporada aconteceu já no segundo jogo do ano, vitória por 2×0 contra a Ponte Preta, ocasião em que só pôde atuar por pouco mais de 10 minutos. Do banco, acompanhou o time até 11ª rodada da competição e, nesse período, entrou no decorrer da maior parte das partidas, enquanto peças como Serginho, Rafael Longuine, Joel e Pato Rodríguez eram testadas na equipe titular, que ainda buscava sua melhor formação. Na 12ª, justamente um clássico contra o São Paulo, foi finalmente titular.

Como se nota, somente na fase final do Campeonato Estadual o jogador ganhou espaço, muito dele em função de uma pintura assinada na 14ª rodada, em partida contra o modesto Capivariano. Na ocasião, recebeu bola vinda da esquerda para a direita, deu um drible da vaca em um dos defensores rivais e tocou sutilmente, cavando a bola por cima do arqueiro. Golaço que ao final da competição seria eleito o mais bonito de todo o campeonato; “Li + quadrado” foi a forma como o jogador descreveu seu tento, na linguagem dos boleiros dos videogames.

Mais à frente, o garoto voltou a ser decisivo. Nas quartas de finais, contra o São Bento, foi o autor dos dois gols que deram a vitória ao Santos. Um deles, novamente, muito bonito. Após troca de passes com Gabigol, recebeu a bola na entrada da área adversária e de trivela enviou a bola ao ângulo superior direito do goleiro rival.

Ao final, o título Paulista chegou à Baixada Santista e, mesmo sem ter sido protagonista, Vitor Bueno se mostrou peça importante, ganhou a confiança de Dorival Júnior e a titularidade para o início do Brasileiro.

Protagonismo no Brasileirão

Titular desde o início da competição nacional, Vitor Bueno começou a mostrar importante faro de gol e perícia nas finalizações. Embora tenha vivido novo momento de instabilidade, que lhe rendeu algumas críticas, o meia passou a ser decisivo. Sua primeira contribuição direta veio já na 2ª rodada do Brasileirão – gol que deu início à reação do time contra o Coritiba.

Foto: Santos FC | Vitor Bueno comemora

Foto: Santos FC | Vitor Bueno comemora

Sua importância, todavia, cresceu mesmo quando Lucas Lima e Gabigol se apresentaram à Seleção Brasileira, para a disputa da Copa América Centenário. Naquele momento, Ricardo Oliveira também foi ausência, lesionado. Nas cinco rodadas em que o clube não teve sua dupla de selecionáveis, o Peixe venceu duas partidas, empatou uma e perdeu duas. Vitor marcou no empate contra o Figueirense e na vitória contra o Botafogo.

Após, voltou a ser muito importante em outras partidas, o que inclui dois dos clássicos que o Santos disputou, balançando as redes nas vitórias contra São Paulo e Corinthians. Se houve críticas quanto ao desempenho irregular do jogador, não se pode dizer que o atleta tenha se omitido em partidas importantes. Isso voltou a se verificar na partida contra o Santa Cruz, ocasião em que o meia marcou um belíssimo gol de perna canhota no apagar das luzes, garantindo a vitória santista.

Assim, tornou-se o artilheiro do time e vice da competição. O meia se destaca mais pelos gols do que pelas assistências (apenas três), mas tem demonstrado impressionante personalidade, crescendo em horas difíceis e não se deixando abater com as críticas originadas de seus momentos de instabilidade.

É importante ressaltar também a importância da contratação do colombiano Jonathan Copete, que se adaptou rapidamente ao futebol brasileiro e vem dando importante suporte à equipe e ao desenvolvimento de Vitor.

Foto: Santos FC | Vitor Bueno é um dos principais jogadores do Brasileirão

Foto: Santos FC | Vitor Bueno é um dos principais jogadores do Brasileirão

Entretanto, na partida contra o Sport, o jogador sofreu lesão na coxa e tem sua continuidade ameaçada, algo que certamente preocupa o treinador Dorival Júnior, que tem no meia o grande destaque do Santos na luta por uma vaga na Copa Libertadores da América. Hoje, a despeito das presenças de Lucas Lima e Ricardo Oliveira, é Vitor Bueno o protagonista santista no Brasileirão.

Como atua Vitor Bueno no esquema santista?

Está muito clara a importância de Vitor Bueno para a ótima campanha do Santos. Mas como atua o jovem talento?

Impressionantemente útil nas movimentações ofensivas, o meio-campista destro circula por todas as faixas do meio-campo ofensivo, formando importantes parcerias com o colombiano Jonathan Copete e com Lucas Lima, com os quais troca de posição constantemente. Essa circulação é também importante porque permite que o atleta se posicione muitas vezes em condição de finalização, seu grande atributo.

Foto: Ivan Storti/ Santos FC | Vitor Bueno esperou por sua chance e a agarrou

Foto: Ivan Storti/ Santos FC | Vitor Bueno esperou por sua chance e a agarrou

Com a saída definitiva de Gabigol para o futebol italiano, a tendência é que o Santos atue com um trio de meias formado por Copete, Vitor Bueno e Lucas Lima. O primeiro, o mais veloz deles, aberto pela faixa esquerda; o segundo mais centralizado, trocando de posições com os dois e buscando sempre a finalização; e o terceiro, o mais técnico, buscando encontrar espaços nas defesas adversárias, para oferecer passes açucarados e colocar seus companheiros na cara do gol.

“O Vitor Bueno (…) era do Botafogo (…) Ele se assemelha muito a forma do Raí de jogar, lembra muito em alguns aspectos, guardadas as devidas proporções”, disse o treinador Dorival Júnior ao programa Resenha ESPN.

Foto: Santos FC | Após chegar por empréstimo, Vitor firmou contrato até 2020

Foto: Santos FC | Após chegar por empréstimo, Vitor firmou contrato até 2020

Com contrato até 2020, o jogador vai se desenvolvendo muito rapidamente. Se ainda mostra sinais de irregularidades, comuns à idade, também revela características importantíssimas e cada dia mais difíceis de se encontrar. Meia com faro de gol, lampejos de genialidade (como o gol contra o Capivariano) e muita movimentação, Vitor Bueno vai construindo uma trajetória que promete muito sucesso.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Drops 010 | FIFA 17: over e underrated

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Começa o ano dos videogames

A verdadeira temporada dos gamers só começa agora! Com o lançamento do Pro Evolution Soccer (PES) e do FIFA enfim acontecido, temos agora sim um momento para nos divertirmos ou levarmos a sério os videogames. Uma das enormes polêmicas de todo ano é o overall (nota média) dos jogadores. Alguns estão altos demais, outros muito baixos.

Esse programa é voltado para os fifeiros que não aguentam ficar sem conteúdo! Nos baseamos em uma lista dos jogadores mais overrated e os mais underrated feita pelo Copa90 e comentamos o que achamos tanto das notas quanto do jogo de forma completa.

Já tivemos um programa sobre games em uma perspectiva mais ampla (Imigrantes 024 | No Mundo dos Games), mas podemos adiantar que mais conteúdo sobre esse tema estão por vir.

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sábado, 24 de setembro de 2016

Imigrantes 047 | Tem cheirinho?

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Tem cheirinho no Flamengo?

