quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Marseille x Paris Saint-Germain: uma rivalidade em hibernação

O Olympique de Marseille voltará a vencer o Paris Saint-Germain algum dia? É uma pergunta que parece boba, mas vai ganhando contornos reais a medida que os dois se encontram e o único francês campeão europeu não consegue bater o maior rival. Com o atropelo do último domingo (27) – um 4 a 0 construído ainda no 1º tempo – pela 11ª rodada do Campeonato Francês, já são 20 partidas – ou oito anos – sem que o OM vença o time da capital.

A última vitória sobre o Paris Saint-Germain foi em novembro de 2011, quando ainda era treinado por Didier Deschamps, que futuramente ergueria a Copa do Mundo com a seleção francesa. Era o primeiro confronto entre os dois na era milionária dos parisienses e o Marseille, campeão nacional em 2010, ‘passou o carro’ com uma vitória por 3 a 0 no Vélodrome.

De lá pra cá, o PSG assumiu a dianteira do clássico e venceu 17 dos 20 jogos entre os dois, incluindo os cinco últimos. Hoje, os parisienses dominam o retrospecto geral de Le Classique, com 43 vitórias contra 32 do rival.

Neste meio tempo, o jogo em que o Marseille mais esteve próximo de desbancar o rival foi na temporada 2017/2018, quando vencia o PSG de Neymar até os 48 minutos da etapa final. Edinson Cavani empatou o jogo em 2 a 2 e deu um banho de água gelada nos torcedores que lotaram o Vélodrome.

Apenas a diferença econômica não pode justificar essa disparidade no clássico. Só nesta temporada, Rennes e Stade de Reims já venceram o Paris. O próprio Lyon, que podemos colocar como um time de patamar semelhante ao do OM, bateu o PSG nos últimos anos, inclusive em Paris. Lille, Nantes e até mesmo o Strasbourg derrotaram os parisienses em temporadas recentes. Só o Marseille não.

Isso traz ainda um viés psicológico para os jogadores do OM. Steve Mandanda e Dimitri Payet estavam em campo no domingo e já possuem alguns clássicos no currículo – o goleiro, inclusive, é o jogador com mais Marseille x PSG na história – e certamente incomoda o fardo que o time passa a carregar. Como tranquilizar os menos experientes se eles mesmo estão há anos apanhando?

O fato hoje é que Marseille x PSG virou uma espécie de “não clássico”. Fora das quatro linhas? Ok, segue a rixa entre as duas torcidas, as provocações e até mesmo as confusões que, por vezes, passam do ponto. Agora, dentro de campo, o Paris bate no maior rival como um irmão mais velho incomoda o caçula. Uma humilhação, pode-se dizer sem qualquer hesitação. Vivemos um período de hibernação na rivalidade entre parisienses e marseillais.

Leia Mais: Futebol Francês, por Eduardo Madeira

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Os desafios de Wesley e Joelinton na Premier League

Dois centroavantes brasileiros relativamente pouco conhecidos pelo grande público em seu país natal chegaram à Premier League nesta temporada para liderar os ataques de clubes importantes. Enquanto Wesley Moraes, que havia atuado na base do Itabuna e no Trencin, da Eslováquia, trocou o belga Club Brugge pelo Aston Villa por £22 milhões, Joelinton, de bom início no Sport Recife e ótima passagem pelo alemão Hoffenheim, tornou-se a contratação mais cara da história do Newcastle após transferência de £40 milhões.

Depois de dez rodadas de liga na Inglaterra, ambos precisam evoluir para justificar o investimento, o que é plenamente compreensível levando em conta a mudança de país e o estágio das carreiras de Wesley e Joelinton, de 22 e 23 anos, respectivamente. No entanto, há diferenças claras entre os desafios que eles enfrentam e as perspectivas de longo prazo para os dois atacantes.

Wesley era o centroavante do Club Brugge nas últimas três temporadas. Foi campeão em 2017-18, mas jamais teve números excepcionais na artilharia: no total, foram 38 gols em 130 jogos. No Aston Villa, até agora, as estatísticas sugerem uma boa participação: quatro gols e uma assistência nos dez jogos de Premier League que disputou, sempre como titular (foi substituído em metade das partidas).

O atacante brasileiro faz parte de um grande plano de reestruturação do Villa, que gastou nada menos do que £144 milhões para transformar um elenco de segunda divisão, promovido nos play-offs, num grupo capaz de competir em bom nível na Premier League. Embora sejam sete novos titulares habituais em relação à temporada passada, o time já dá sinais de que acertou mais do que errou na enorme remodelação do plantel.

 

O papel de Wesley não é só marcar gols. Ele também tem sido o oportunista que empurra a bola para as redes, mas a ideia de ter um centroavante de 1.91m, com muita imposição física e capacidade de segurar a bola, é principalmente integrar outros jogadores nos lances de ataque. O Villa tem no elenco meias centrais que se projetam muito, como o também brasileiro Douglas Luiz, Hourihane e o ótimo escocês John McGinn.

Com três gols na liga, McGinn tem mais finalizações por jogo (na verdade, é o quinto colocado de toda a Premier League!) do que o centroavante e muitas vezes precisa do trabalho de pivô exercido pelo brasileiro para ter a chance de avançar e levar perigo à defesa adversária. Mesmo quando em nível abaixo do que pode oferecer, o que já aconteceu em algumas partidas, o brasileiro acaba sendo, por característica, peça importante num time com potencial interessante e bem treinado por Dean Smith, apesar de ocupar a 15ª posição com 11 pontos.

Entre as equipes cujo principal objetivo é a manutenção na Premier League, o Villa provavelmente tem o melhor meio-campo, com o impressionante Marvellous Nakamba (que cada vez mais lembra Idrissa Gueye, que, hoje no PSG, estava no Villa antes de ir para o Everton), Douglas e o próprio McGinn, além do capitão Grealish, que sempre centraliza para participar da construção das jogadas.

 Wesley pode não estar entre os atacantes mais habilidosos do país (para comparar a outro centroavante da liga que passou pelo Villa, Benteke é uma boa referência) e ser contestado pela parte da torcida que prefere o prata-da-casa Keinan Davis. Mas ele foi ao time certo para tentar se estabilizar como centroavante confiável para uma equipe de meio de tabela na Inglaterra. Com muita personalidade (já até concede entrevistas em inglês, vale destacar), o brasileiro transmite autoconfiança e tem ótimas chances de se firmar, potencializando suas qualidades.

Já não se pode afirmar o mesmo sobre Joelinton, que é um atacante mais talentoso. Por enquanto com um gol na Premier League, ele sofre com o isolamento imposto pelo modelo de jogo do técnico Steve Bruce. O Newcastle, hoje na 17ª posição, tem a menor posse de bola do campeonato – apenas 37.9%, inferior até à do Burnley, especialista em competir entregando a posse ao adversário -, é o que menos acerta finalizações no alvo por jogo (2.3) e, com seis gols em dez partidas, tem um ataque superior apenas ao do Watford (a título de comparação, o Aston Villa já marcou 15 vezes).

Outro treinador possivelmente faria a equipe jogar de maneira muito mais positiva tendo um trio de ataque com Almirón (sem confiança agora, mas tecnicamente muito bom), Saint-Maximin e Joelinton, estes últimos substituindo, teoricamente em nível semelhante, Ayoze Pérez e Rondón. O problema é que a outra substituição da última temporada para esta – Rafa Benítez por Steve Bruce – acabou com o clima e as perspectivas em St. James’ Park. Não é que o Newcastle não seja competitivo. O time, que teve suas duas vitórias contra Tottenham e Manchester United, até briga muito e se defende relativamente bem, mas a falta de repertório é agonizante.

A maior vítima individual disso, além de cada torcedor do Newcastle que não aguenta mais o rumo dado ao clube pelo proprietário Mike Ashley, é Joelinton. Com boa mobilidade, força, capacidade de se associar a outros jogadores de ataque e poder de finalização com os dois pés e de cabeça, o brasileiro é flagrantemente subutilizado. O ex-centroavante do Sport não é um Andy Carroll, atualmente reserva dele, para ficar restrito a brigar por bolas longas ou sobras, mas às vezes é o que acontece.