No começo do Campeonato Brasileiro traçamos nossas expectativas e palpitamos sobre os quatro primeiros, os quatro últimos, craque do campeonato etc. O Flamengo foi um time que apareceu tímido nas nossas escolhas. Apesar de ter o papa-pontas corridos, Muricy Ramalho, o time não empolgava, afinal, quem acreditaria em uma equipe com Pará, Márcio Araújo e Wallace? Pois é, a cena mudou.

Diego, Zé Ricardo e Leandro Damião chegaram e surpreendentemente o time ganhou outra cara. Mesmo sem o Maracanã as vitórias vieram e a torcida, como de praxe, se empolgou. Falta quase um turno inteiro ainda para o campeonato e há quem diga que não há dúvidas de que o Flamengo será hepta (hexa?) campeão brasileiro. Certos pontos surpreendem e alguns já dizem ser sintomas de campeão. Será?

Hoje, basicamente Palmeiras, Flamengo (e talvez o Atlético Mineiro) brigam pelo título nacional, e no Rio de Janeiro há um fenômeno estranho. Certas pessoas dizem que conseguem sentir um certo “cheirinho”. Então, nesta edição 047, Felipe Simonetti, Marcelo Fadul e Leandro Lainetti destrincharam tudo que cerca o surpreendente Flamengo deste ano: a equipe, o treinador, os estádios e, é claro, a torcida!

Você também está sentindo esse “cheirinho”? Ouça!

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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Palpites OddsShark: 27ª rodada do Brasileirão

DPF Entrevista: Felipe Surian, treinador do Volta Redonda

 

A Série D do futebol brasileiro já está se encaminhando para a definição de seu campeão. Com os acessos determinados, a Terceira Divisão do futebol brasileiro contará com as presenças de Moto Clube, São Bento, CSA e Volta Redonda. Os dois últimos são os finalistas e decidem o título da competição. Treinado pelo jovem Felipe Surian, de 34 anos, o Voltaço chega invicto à final e pode conquistar um título inédito.

Foto: Volta Redonda Oficial

Foto: Volta Redonda Oficial

Homenageado pela diretoria do clube, que reconhece seu excepcional trabalho, o juiz-forano Surian vai se firmando um dos bons nomes para o futuro do futebol nacional, já tendo também passado por Anápolis-GO, Caldense-MG, Tupi-MG (com o qual conseguiu o acesso à Serie C, em 2013) e Villa Nova-MG e conquistando a Taça Rio deste ano com o clube aurinegro.

Dirigindo a equipe fluminense desde o final de 2015, o comandante tem respeitáveis 62,63% de aproveitamento, com 17 vitórias, 11 empates e apenas cinco derrotas. Desde sua estreia, quando venceu o Fluminense por 3×1, o técnico já dava mostras de que estava trabalhando no sentido certo. Vale mencionar também que o clube chegou a vencer o Flamengo na Taça Guanabara e ameaçar a classificação dos quatro grandes às semifinais da competição. Hoje com 17 jogos de invencibilidade na temporada, o Voltaço vive momento brilhante.

Foto: Felipe Surian/ Arquivo Pessoal

Foto: Felipe Surian/ Arquivo Pessoal

Buscando entender melhor as razões que justificam tal ocorrência, o DPF conversou com o técnico Felipe Surian, que falou sobre sua carreira e a ótima fase que vive no Volta Redonda.

Wladimir Dias (DPF): Em primeiro lugar, gostaria de saber de onde surgiu a vontade e o interesse em se tornar treinador de futebol e como você enxerga o desafio que é o mercado brasileiro, muitas vezes apontado como “fechado”, sempre circulando em torno dos mesmos nomes.

Felipe Surian: Eu fui atleta profissional durante 10 anos, só que tive que parar precocemente, com 27 anos, com um problema de coluna, hérnia de disco. Tendo que parar de jogar, ingressei na faculdade de educação física com o desejo de continuar no futebol e como sempre tive o “tom” de liderança por onde passei, a parte técnica foi a área em que mais me encaixei. Comecei como auxiliar, trabalhei cinco anos como auxiliar e hoje vou terminar o meu quarto ano como treinador. Esse é o meu segundo acesso nacional, tive um título esse ano, da Taça Rio, aqui no Volta Redonda e agora vou buscar o título brasileiro.

Falando agora dos treinadores, não acho que seja um ciclo vicioso. É às vezes fechado e falta oportunidade de acreditar em valores novos, não só (por parte) dos diretores, mas também da imprensa em geral. Falta acreditar que tem espaço para ideias novas, para novos conhecimentos e novos profissionais. Falta um pouquinho de oportunidade, mas isso tem mudado bastante e em breve acho que vamos ter novos nomes nesse mercado de nível de Série A. Acredito que vá haver uma reciclada também.

Foto: Volta Redonda Oficial

Foto: Volta Redonda Oficial

WD: Quando aceitou o cargo de treinador do Volta Redonda, você imaginava a obtenção de tanto êxito, com destaque no Estadual e o acesso, invicto, à Série C? Até que ponto a experiência do acesso com o Tupi em 2013, o ajudou nessa nova trajetória?

FS: Eu tenho me preparado para onde chegar mostrar minha filosofia de trabalho, meu método de trabalho, e fazer com que a minha equipe vença. Cheguei a um estado diferente, onde eu ainda não tinha trabalhado, mas já conhecia bastante, por morar próximo ao Rio. Então, acompanhava e sabia que quando tivesse a oportunidade eu teria condições de fazer uma eventual busca por títulos. Sei que combater as equipes grandes é mais difícil, mas mesmo assim fizemos bons jogos, vencemos o Fluminense, vencemos o Flamengo, empatamos com o Vasco em São Januário e foi bacana.

Se eu esperava esse êxito? Eu não esperava, mas me preparei para isso e propus ao meu grupo acreditar no trabalho e fazer com que eles jogassem dentro daquilo que era o meu conhecimento. Por ser o primeiro ano foi bacana. Essa invencibilidade também, é fruto do mesmo trabalho, da manutenção do estadual e a busca incessante pelo aperfeiçoamento. Eu passo para os atletas: o próximo jogo tem sempre que ser melhor do que o passado, o treino de hoje tem que ser sempre melhor do que o de ontem. A nossa vida tem que ser assim, não só no futebol.

Quanto à experiência que tive no Tupi, não foi só a de 2013 com o acesso. Esse é o meu terceiro acesso, já fui campeão brasileiro em 2011, também com o Tupi, só que eu ainda era auxiliar. Esse está sendo meu terceiro acesso e como já tive muitas experiências passadas, vividas na competição, dentro série D, pude ajudar nesse trajeto também.

Foto: Pedro Borges / Volta Redonda Oficial

Foto: Pedro Borges / Volta Redonda Oficial

WD: Você acredita na definição de um estilo de jogo próprio, pessoal, ou interpreta que a opção por uma ou outra forma de jogar depende necessariamente do elenco que se tem nas mãos?

FS: Eu tenho um estilo, gosto de, quando eu posso, montar o grupo, como fiz aqui (no Volta Redonda), gosto de fazê-lo conforme o meu estilo de trabalho. Agora, quando você chega a uma outra equipe, dando um exemplo, chega durante uma competição, e chegando lá você não tem jogadores que vão ao encontro do seu estilo, eu acho que tudo tem que ser maleável, você tem que saber jogar com outras peças.