No Hoffenfeim, após duas temporadas emprestado ao Rapid Viena, Joelinton atuava num ataque flexível e era comandado pelo criativo técnico Julian Nagelsmann, hoje no RB Leizpig. Agora precisa se acostumar a um time com posse de bola média 15% abaixo da obtida pela equipe alemã, que finaliza metade dos 18 chutes por jogo do Hoffenheim e impõe um grande sacrifício defensivo a Almirón e Saint-Maximin, que seriam bons parceiros para ele se pudessem se aproximar com mais frequência.

 

Por suas características, Joelinton pode sonhar em jogar num clube com ambições maiores. Mesmo em circunstâncias desfavoráveis, sua atuação no jogo em que marcou o único gol pelo clube, na vitória por 1 a 0 sobre o Tottenham em Londres, mostra que pode haver um atacante completo ali. O problema é que, com 1.5 finalização por jogo e sem ter com quem jogar na maior parte do tempo, ele não melhora seus números e pode acabar perdendo confiança.

A situação dos atacantes brasileiros ilustra muito bem como escolhas certas (ou erradas) podem ser muito importantes no andamento de uma carreira. Ambos têm capacidade para brilhar na Inglaterra em diferentes contextos, mas o caminho de Wesley na Premier League começa mais compatível com o que ele pode oferecer.

Leia Mais: Futebol Inglês, por Daniel dos Santos Leite

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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Quando o inevitável assim se faz: Corinthians Feminino campeão da Libertadores da América

Parecia um daqueles filmes repetidos em que a gente já conhece o final. Corinthians pressionava a Ferroviária como naquela tarde do segundo jogo da final do Campeonato Brasileiro, quando não conseguiu marcar e viu o time de Araraquara levar o título nos pênaltis. E como se ainda estivesse dentro daquela decisão em que os minutos insistiam em correr como lebres para as corintianas e andar feito tartarugas para a Ferroviária, as Guerreiras Grenás se defendiam como dava. Domínio absoluto e nada de gols. Como se o futebol fosse aprontar mais uma vez um daqueles resultados que chamamos de “injustiça” mas no fim trata-se apenas de seguir as regras.

foto: Conmebol oficial – jogadoras de Corinthians e Ferroviária disputam a bola

Nas arquibancadas (ou também nas redes sociais) a expressão corintiana era de quem parecia estar de volta ao pesadelo, ao fantasma daquela derrota nos pênaltis, as angustiantes bolas que iam para fora ou terminavam nas mãos de Luciana, goleira grená. O grito entalado na garganta sufocava cada vez mais. Era impossível não imaginar que aquele cenário se repetiria, que o título iria mais uma vez para os pênaltis e que o melhor time de Futebol Feminino da América do Sul seria parado novamente.

foto: Conmebol oficial – a goleira Luciana foi o principal nome da Ferroviária na partida

Gol. Anulado. Tamires abriu o placar na primeira etapa e veio o alívio alvinegro, segundos depois seguido de raiva. Bandeira marcou impedimento, mas não estava. O gol finalmente chegou, mas foi desmarcado. Reclamações, gritos da torcida, milhares reclamando muito nas redes sociais “estão prejudicando o Corinthians”. Jogo que segue.

Pelos 45 minutos finais algum trabalho para a Letícia, a Lele. Goleira corintiana teve que trabalhar para segurar as investidas da Ferroviária que até ensaiou sem buscar a vitória na segunda etapa. Aos 66 minutos o alívio alvinegro chegou. Tamires arranca e toca para Crivelari que, enfim, vence a epopeia grená e balança as redes.Dessa vez ninguém anularia o gol.

Foto: twitter oficial – Crivelari comemora o primeiro gol do jogo

Comemoração corintiana enquanto do outro lado um olhar cansado de quem deu a vida para segurar aquele resultado, para também estar ali, mas via o sonho evaporar sem ter mais pernas para correr. A equipe da capital paulista se colocava à frente no placar e praticamente assegurava o título, já que o esgotamento físico da Ferroviária era visível.

O fantasma de um possível empate só foi embora de vez aos 91 da segunda etapa, quando Juliete tabelou com Vic para fazer o gol do título alvinegro. As emoções à flor da pele e a comemoração de uma equipe que não derrotou só um bom adversário que mais uma vez havia feito muito bem seu dever de casa, mas o alívio de derrubar um fantasma e provar que vencer também significa acreditar no bom trabalho e insistir até que o inevitável assim se faça.

Foto: twitter oficial – Corintianas com o troféu da Libertadores

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O tempo de Neuer não passou

Em um Bayern à beira do caos, Manuel Neuer é um oásis. Ele continua sendo um dos melhores no que faz

A sociedade – e por tabela o futebol – está cada vez mais imediatista e impaciente. Quantas vezes ouvimos ou repetimos que o “tempo do fulano já passou”? Clubes são tratados praticamente como gôndolas de supermercado com produtos fora da validade. Mesmo aqueles que já gravaram seu nome no futebol para a eternidade precisam se provar constantemente. Um dos que desafiam este “tempo de prateleira” sorrateiramente convencionado é Manuel Neuer.

Sim, estamos falando de um jogador nem tão “velho” assim (33 anos), que atua na função que propicia a maior longevidade no futebol e que, até um dia desses, era unanimemente o melhor goleiro do mundo. De repente, Neuer não apenas deixou de ser o melhor, como também passou a ser um simples estorvo para a progressão de Marc-André ter Stegen na seleção alemã.

Mas o que para muitos era o fim da linha de Neuer tornou-se um combustível para uma das melhores versões de Manu nos últimos anos.

A frieza dos números pode até te enganar. Neuer sofreu cinco gols nos últimos três jogos, e seu último clean sheet pelo Bayern foi há mais de um mês. Mas acredite: o goleiro vive um momento totalmente alheio ao caos do sistema defensivo do time bávaro.

Se não fosse Neuer, o Bayern certamente teria perdido muito mais do que nove pontos em nove rodadas de Bundesliga. E mesmo na noite mais iluminada do Bayern na temporada, os 7 a 2 sobre o Tottenham, Neuer foi um dos protagonistas. Não à toa, o número de finalizações na direção do gol contou uma história bem diferente do resultado final: 10 a 8 para o Bayern.

O jogo do último fim de semana, contra o Union Berlin, marcou outra das atuações mais especiais de Neuer na temporada. O arqueiro fez pelo menos três intervenções cruciais, incluindo a defesa de um pênalti – até que, minutos depois, o caótico Bayern concedeu outro pênalti, desta vez vencendo Neuer.

A propósito, tão impactante quanto as defesas de Neuer foi a postura do goleiro. Manu foi um capitão como há muito tempo não se via. Sempre educado fora de campo, Neuer esqueceu a diplomacia para esbravejar sem filtros com todos os companheiros de defesa. As veias inchadas eram o símbolo de um competidor feroz – e de um personagem que Neuer julgou necessário incorporar para contagiar o restante do time.

Por essas e outras, quando Joachim Löw decidiu rejuvenescer a seleção alemã, afastando Hummels, Boateng e Müller dos planos, Neuer jamais foi desconsiderado. Ele é um líder nato, uma influência positiva para os jovens que estão chegando e, acima de tudo, um grande goleiro. Marc-André ter Stegen terá o seu tempo, mas o melhor goleiro alemão ainda atende por Manuel Neuer.

 

A bem da verdade, até o Bayern já se planeja para a vida sem Neuer. Ao que tudo indica, o clube contratará Alexander Nübel, o melhor goleiro jovem da Alemanha e que, assim como Manu, apareceu para o mundo no Schalke 04. Porém, dada a forma de Neuer, a mudança de dono da camisa 1 é um mero exercício imaginário.

O futebol não é um estoque. Definitivamente, o tempo de Neuer não passou. Aliás, nem nunca passará. Alguém que revolucionou o que se entendia sobre ser goleiro será sempre atemporal.