WD: Pela sua pouca idade, imagino que já tenha treinado jogadores mais velhos que você. Em sua opinião, a idade é uma barreira para o trabalho de um treinador jovem no futebol brasileiro?

FS: Já treinei, tive a experiência em 2013, em nosso acesso com o Tupi. Meu atacante tinha 38 anos, foi artilheiro da competição. Aqui, esse ano, tinha o Lopes, ex-Palmeiras, Lopes Tigrão, também com 36 ou 37, salvo engano, e não vejo dificuldade alguma ou barreira. Ainda não tive nenhum problema, porque acho que o que vale é o respeito, independente da idade, se é criança, jovem, adulto, ou velho. Quando você respeita a pessoa independente de cor, idade, condição social, acho que o respeito é recíproco. Não senti barreira alguma.

Foto: Nina Abreu/ Federação Mineira de Futebol | No Tupi, Surian treinou o experiente Ademilson, á época com 38 anos

Foto: Nina Abreu/ Federação Mineira de Futebol | No Tupi, Surian treinou o experiente Ademilson, à época com 38 anos

WD: Na condição de técnico, como você enxerga a opção feita pela CBF pela contratação de Dunga após a Copa do Mundo e a recente troca, com a chegada de Tite?

FS: A escolha do Dunga acho que foi mais pela liderança dele, quando jogava também era líder, por ser uma pessoa séria. Acredito que foi nesse sentido, optaram por essa qualidade dele. Já o Tite agrega mais qualidade no sentido de experiência profissional, nos últimos anos ele tem tido êxito nos seus trabalhos.

WD: Muito se fala que os treinadores têm pouco tempo para trabalhar no Brasil e que os resultados precisam ser imediatos. Corroborando esse entendimento, temos exemplos de trabalhos de longo prazo que tiveram sucesso, como os de Londrina-PR e Brasil-RS. Você tem planos para construir um trabalho longevo no Volta Redonda?

FS: Infelizmente, no Brasil você tem a questão do resultado, os dirigentes não têm muita paciência. Mas eu sou a favor da manutenção e já vou completar um ano aqui em Volta Redonda. Tenho um projeto pessoal e se for ao encontro do projeto do clube, eu prefiro permanecer.

Foto: Volta Redonda Oficial

Foto: Volta Redonda Oficial

WD: Como se deu o processo de remontagem do elenco após o Carioca, com a perda de algumas peças e a chegada de outras?

FS: Eu procurei trazer as peças dentro da minha filosofia, do meu propósito de trabalho, método de trabalho. É muito complicado, porque no estadual (o time) já estava encaixado, mas conseguimos trazer peças interessantes e que se encaixaram bem dentro dessa metodologia, estamos invictos e vamos tentar manter a invencibilidade.

WD: Qual é seu grande objetivo como treinador?

FS: Meu principal objetivo é poder passar para os atletas a consciência de que o futebol não se joga só com a bola, ele também se joga sem a bola. Infelizmente, no Brasil houve determinadas épocas em que se falava que o jogador brasileiro era o melhor do mundo e que só as jogadas individuais resolveriam. Hoje, vemos que não é só isso. Meu principal objetivo é fazer com que minha equipe jogue um futebol bonito, coletiva e individualmente falando, mas também organizado sem a bola. Meu principal objetivo é fazer com que as minhas equipes se mostrem bem organizadas, com ou sem a bola.

É claro, se for a questão de clubes, meu objetivo principal é trabalhar na Série A e também no exterior.

Foto: Volta Redonda Oficial

Foto: Volta Redonda Oficial

WD: A que você atribui todo o sucesso obtido nesta temporada? Como você vê esse êxito em relação ao futebol do interior do Rio de Janeiro, que já teve forças emergentes como o Duque de Caxias e o Macaé, mas sofre hoje com a pouca e fraca representação nacional?

FS: O futebol, para dar certo, tem que ter tudo alinhado, a comissão técnica, a diretoria, os jogadores. Acho que o sucesso foi aí, conseguimos formar aqui um grupo bom de trabalho, a comissão técnica também muito boa e a diretoria abraçou a ideia. Quando você tem correntes que às vezes duvidam ou vão contra a sua metodologia atrapalha muito, então acredito que o sucesso seja esse, todos pensando no mesmo sentido.

Com relação ao futebol aqui no Rio de Janeiro, existem (casos de clubes), como o Duque de Caxias e o Macaé, que estiveram na Série B e hoje, infelizmente, não estão mais. Acho que tudo é planejamento, não adianta você só chegar. De qual forma você chegou? Você planejou? Quando você planeja, chega forte, quando não planeja, você até chega, mas aquilo se vai. Acho que tudo na vida é planejamento, que é o que a gente tem feito aqui. Tenho certeza de que esses clubes que estiveram lá e não estão mais, estão planejando voltar. Esperamos que todos estejam fortes.

Foto: Volta Redonda Oficial

Foto: Volta Redonda Oficial

WD: Do ponto de vista tático, o que você considera ser o fator preponderante entre o sucesso e o fracasso no futebol?

FS: O mais difícil para um grupo de jogadores é ele entender o que você pensa de esquema tático, realizar aquilo que é passado a ele nos treinamentos e fazer com que nos jogos isso aconteça. Não adianta muitos treinadores, até amigos meus, falarem muito em futebol europeu, Barcelona, Manchester United, Manchester City, não adianta você ficar no seu conhecimento.

O preponderante é passar o que você conhece da forma mais clara e os atletas assimilarem. Não adianta nada não saber expressar, passar isso aos atletas. É como um professor de faculdade que sabe muita coisa, mas os alunos dele não o acompanham. O sucesso é fazer o seu conteúdo, o seu conhecimento, realmente virar uma prática para o grupo dos atletas.

WD: Muito se fala de que os técnicos brasileiros ainda estão muito atrás dos europeus e também de outros sul-americanos. Você concorda com essa análise? Se sim, qual é o caminho para a evolução?

FS: Eu acho que não, atrás não. Temos bons treinadores no Brasil, tem bons (nomes) chegando no mercado. Mas, acredito que a dificuldade na Seleção Brasileira no Mundial, não só nos alertou quanto aos atletas, mas também quanto a nossa capacitação de técnicos, a nossa orientação técnica. A reciclagem tem que existir, o conhecimento não pode parar, tenho essa filosofia comigo. Você tem que buscar se aperfeiçoar, melhorar, buscar conhecimento. Tenho certeza de que as coisas vão fluir no Brasil. Já temos hoje a Série A com bons jogos, boas equipes, tática e tecnicamente falando, isso se deve à busca do conhecimento.

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domingo, 18 de setembro de 2016

O que fizeram com você, Portuguesa?

Foto: futeboldecampo.net - A Lusa foi da Série A à D em três anos

Foto: futeboldecampo.net – A Lusa foi da Série A à D em três anos

O que fizeram com você, Portuguesa? O que fizeram com você? Lembro das primeiras vezes em que nos encontramos. Eu tinha cinco ou seis anos e vestia uma camisa sua que ia quase até aos joelhos.

Confesso que naquela época pouco me importava o que acontecia no gramado. Estava mais interessado, junto com outras crianças, em transformar copos plásticos vazios em bolas, correndo para cima e para baixo na geral atrás dos bancos de reservas do Canindé.