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Como a rica em história Granada transformou-se na casa do futebol na Espanha

A Andaluzia é uma das regiões mais importantes da Espanha. Rica em recursos minerais como carvão, cobre, ferro e chumbo, possui um comércio plenamente ativo e desenvolvido, muito por causa da industrialização de algumas de suas oito províncias. A mais famosa cidade é Sevilha, também a mais populosa, com 704,414 habitantes. Mais ao leste está Granada, com seus pouco mais de 234 mil habitantes. Granada pode não ter o glamour da vizinha, mas tem uma história cheia de acontecimentos, de fato, históricos. Lá, por exemplo, foi o último reino espanhol de caráter islâmico. Hoje Andaluzia, em meados dos anos 900 era conhecida como “al-Andalus”, com mais de cinco milhões de habitantes muçulmanos. Tempos depois do islamismo se estabelecer, vários de seus estados foram caindo um por um para reinos cristãos invasores. Granada foi um forte ponto de resistência.

Após anos de guerra, no início de 1492, Muhammad, filho do sultão, já sem nenhuma condição estratégica, assinou um tratado que deu o controle da cidade ao Rei Fernando de Aragão e à Rainha Isabel de Castela, casal também conhecido como “Reis Católicos”. Assim, caía o último estado oficialmente muçulmano de al-Andalus. Os primeiros anos de conquista foram de trégua, mas, depois, o islamismo foi proibido, e a alternativa aos muçulmanos foram se refugiar em especial no norte da África ou viverem em clandestinidade. Em 2016, uma reportagem da BBC mostrou como Granada atrai católicos convertidos ao islamismo.

No século XX, Granada voltou a chamar a atenção. O golpe militar contra a República começou ali perto, em junho de 1935, entre oficiais do exército colonial sediado no Marrocos, até chegar em toda a Espanha continental. Com as tropas anti-republicanas se espalhando, matar passou a ser considerada uma forma de limpeza, principalmente nas áreas rebeladas. Em 1936, uma das primeiras figuras públicas brutalmente perseguida e posteriormente assassinada foi Federico García Lorca, um dos maiores poetas da Espanha.

Explica Helen Grahan, professora de História Espanhola da Universidade de Londres, no livro “Guerra Civil Espanhola” que a limpeza citada “incluiu ainda pessoas que simbolizavam a mudança cultural e que supostamente representavam uma ameaça aos antigos modos de ser e de pensar: professores progressistas, intelectuais, operários autodidatas, as “novas” mulheres”. Não somente por suas ideias políticas que Lorca foi assassinado (ele era apoiador da Frente Popular Marxista), mas também por sua sexualidade. O artista viveu parte de sua juventude em Granada e, para Ian Gibson, autor da biografia de Federico García Lorca, certamente a cidade serviu como fonte de inspiração para muitos de seus trabalhos.

 

Por Granada se vê várias referências a um de seus grandes expoentes. Tem o famoso museu Casa-Museu Federico Garcia Lorca e também o principal aeroporto da região, que leva o nome do poeta. Como se vê, é um lugar onde futebol costumeiramente fica em segundo plano quando o assunto é protagonismo. O ápice do Granada Club de Futbol foi em 1959, quando ficou com o vice-campeonato da Copa do Generalíssimo, atual Copa do Rei. Na final, mal conseguiu acompanhar o frenético ritmo do Barcelona, que levou a taça após vitória por 4 a 1. Na década de 70, o Granada terminou o Campeonato Espanhol em sexto lugar, na temporada 73/74, em um time marcado pela força defensiva, representada pelo trio sul-americano de zagueiros, Julio Montero (uruguaio), Pedro Fernández (paraguaio) e Ramón Alberto Aguirre Suárez (argentino). O duro jogo dos três por vezes era alvo de críticas da opinião pública.

O ostracismo passou a ser condição para o Granada da década de 80 à atual. O time voltou para a primeira divisão em 2011 e até ficou um bom tempo, mas caiu em 2017. Com o vice-campeonato da segundona em 18/19, retornou à elite. E retornou para ficar, para surpresa de muitos. Passadas dez rodadas, o surpreendente Granada é o líder de La Liga com 20 pontos, e não para de ganhar manchetes na imprensa europeia.