O tempo passou e começamos a ficar mais íntimos. Recorda-se de 1996? Vem na memória meu pai chorando em frente à televisão. E eu, na sabedoria dos meus oito anos de idade, disse para ele não se preocupar, que ano que vem estaríamos ali de novo.

E não é que quase voltamos? Em 97 ficamos no quadrangular semifinal. No ano seguinte, perdemos na semifinal para o Cruzeiro. Que saudade do Canindé naquele dia. Não cabia mais ninguém. Faltou pouco para voltarmos à final e acertarmos aquela conta pendente com o Corinthians. Sim, por causa do Castrilli. Mas deixa para lá. Temos outras coisas para lamentar.

Eu acho que foi ali aonde tudo desandou. Nessa ânsia de sempre bater na trave e não ser campeão, começaram a gastar muito, dinheiro que você não tinha. E o pior, sem saber gastá-lo direito.

Aí começou uma bola de neve. Dívidas tributárias e uma série de bombas trabalhistas. Não é difícil entender porque hoje você deve mais de R$200 milhões. O complicado é aceitar um valor desses.

Outro problema é o que tempo passou, o mundo se modernizou e você não. Continuou com aquele velho modelo de gestão, aquela politicagem. Os “grand´omens” não quiseram te profissionalizar. É difícil aceitar isso, mas o tempo passa. Os miúdos de hoje não querem mais ouvir a Amália Rodrigues. Eles preferem Xutos & Pontapés.

Foto: Acervo da Lusa - Em 1973, a Portuguesa dividiu a taça com o Santos de Pelé

Foto: Acervo da Lusa – Em 1973, a Portuguesa dividiu a taça com o Santos de Pelé

Nos últimos anos você já tinha mais aquela mesma força do passado. Aliás, torcer para você é, de alguma forma, sentir saudade de times que você nunca viu jogar, seja o campeão paulista em 1973 ou o esquadrão da década de 1950, que conquistou dois Rio-São Paulo (quando ele era o principal torneio do país) e a Tri Fita Azul. Saudade, uma palavra que só existe em nosso idioma e que talvez tenha como morada o Canindé…

Mesmo assim até que tivemos bons momentos. E a Barcelusa? Na segunda divisão você conseguiu encantar a todos com um bom futebol. Pensei que ali teríamos uma nova era. E isso só foi há cinco anos.

De lá para cá tanta coisa aconteceu. Começando por aquele “caso Héverton”. Nem gosto de lembrar disso. Me recordo que o promotor Roberto Senise (aliás, você tem notícias dele?) disse que não foi erro administrativo.

Alguém, seja funcionário ou dirigente, te sabotou. E a lógica é simples, se vendeu é porque alguém comprou, não é ? Você é vítima nessa história. A única vítima, por sinal. Todos os outros estão aí, tocando sua vida, jogando a Série A…

Mas não é desculpa para explicar o que está acontecendo. Você poderia muito bem ter jogado a Série B e voltado na bola. Mas, para variar, foi mal administrada. O Ilídio Lico, que assumiu a presidência porque fez um acordo com o grupo do Da Lupa, te fez sair dos trilhos. Te derrubou no Paulista e para a Série C do Brasileiro.

Foto: Estadão - Torcida da Lusa protesta contra o tapetão na Av. Paulista

Foto: Estadão – Após rebaixamento no STJD, torcida da Lusa protesta na Av. Paulista

Ele pediu as contas em 2015, assumiu outro presidente, que também deixou o cargo um ano depois, e quem assumiu? O mesmo grupo político do Lico, dessa vez liderado pelo José Luiz. Como isso aconteceu? Parece que voltaram para terminar o serviço. Te derrubaram novamente, dessa vez para a quarta divisão!

Sinceramente, passa um filme na cabeça. Dá medo do que pode acontecer no futuro. Ainda tem esse leilão do terreno pela frente. Se não conseguirem adiar ou encontrar uma construtora para ser parceira e bancar o negócio, você pode ficar sem casa a partir de novembro.

Lusa, você tem solução. É difícil, há um longo caminho pela frente e é preciso ter gente séria cuidando de você. Mas você não morreu. Tá doente, tá na UTI, mas tem jeito.

É preciso encontrar alguém que queira ser parceiro e te ajude a salvar o terreno. Com esse dinheiro você negocia as dívidas. Não precisa vender o Canindé. Vira sócia de uma construtora ou dá a concessão do terreno por alguns anos. Com essa receita fixa você administra o clube e arruma a casa.

Foto: Divulgação/Portuguesa - Torcedor luso sonha com dias melhores

Foto: Divulgação/Portuguesa – Torcedor luso sonha com dias melhores

Abre mão do clube social. É chato, eu sei. Mas vai o anel e fica o dedo. Deixa até derrubarem o estádio, mas tem que construir outro, viu ? Já imaginou a gente com um estádio novinho em folha? Pode até ser desses modernos, mas deixa um espaço para eu e uma parte do pessoal assistir ao jogo em pé, como de costume.

Falando em jogo, agora só em 2017, hein? Acabou o ano para você. E que ano… Bem que esse pessoal da diretoria poderia antecipar as eleições. Para que esperar até dezembro? Deixa um pessoal novo entrar e tentar arrumar as coisas. Com eles não deu certo mesmo…

Bom, acho que é isso. Tem muita gente chateada com o que aconteceu. Mas fica tranquila, o pessoal não vai te abandonar, não. Somos poucos, mas estaremos lá quando a próxima temporada começar.

Enquanto houver uma camisa verde-encarnada em campo, haverá esperança…

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Roger Machado e as asas de cera tricolores

Naufragou mais uma nau do futebol brasileiro. Porém não falamos aqui das já fadadas, dos poços já secos, não falamos de qualquer: falamos, sem dúvida, de uma promissora. Trata-se aqui das velas de Roger Machado, voltando em cor escura do labirinto do Minotauro. De Camões jogando-se ao mar atrás dos Lusíadas. De Dédalo assistindo ao triste fim da outrora auspiciosa aventura de seu filho Ícaro.

É triste a retirada do enxadrista gaúcho, tanto aos ares do futebol brasileiro quanto às esperanças gremistas. Roger fora o vislumbre de uma luz na masmorra da garra tricolor. Explica-se: há anos cultiva orgulhosamente o torcedor gremista um inconfundível estilo (outros aqui poderiam chamar de alma). Suas raízes estão impetuosamente fincadas na longínqua década de 90, símbolo de um esquadrão tão furioso quanto eficiente.

Triturava no ataque e na defesa, sem dó, relegado aos árbitros que terminam goleadas sem acréscimos. Infelizes eram os contrários, que cabisbaixamente regressavam aos seus redutos. Muitas vezes portando não apenas o vexame da derrota, mas também alguns olhos roxos e fraturas expostas.

Se por um lado a faceirice do diabo loiro foi escanteada, as solas esmerilhadas do lenhador são louvadas. Como qualquer outro altar do gritante machismo que tão infrutiferamente acompanha o esporte bretão. Não que tal atleta não fosse dono de destreza impecável. No entanto se perpetuou a glória campal e uma que outra voadora desferida. Eventualmente, o lugar-comum tricolor passou a ser, ano a ano, uma variável do inglês KICK-N-RUN (aqui livremente traduzida por BATE E CORRE, em afronta à já estabelecida “chuta e corre” dos dicionários em descontexto com a versão gaudéria do mesmo), que não os trouxe mais do que penúrias.