A campanha é magnífica: seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Destes, em seis não sofreu gols, incluindo um contra o Barcelona, quando venceu por 2 a 0 (com Suárez, Griezmann e Messi em campo). Daí se tira a solidez do sistema defensivo, mas é o espírito coletivo que ajuda os Rojiblancos a alcançarem o incrível status. Sobretudo quando joga em casa, no Nuevo Los Carmenes, o Granada impõe uma agressiva marcação ao rival que começa já no sistema ofensivo. Fora, opta por marcar mais atrás e explorar a velocidade de seus pontas. Como destacou o Marca em sua matéria de capa na edição online de segunda-feira, “uma equipe camaleônica”.

No domingo, o Bétis agonizou e saiu derrotado por 1 a 0. Primeiro, pela dificuldade para sair jogando. E, quando conseguia passar da pressão dos atacantes e meias, encontrava um onipresente Gonalons mordendo tudo no círculo central. O volante francês, emprestado pela Roma, teve sua melhor atuação, multiplicando-se nas quatro linhas. Notícia importante, diga-se de passagem, porque Montoro era titular e o dono da posição até se lesionar. A intensidade do Granada com e sem a bola deixou os Verdiblancos numa situação de desconforto total.

Diego Martínez é o comandante da orquestra. Elétrico, não para por um instante na área técnica. Nos jogos nos Carmenes, Martínez costuma comandar a torcida, inflamando o estádio, à la Diego Simeone fazia no auge do Atlético de Madrid no Vicente Calderón. E os méritos do profissional vão muito além de uma simples capacidade de mexer com o brio do grupo e dos torcedores. Os números mostram que a bola parada do Granada é uma arma quase que mortal. Ninguém marcou mais gols dessa forma que a equipe andaluza: oito dos 17 gols saíram em escanteios ou faltas.

 

O Granada joga substancialmente pelos lados. Até Azeez, atacante que foi recuado para atuar de meia-atacante com a lesão do camisa 10 Puertas, não para de cair pela direita, principalmente, juntando-se a Vadillo e Victor Dias. Na esquerda, Machis tem o auxílio do lateral-esquerdo Carlos Neva, em incessantes apoios pelo setor. A ordem é clara: seja começando as jogadas ou recuperando, a pelota tem que estar nos flancos, ainda mais pela força na bola aérea.

Se todo time bom começa por um bom goleiro, o Granada segue à risca esse princípio. Isso porque o português Rui Silva talvez seja, neste momento, o melhor arqueiro da temporada na Espanha. Aos 25 anos, Rui Silva, de 1,91 m, foi o goleiro menos vazado da segunda divisão 2018/2019 e é um dos responsáveis pelos seis jogos sem sofrer gols do Granada. À frente, o também português Domingos Duartes cresce semanalmente e se afirma como zagueiro de nível alto.

Qual o limite do Granada? Difícil de responder. É um time que recorda o Levante de Juan Ignácio Martínez em 2011/2012, outro caçula que alcançou a liderança (mas por poucas rodadas), embora fosse bem mais defensivo. Ao término da temporada, o Levante conquistou uma celebrada vaga na Liga Europa. De qualquer forma, o Campeonato Espanhol reserva aventuras que tendem a ser especiais à cidade de Granada, que estará no centro do futebol do país como poucas vezes esteve.

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Vitória do Flamengo e tropeço do Palmeiras diante do São Paulo pode adiantar ainda mais o fim do Brasileirão 2019; veja os prognósticos das casas de apostas

Atualmente, o Rubro-Negro conta com 10 pontos de diferença em relação ao Alviverde

Dez jogos é o que faltam para o fim do Campeonato Brasileiro da Série A de 2019. No meio desta semana entramos na 29ª rodada. Cada ponto conquistado ou deixado para trás pode ser vital na busca por uma vaga na Libertadores ou na fuga da zona do rebaixamento. A nível de título, o Flamengo vem mostrando que o troféu vai mesmo para o Rio de Janeiro. Para esta jornada que está chegando, como destaques para ajudar você a lucrar uma grana na casa de aposta SpinSports, nossas dicas são: Palmeiras x São Paulo, Vasco x Grêmio, Ceará x Fluminense, CSA e Corinthians, além de Goiás x Flamengo.

Como apostar?

Para começar, é preciso que você entre no Oddsshark.com – site parceiro e um dos mais respeitados do mundo quando o assunto é o palpite esportivo –, e escolha uma casa de aposta, onde irá fazer um cadastro rápido e fácil. A seguir, você deposita uma quantia. Depois disto, já pode começar a investir. Nossos palpites e prognósticos das partidas estão aqui para te ajudar a lucrar!

Palmeiras (R$ 1,95) x (R$ 4,10) São Paulo

Às 19h30, horário de Brasília, no Allianz Parque, Palmeiras e São Paulo fazem o clássico Choque-Rei. Na vice-liderança com 57 pontos, o Palmeiras segue a sua incansável perseguição ao Flamengo, vindo da contestável vitória de 2 a 1 sobre o Avaí, fora de casa. Apesar do Porco estar 4 jogos sem perder – sendo 3 vitórias e 1 empate, o time não vem convencendo 100% com as suas apresentações, não.

Do outro lado do dérbi, o Tricolor do Morumbi, que venceu o Atlético Mineiro por 2 a 0, e está na 4ª colocação com 49 pontos, em 7 jogos sob comando de Fernando Diniz, só perdeu 1. Agora, como visitante, o desempenho é bem fraco, com o jejum de 3 partidas. No Choque-Rei, o cenário é um pouco mais preocupante. Contra o rival, a vitória mais recente foi em 2014. De lá para cá, foram 7 reveses e 1 empate.

Em clássico é sempre mais propício o placar terminar empatado, ainda mais quando envolve duas equipes que ainda oscilam der rendimento no fim da temporada. Esta possibilidade paga R$ 3,25 na SpinSports.

Ceará (R$ 2,10) x (R$ 3,55) Fluminense

Duelo de seis pontos no Castelão, às 21h30. Tanto cearenses quanto cariocas têm 30 pontos. A diferença é que o alvinegro está na 15ª colocação, enquanto que os tricolores vêm logo atrás, no 16ª lugar. Ambos os times empataram em 1 a 1 no sábado passado. Quem vencer complicará bastante a vida do seu concorrente na fuga da zona da degola. Os mandantes, avaliados em R$ 2,10, não perdem há 2 rodadas. Já os visitantes, não vencem há 3.

Vasco (R$ 2,65) x (R$ 2,75) Grêmio

Bem distante da zona da confusão, o Vasco, com 2 empates e 4 resultados positivos, conquistados recentemente, claramente evoluiu, tanto que pensa em vaga no G-6. Hoje, o Gigante da Colina é o 11º colocado com 38 pontos. Ganhar do time do Luxemburgo não tem sido nada fácil, meu amigo. O Grêmio, ainda se recuperando da dolorosa eliminação da Libertadores, vai ter 5 desfalques (Kannemann, Geromel, Alisson, Maicon, Raphael Galhardo e Matheus Enrique). Em função disto, é bem possível o os cariocas vencerem e pagarem R$ 2,65. Na jornada anterior, os gaúchos ganharam de 3 a 0 do Botafogo, em casa, estando na 7ª colocação com 44 pontos.

CSA (R$ 4,05) x (R$ 2,15) Corinthians

A vida do Corinthians está bem delicada, passando pelo jejum de 6 partidas e com risco de deixar o G-6. O Timão ocupa o 5º colocado com 45 pontos e não tem jogado nada. Sábado, ele empatou sem gols com o Santos. O técnico Fábio Carille está altamente questionado no cargo, afinal o seu elenco tem jogado de maneira bem defensiva. Do outro lado, o CSA, que no Rei Pele está com a campanha de 5 vitórias, 5 empates e 4 derrotas, está bem embalado depois de ter dado um baita calor no Flamengo, no Rio, na derrota simples de 1 a 0. Olha, não se assuste se os alagoanos vencerem e rentabilizarem R$ 4,05 para 1, de acordo com o Oddsshark.com.