E assim, presos ao seu próprio ideal do que em outros tempos fora o futebol, os gremistas aguardavam, esperançosos, alguém que os sacasse dessa masmorra. Através dos verões, aferrou-se o prisioneiro cada vez mais às algemas que outrora o alçavam ao posto-mór das dinastias do futebol brasileiro. Como uma legítima síndrome de Estocolmo, o acometido acarinhou-se, e, permitam a hipérbole, apaixonou-se pelo peso dos próprios grilhões.

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Insisto em lançar mão dos gregos, que já falaram tudo. Depois de construir o imbatível labirinto de Creta, Dédalo fora aprisionado na ilha. Sem condições de escape, tendo apenas consigo o seu filho, Ícaro, quem jamais havia visto qualquer coisa senão as lúgubres pedras daquela doméstica masmorra. Confiante na sua qualidade de maior inventor da Grécia antiga, Dédalo inovou e elaborou uma saída que nenhum cretense especularia. Estando água e terra bloqueadas, voaria como um pássaro. Construiu para si e para o herdeiro asas de cera, sobra de velas e penas, e, exitoso, lançou-se à fuga. Os prazeres da analogia. Mesmo com o Minotauro há anos a sete palmos do chão, ainda se orgulhava o Grêmio de suas peripécias passadas. Esquecendo que o labirinto era isso: um grandiosíssimo mausoléu repleto de nada.

Leia mais: O Grêmio de Roger e sua busca pelo protagonismo


 Roger havia conseguido dar novos ares às ambições tricolores, da prisão ao voo livre. Com um intento de pós-modernismo futebolístico (visto por muitos como ATENTADO) havia esperanças. Existia algo no horizonte além da utopia, apesar de manobras errôneas aqui ou acolá.

Porém, como tudo somente termina quando o tio apita, a glória de Dédalo virou tragédia. Ícaro ignorou as recomendações paternas – estavam proibidos o voar perto ao sol ou ao mar, devido à fragilidade das asas de cera – e sucumbiu. Tal qual Dédalo, incapaz de controlar Ícaro, Roger viu seu projeto, outrora tão perto do sol, afundar nas profundezas. E ruiu tudo em apenas um mês. Mesmo com tamanho baque, deuses antigos e novos não terão propriedade para apontar os motivos da surpreendente saída. Especulo: é de se imaginar que, Roger, comendo na mesma mesa que Dédalo, seja um perfeccionista. Do vôo livre ao não atravessar de uma ponte, muito deve-se-lhe ter passado pela cabeça.

Pisa Dédalo em terra firme, seu filho relegado ao passado. Segue Roger em frente, livre, olhos no futuro. Futuro que certamente lhe guarda as glórias que não alcançou no quintal de casa. A ele, toda a sorte. Ao Grêmio, resta a pergunta: retorna-se ao passado tão desatualizado? Volta-se à masmorra, com tensão fotofóbica, ou segue-se buscando, sem medo da luz, a terra firme?

Dir-nos-ão os próximos capítulos desta tão famigerada epopeia gremista.

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sábado, 17 de setembro de 2016

O caminho até a Rússia: começa a era Tite

Finalmente Tite foi apontado como treinador da seleção brasileira. Chega com sensação geral de ser o único de sua geração com capacidade devolver o alto desempenho a seleção. Sua primeira convocação passou longe de ser unanime, mas apontou para as ideias que marcaram a carreira do técnico bi campeão brasileiro, campeão da Libertadores e campeão Mundial a frente do Corinthians.

 

Leia mais: DPF Recomenda “Tite”

 

Tite iniciou sua trajetória na seleção numa espécie de “batismo de fogo” contra Equador e Colômbia. Não é fácil enfrentar a promissora seleção do Equador, que recebeu o Brasil na vice liderança na altitude de Quito. Muito menos bater de frente com o Cafeteros de José Pekerman, liderados por James Rodriguez. Nos dois duros embates, em sua estreia no comando da Canarinho, Tite manteve a estrutura e as ideias de jogo, dando a seleção algum padrão coletivo. Isso era totalmente inexistente na era Dunga.

O 4-1-4-1 da seleção brasileira no comando de Tite - Reprodução: SporTV

O 4-1-4-1 da seleção brasileira no comando de Tite – Reprodução: SporTV

Na estrutura de campo, o mesmo 4-1-4-1 que fez muito sucesso no último brasileirão.

 

Leia mais: O competente e organizado Corinthians de Tite

 

A frente da defesa, Casemiro dominou todo o espaço central. O voltante do Real Madrid se destacou com 13 desarmes nos dois jogos. Muito mais do que somados os desarmes de toda linha defensiva (Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Marcelo).

Foi o grande responsável por bater os craques adversários e dar menos trabalho a dupla de zaga.

Ranking de desarmes contra Equador e Colômbia

  • Casemiro – 13
  • Renato Augusto – 5
  • Daniel Alves – 4
  • Paulinho – 2
  • Marcelo – 2
  • Marquinhos – 1
  • Miranda – 1

Como interiores, peças que jogam por dentro do meio campo, Paulinho e Renato Augusto trabalharam como pensa o comandante conceitualmente. Renato mais próximo de Casemiro, e por vezes até atrás dele para a saída e transição com posse de bola. Paulinho com mais projeção, pisando o terço final do campo. Chegando mais sem bola para receber, arrematar ou ajudar na criação mais perto do gol.

Renato Augusto e Paulinho, os meias centrais de Tite. Um para distribuir o jogo e o outro para chegar no ataque para finalizar as jogadas. (Créditos: Reprodução DPF. Fotos de Lucas Figueiredo/CBF)

Renato Augusto e Paulinho, os meias centrais de Tite. Um para distribuir o jogo e o outro para chegar no ataque para finalizar as jogadas.
(Créditos: Reprodução DPF. Fotos de Lucas Figueiredo/CBF)

Um para a saída e transição com bola e outro para o avanço e a presença no terço final.

Ranking de passes contra Equador e Colômbia

  • Marcelo – 138 passes certos (7 errados)
  • Renato Augusto – 126 passes certos (10 errados)
  • Daniel Alves – 111 passes certos (13 errados
  • Casemiro – 103 passes certos (8 errados)
  • Paulinho – 74 passes certos (6 errados

No trio ofensivo, a mecânica de Neymar, Gabriel Jesus e Willian foi bem dinâmica.

O atacante do Palmeiras brilhou de forma mais intensa no primeiro jogo, quando sofreu um pênalti e marcou dois bonitos gols. Do comando do ataque, abriu espaço para infiltrações e em alguns momentos até inverteu posição com o camisa dez.

O atacante do Barcelona trabalhou da ponta para dentro, de forma diferente da que atuava com Dunga. Neymar atuou de forma mais semelhante com a seleção olímpica, quando foi o homem mais centralizado do meio campo. Partindo do lado, Neymar conseguiu marcar o gol da vitória contra a Colômbia, além da assistência para Miranda.

Willian foi o que menos brilhou do ponto de vista individual, mas coletivamente foi importante. Auxiliando no corredor direito na hora de marcar e abrindo o setor para o apoio de Daniel Alves com incursões ofensivas pra dentro do campo em combinações com Paulinho.

Ranking de finalizações contra Equador e Colômbia

  • Neymar – 4 finalizações certas (4 finalizações erradas)
  • Gabriel Jesus – 3 finalizações certas (3 finalizações erradas)
  • Willian – 0 finalizações certas (1 finalização errada)
Dinâmica ofensiva, com pontas por dentro, ultrapassagem dos laterais e um dos volantes pisando a área. Renato coordena transição ao lado de Casemiro - Reprodução: SporTV

Dinâmica ofensiva, com pontas por dentro, ultrapassagem dos laterais e um dos volantes pisando a área. Renato coordena transição ao lado de Casemiro – Reprodução: SporTV

Do banco, Coutinho, Giuliano e Taison participaram.

O meia do Liverpool foi que mais se destacou, pois entrou em momentos chave de ambos os confrontos. Giuliano também foi bem quando chamado na partida contra a Colômbia. Já Taison, entrou nos minutos finais, mas confirmou que Tite pensa nele como “9” para a sequência do trabalho.

 

Leia mais: O Brasil de Tite terá centroavante?

 

Saldo inicial do Brasil de Tite

Estrategicamente, foi possível ver um time um pouco mais compacto. Claro que com algumas dificuldades, naturais pelo período de adaptação. Também o jogo apoiado, tão citado por Tite, que nada mais é do que aproximação em todos os lados do campo, facilitando as transições e criando triângulos para trocar passes.

Saída brasileira desenhando triângulos imaginários - muito vistos nos times de Guardiola, sem qualquer comparação. Jogo apoiado, facilidade de transição e troca de passes. Senso coletivo - Reprodução: SporTV

Saída brasileira desenhando triângulos imaginários – muito vistos nos times de Guardiola, sem qualquer comparação. Jogo apoiado, facilidade de transição e troca de passes. Senso coletivo – Reprodução: SporTV

Adquirir algum senso coletivo, depois do abismo deixado por Dunga, foi o grande mérito da seleção brasileira nas mãos de Tite. O horizonte é o melhor dos possíveis, pois a cada reunião com treinos e jogos, fará do Brasil um time mais pronto para os desafios que virão.

Siga acompanhando conosco aqui no Caminho até a Rússia!

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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

É preciso voltar a ser Porto

Foto: Mirror - André Silva lamenta chance perdida diante do Copenhague

Foto: Mirror – André Silva lamenta chance perdida diante do Copenhague

O torcedor do Porto é um mal acostumado por natureza. Desde que Jorge Nuno Pinto da Costa chegou à presidência do clube (cargo que ocupa até hoje), em 1982, o time do norte de Portugal conquistou 58 títulos, entre eles dois Mundiais de Clubes, duas UEFA Champions League e duas Europa League. É o maior vencedor do futebol português neste período e o único a conseguir levantar taças além das fronteiras da terra de Camões.

Por isso o atual momento portista incomoda. Os Dragões, que não levantam uma taça desde 2013, vivem o maior jejum da “era Pinto da Costa”, e o início desta temporada já acendeu o sinal amarelo.

Na Liga Portuguesa o Porto ocupa o quarto lugar, com três vitórias e uma derrota, sofrida no clássico com o Sporting, em Alvalade. Já na Champions, um tropeço logo na estreia pela fase de grupos, que terminou com o empate em 1 a 1 com o Copenhague, no Dragão.

Além dos resultados, preocupa o fraco desempenho. O time de Nuno Espírito Santo sofre para armar jogadas. Com uma criação quase nula, aposta nas bolas alçadas na área. Em meio à dificuldade ofensiva diante dos dinamarqueses, mesmo com um homem a mais, o treinador trocou no segundo tempo o 4-2-3-1 com Óliver Torres na armação por um 4-4-2 com André Silva e o grandalhão Depoitre no ataque. O resultado? Uma falsa pressão, com bolas lançadas a todo o tempo para a área adversária.

A impressão é que se trata de um time montado para jogar nos contra-ataques, como aconteceu diante da Roma, no Olímpico, pelo Playoff da UEFA Champions League. Mas é preciso ter repertório ofensivo e saber propor o jogo, seja no campeonato local, repleto de times que se fecham quando encaram um dos três grandes, ou no grupo europeu, aonde os portugueses têm a camisa mais pesada, embora seja preciso ressaltar a “aventura continental” do Leicester.

Nem a defesa passa ilesa neste começo de temporada. Os zagueiros Felipe, contratado junto ao Corinthians, e Marcano ainda não passam a segurança necessária. O experiente Casillas, assim como em 2015/16, segue com as suas “escorregadas”.

Foto: Sapo.pt - Casillas não vive seus melhores dias no Dragão

Foto: Sapo.pt – Casillas não vive seus melhores dias no Dragão

Mas os problemas portistas vão além das quatro linhas. O clube reforçou mal um elenco que esteve abaixo da expectativa na última temporada. As principais contratações foram os zagueiros Felipe e Boly, o lateral esquerdo Alex Teles, que veio para uma função que já conta com Layun (e que o Porto pagou 6 milhões de euros ao Watford para comprá-lo em definitivo), Depoitre, Óliver Torres e Diego Jota (ambos emprestados pelo Atlético de Madrid).

O Porto investiu 29 milhões de euros e fez apenas 10 milhões de receita com as saídas de Maicon (São Paulo), Aboubakar (Besiktas-TUR) e Ghilas (Gaziantespor-TUR). Um déficit de 19 milhões de euros que não se traduziu em uma melhora efetiva do plantel. Mais do que isso, mostrou uma mudança de perfil no mercado de transferências. O clube luso sempre foi conhecido (e foi vitorioso assim) por contratar bons jogadores sul-americanos pagando pouco e os vendendo por muito. Agora investe pesado e não consegue retorno.

O mau momento já fez uma vítima. Antero Henrique, homem forte do futebol desde 2005, entregou o cargo no começo deste mês. Nem mesmo Pinto da Costa, uma lenda no clube azul e branco, passa batido pelas críticas. Há quem acredite que o dirigente de 78 anos já não tem mais o mesmo “pique” de antes.

Foto: UEFA - Nuno inicia sob pressão o trabalho no Porto

Foto: UEFA – Nuno inicia sob pressão o trabalho no Porto

Nuno Espírito Santos está sob pressão, principalmente com André Villas Boas, portista declarado, à disposição no mercado. AVB, inclusive, usou as mídias sociais nesta semana para reforçar o sentimento pela equipe. Postou fotos dos seus cartões de sócio desde criança até os dias de hoje.

Nuno tem como desafio reconstruir uma equipe que parece ter perdido a sua essência. Mais do que ganhar jogos, é preciso voltar a ser Porto…

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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Imigrantes 046 | Sexo, drogas e futebol

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Afinal a quem interessa a vida fora de campo dos nossos jogadores? Interessa ao clube que banca o salário e deve exigir prudência? Interessa aos torcedores que fazem todos os esforços possíveis pra apoiar dentro de campo aquele jogador que pode não está se importando com o clube? Interessa aos paparazzi e certos jornalistas que fazem dinheiro com os escândalos? Se prepare, pois nesta edição falaremos sobre sexo, drogas e futebol.

Nesse Imigrantes da Bola 046, discutimos quem é atingido ou não pelos excessos dos jogadores, e se deve haver um limite pra preocuparmos com a vida privada dos nossos ídolos. Para isso, Felipe Simonetti, Marcelo Fadul, Gabriela Troian e Diego Maia (Vem pro Meu Mundo) se reuniram e tiveram um papo sério, analítico, mas, é claro, descontraído!

Quais os limites da saideira? Ouça!

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As escolhas de Conte e os primeiros traços do Chelsea

Antonio Conte chegou ao Chelsea para arrumar a casa depois de uma temporada terrível. A 10ª colocação não coincidia com o estatuto, poderio financeiro e, principalmente, elenco do time londrino. Até por isso Conte não fez grandes mudanças na equipe. Kanté é a única aquisição que assumiu status de titular instantaneamente, os demais iniciam a temporada como opções de banco. Como era de se esperar, o novo treinador optou pelo caminho do básico e, porque não, pragmático.

Foto: Chelsea FC/Site oficial - Conte chega ao Chelsea para recolocar o time nos trilhos

Foto: Chelsea FC/Site oficial – Conte chega ao Chelsea para recolocar o time nos trilhos

Tradicionalmente o Chelsea se dá bem com treinadores mais conservadores. Foi assim nas três Premier Leagues conquistadas sob o comando de José Mourinho (uma delas com a melhor defesa da história: míseros 15 gols sofridos) e no inacreditável título da Liga dos Campeões com Roberto Di Matteo, também italiano. Sendo assim, é compreensível a opção do clube por Antonio Conte, treinador capacitado, enérgico e com uma sua veia pragmática.

O bom início do Chelsea dá aval e tranquilidade para Conte trabalhar e construir o time a sua maneira. Porém, não esconde algumas deficiências que precisam ser tratadas. São os problemas que o treinador precisa solucionar para manter sua equipe no caminho das vitórias, as escolhas de Conte para o Chelsea.

A principal questão: até onde vai o pragmatismo?

Há 20 anos o Chelsea não fazia uma campanha tão ruim no campeonato inglês, quando foi 11º na temporada 1995/96. Era preciso começar bem para recuperar a confiança e construir algo melhor. O clube, os jogadores e Antonio Conte precisavam disso. Esse cenário torna completamente compreensível a opção por um time pragmático: tem que vencer, não importa como.

Assim, o Chelsea iniciou a temporada no 4-1-4-1 adotando uma composição longe de ser ofensiva. A defesa é a mesma dos últimos anos (Ivanovic, Cahill, Terry e Azpilicueta), agora com Kanté logo a frente; Matic e Oscar completam o trio central de meio-campo; Willian e Hazard são os jogadores de lado; e Diego Costa o único centroavante. A mudança da formação tática não é o problema do novo time, mas sim as características e o comportamento dos jogadores que estão em campo.

Foto: Chelsea FC/Facebook oficial - Conte tem optado por uma postura cautelosa: segurança defensiva e trio de ataque decidindo

Foto: Chelsea FC/Facebook oficial – Conte tem optado por uma postura cautelosa: segurança defensiva e trio de ataque decidindo

O Chelsea não sobe para pressionar o adversário e nem tenta ocupar o campo de ataque. As jogadas procuram sempre os lados do campo, para Willian, Hazard e Diego Costa, que tem aparecido bastante no flanco esquerdo, construírem oportunidades de gol. É bem verdade que há uma solidez defensiva considerável, bem característico de Conte, mas também fica nítida a cautela da equipe, mesmo que não tenha enfrentado nenhum dos grandes até agora. Não à toa o Chelsea marcou vários dos seus gols em transições defensivas ou ofensivas (o que faz muito bem, por sinal), atacando de forma rápida e objetiva.

Se o pragmatismo foi importante para sedimentar um bom início de campeonato, é importante planejar alternativas para dar um passo adiante. Pesando que a maioria dos adversários jogarão fechados contra os Blues, Conte precisa organizar seus atletas para propor o jogo melhor. Para tanto, é preciso ter alguém qualificado comandando as ações da equipe desde o campo defensivo.

Um lugar para Fàbregas

A defesa e o trio de meio-campo que iniciaram a temporada não é um grupo de jogadores dos mais técnicos. Kanté é excepcional defensivamente, mas contribui pouquíssimo na construção das jogadas. Matic é alto, forte e até tem qualidade nos passes curtos, mas não é o cara que vai levar o time ao ataque. Oscar começou muito bem, mas não contribui tanto para tirar a bola da defesa e leva-la à frente, sendo mais um jogador de terço final do campo.

Com essa composição vimos o Chelsea ter bastante dificuldade para tirar a bola da sua intermediária e avançar no terreno. Muito passe de lado sem objetividade ou velocidade, o que chama o oponente para pressionar e complicar ainda mais a vida dos Blues, como no gol da virada do Swansea. Nesse contexto Fàbregas é imprescindível. O espanhol é capaz de adicionar o passe vertical para superar as linhas de marcação do adversário e fazer a redonda chegar até os jogadores mais adiantados.

Foto: Four Four Two/Stats Zone - Fàbregas contra o Swansea: pouco mais de 15 minutos em campo e 15 passes para a frente. Dois deles (azul claro) resultaram em finalizações

Foto: Four Four Two/Stats Zone – Fàbregas contra o Swansea: pouco mais de 15 minutos em campo e 15 passes para a frente. Dois deles (azul claro) resultaram em finalizações

Fàbregas oferece mais controle e a possibilidade de jogar pelo centro e diminuir o foco exagerado em Hazard e Willian. Isso não quer dizer que o Chelsea deixaria de acionar a dupla (que faz um ótimo início de temporada, vale destacar), pelo contrário, os deixariam em posições ainda melhores para decidirem no último terço do gramado. Para se ter uma ideia, em apenas 26 minutos de Premier League, o camisa 4 deu cinco passes para finalização. Com Cesc em campo o desempenho ofensivo azul tende a crescer.

Por que Kanté, Matic e Oscar?

Se Fàbregas oferece tantas vantagens ao Chelsea, por que Conte tem deixado o espanhol no banco e optado por Kanté, Matic e Oscar? Porque esse trio oferece intensidade, pressão e capacidade de roubar a bola nas transições defensivas. Assim que o Chelsea perde a posse, pressiona com muita agressividade para recuperá-la e atacar de novo rapidamente. Isso ameniza o fato do time não construir bem, já que quando chega no ataque consegue permanecer por mais tempo, não é aquele bate e volta.

O primeiro gol azul na competição nasceu dessa maneira: bola perdida na intermediária ofensiva, imediatamente roubada e pênalti sofrido.

Foto: Chelsea FC/Facebook oficial - Kanté é o símbolo da intensidade do Chelsea 16/17

Foto: Chelsea FC/Facebook oficial – Kanté é o símbolo da intensidade do Chelsea 16/17

Particularmente, Kanté é um monstro nesse momento da partida. Tem muita velocidade, dedicação e pulmão para pressionar incansavelmente o homem da bola ou fechar o passe para as opções próximas. Oscar tem evoluído bastante nesse quesito e, ao lado do companheiro francês, soma 13 desarmes na Premier League. Já Matic e seu 1,94m controla na força física e capacidade de desarme, nem tanto na velocidade.

O outro momento de transição, a ofensiva, também tem nesse trio uma base forte. Roubar a bola para sair em velocidade é algo que o Chelsea tem feito muitíssimo bem. O francês, o brasileiro e o sérvio são os três primeiros do elenco na lista de desarmes e, como o time não pressiona alto, sobra campo para Hazard e Willian puxarem contra-ataques com rapidez, como foi contra o Burnley. Nesse jogo de transições que Antonio Conte tem aplicado com eficácia, Fàbregas ainda está um pouco abaixo do trio. Resta saber se a opção do treinador vai passar pelas transições ou pela organização ofensiva.

Marcos Alonso para dar mais opções

Foto: Chelsea FC/Facebook oficial - Marcos Alonso, o lateral canhoto do elenco que pode ser peça importante no time de Conte

Foto: Chelsea FC/Facebook oficial – Marcos Alonso, o lateral canhoto do elenco que pode ser peça importante no time de Conte

Caso Conte decida por seguir no caminho do jogo de transições, mantendo o atual meio-campo e Fàbregas no banco, uma contratação pouco badalada pode lhe ajudar bastante. O lateral esquerdo/ponta Marcos Alonso não será apenas um reserva, ele pode se tornar peça importante na produção ofensiva blue. Isso porque o novo contratado se difere bastante dos dois laterais titulares da equipe.

Azpilicueta e Ivanovic são destros e não contribuem tanto nos últimos metros do campo. Por característica, o sérvio não faz ultrapassagens para cruzar da linha de fundo. É zagueiro de origem que foi convertido em lateral após chegar à Inglaterra. Já o espanhol joga torto e tende a levar a bola para sua perna boa, consequentemente centralizando o jogo.

Foto: WhoScored - Contra o Burnley, Ivanovic e Azpilicueta tiveram, combinados, 165 toques na bola. Apenas 12 deles nos últimos metros do campo

Foto: WhoScored – Contra o Burnley, Ivanovic e Azpilicueta tiveram, combinados, 165 toques na bola. Apenas 12 deles nos últimos metros do campo (área clareada)

Alonso é canhoto e bastante participativo ofensivamente. Pode dar ao Chelsea a profundidade que muitas vezes falta, especialmente no lado esquerdo, onde Hazard joga cortando para dentro. Com o recém-chegado na esquerda, Azpilicueta pode ser deslocado para a direita e, finalmente, ajudar a esticar o campo. É uma opção para ser pensada com carinho por conta da importância que Conte tem dado ao jogo pelos flancos. Ter dois laterais que podem fazer ultrapassagens e trabalhar com os pontas é uma boa alternativa para ser testada.

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terça-feira, 13 de setembro de 2016

O protagonismo de Robinho

Foto: Bruno Cantini / Atlético Mineiro

Foto: Bruno Cantini / Atlético Mineiro

No início do ano, uma notícia causou especial surpresa no futebol brasileiro. Pela terceira vez em sua carreira, Robinho voltava ao país; pela primeira, no entanto, não representaria a alva camisa santista. Agora enxergando as listras alvinegras do Atlético Mineiro, o atacante carregou consigo dúvidas. Sua malfadada passagem pelo futebol chinês indicava cautela com relação ao momento do jogador. Ainda assim, chegou a um grupo que já contava com bons jogadores e assumiu a titularidade. Hoje, com muitos gols, é a principal figura de um time que luta pelo título do Brasileirão.

Seu início, todavia, não foi fácil. Embora tenha se destacado no Campeonato Mineiro, do qual foi o artilheiro com nove tentos, foi considerado uma das decepções da Copa Libertadores da América. Enfrentando rivais sul-americanos, Robinho encontrou marcações mais duras e passou despercebido, marcando apenas um tento, contra o fraco Melgar.

Foto: Bruno Cantini / Atlético Mineiro

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Dúvidas vieram. Não poderia ser diferente. Por mais que o torcedor atleticano não esperasse ver o Robinho dos primeiros anos e de pedaladas brilhantes com as camisas de Santos e Real Madrid, era aguardado um jogador decisivo e diferenciado. Iniciado o Campeonato Brasileiro, contudo, tudo passou a mudar e o atleta passou a corresponder. 

Como previsto, na maior parte das partidas o atacante tem atuado pela faixa esquerda do ataque. Apesar disso, tem muita liberdade para se movimentar no campo. Os dribles, tão comuns em outros tempos, ainda existem, mas não são frequentes. Por outro lado, sua movimentação ofensiva constante, proposição de tabelas (sobretudo com Douglas Santos, anteriormente, e agora com Fábio Santos), criação de jogadas e ótimo posicionamento para marcar gols o dão destaque.

Foto: Bruno Cantini / Atlético Mineiro

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Talvez se possa pensar no jogador como aquela figura do “segundo atacante”, tão rara nos dias atuais, mas que fez sucesso em famosas duplas de ataque de um passado ainda não esquecido. Em algumas ocasiões, diante da ausência de muitos jogadores, também chegou a ser referência, isolado no ataque. Embora não tenha feito mau papel, também não se destacou em demasia. Seu jogo se sobressai quando pode circular entre a faixa esquerda e a central do ataque.

Foto: Reprodução / Footstats

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Com movimentação muito inteligente e uma visão de jogo que não o caracterizava em outros tempos, tem se apresentado constantemente para o jogo, o que o levou a angariar a confiança de seus companheiros, algo que tem sido fundamental para seu excepcional desempenho recente. Jogo travado? Bola em Robinho, que tem sabido prendê-la quando necessário, encontrado companheiros bem posicionados ou arriscado com êxito ou perigo à baliza rival.

Foto: Bruno Cantini / Atlético Mineiro

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Assim, mesmo tendo a concorrência de prolíficos artilheiros da estirpe de Fred e Lucas Pratto, o camisa 7 é o artilheiro do Galo no ano, com 22 gols em 38 jogos, além de ter criado cinco assistências. No Brasileirão, 63,3% das finalizações que tenta acerta o alvo. Ressalte-se ainda que Robinho já marcou mais vezes que os maiores artilheiros do time nos anos entre 2011 e 2014 e está a um gol da marca de Pratto no ano passado. Vários de seus tentos saíram em partidas difíceis, como os encontros contra Grêmio, Atlético-PR e Coritiba (duas vezes).

Sua importância para o time cresceu ainda mais após a lesão de Juan Cazares, até então o melhor jogador do alvinegro no nacional. Sem um meia de ofício à disposição, coube a Robinho a responsabilidade de liderar a criação da equipe e o atacante cresceu quando o time mais precisou dele, tornando-se protagonista.

Foto: Bruno Cantini / Atlético Mineiro

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É claro, a presença de Robinho acarreta também a necessidade de ajustes defensivos, uma vez que, para potencializar seu desempenho no ataque, é preciso deixá-lo com poucas tarefas na retaguarda e muitas vezes, a despeito da presença de Fred e Pratto, é ele quem fica mais isolado quando o Galo é atacado, com o retorno dos centroavantes. Apesar disso, esse expediente tem tido êxito tão grande que tem se justificado.

Hoje Robinho tem se portado como uma ótima referência para o time, que sabe que pode procurá-lo na maior parte do tempo e confia no desempenho do atacante de 32 anos. Com mostras regulares de talento e criatividade, além de uma eficiência enorme para marcar gols, vem se tornando o principal jogador do Atlético na disputa pelo título brasileiro. A despeito de um início de temporada um pouco irregular, seu ano é muito bom. Suas características mudaram, mas sua capacidade para desequilibrar perdura.

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