Goiás (R$ 5,90) x (R$ 1,47) Flamengo

Na quinta-feira, às 20h, o Flamengo espera ter os seus jogadores mais frescos fisicamente no encontro com o Goiás no Serra Dourada. Teremos o estádio com 50% de torcedores sendo rubro-negros. O Mais Querido, mesmo fora de casa, é amplo favorito para vencer, afinal não sabe o que é perder desde agosto deste ano.  É difícil ver hoje uma equipe no Brasileirão que consiga parar Jorge Jesus e seus jogadores. Não parece ser o Goiás esta equipe, mesmo o Esmeraldino estando fazendo uma boa campanha. Em Goiânia, o Verdão está com 6 jogos de invencibilidade, porém, no retrospecto geral o cenário é de jejum de 3 duelos.

Palpites com odds da SpinSports:

Palmeiras 2 x 2 São Paulo (R$ 18,50), Ceará 1 x 0 Fluminense (R$ 6,70), Vasco 2 x 1 Grêmio (R$ 11,00), CSA x Corinthians (R$ 5,75) e Goiás 0 x 2 Flamengo (R$ 7,00).

Confira os jogos e as cotas da 29ª rodada do Campeonato Brasileiro:

Quarta-feira (30 de outubro)

19h30 – Avaí (R$ 2,60) x (R$ 2,85) Fortaleza. Empate: R$ 3,00

19h30 – Palmeiras (R$ 1,95) x (R$ 4,10) São Paulo. Empate: R$ 3,25

19h30 – Atlético Mineiro (R$ 1,31) x (R$ 9,50) Chapecoense. Empate: R$ 5,10

21h00 – Ceará (R$ 2,10) x (R$ 3,55) Fluminense. Empate: R$ 3,25

21h30 – Vasco (R$ 2,65) x (R$ 2,75) Grêmio. Empate: R$ 3,20

21h30 – CSA (R$ 4,05) x (R$ 2,15) Corinthians. Empate: R$ 2,85

Quinta-feira (31 de outubro)

19h15 – Santos (R$ 1,58) x (R$ 5,60) Bahia. Empate: R$ 3,70

20h00 – Goiás (R$ 5,90) x (R$ 1,47) Flamengo. Empate: R$ 4,40

21h00 – Botafogo (R$ 2,90) x (R$ 2,40) Cruzeiro. Empate: R$ 3,15

21h30 – Internacional (R$ 2,00) x (R$ 3,65) Athletico Paranaense. Empate: R$ 3,30

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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

A relação do treinador Marcelo Gallardo com a Libertadores

Marcelo Gallardo é para muitos o maior nome da história do River Plate. Desde que chegou ao clube, como treinador, em 2014, ele colecionou títulos. Ao todo ele soma 11 taças pelo clube, sendo duas Libertadores, uma Copa Sul-Americana e três Recopas Sul-Americana.

Hoje, tentaremos trazer um pouco sobre esse treinador, que irá virar estátua no Monumental de Nuñes, e que alcançou sua terceira final de Libertadores em seis anos.

O início

Gallardo, como meio-campista, atuou por River Plate, Mônaco, Paris Saint-Germain, DC United e Nacional, do Uruguai. Este último foi também onde ele iniciou sua carreira como treinador no ano de 2011, logo após pendurar as chuteiras.

Pelo clube portenho, Marcelo ficou pouco menos de um ano, lá ele conquistou o Campeonato Uruguaio (Apertura). Por motivos pessoais, na sequência do título ele decidiu não permanecer mais no Nacional.

No ano de 2014, Muñeco, apelido dado pela torcida do River, que significa “boneco”, em espanhol, assumiu o clube que já era ídolo desde a época de jogador. Começava ali uma das maiores trajetórias de um treinador sul-americano nos últimos anos.

Quando Gallardo assumiu o comando do River Plate, o clube estava sem vencer uma Libertadores desde 1996. Pior, havia retornado da segunda divisão nacional há pouco mais de um ano. E viu o maior rival, Boca Juniors, comandar o futebol continental no início do século.

Já no primeiro ano comandando o clube, o técnico conquistou a Copa Sul-Americana, o primeiro título do clube na segunda maior competição do continente, e que teve início em 2002. Nesta edição, o River eliminou a Universidad Católica, do Chile na primeira fase; passou pelo Godoy Cruz da Argentina na segunda fase; deixou o Libertad, do Paraguai para trás nas oitivas; e desbancou o Estudiantes nas quartas. Na semifinal o confronto contra o maior rival – algo que começaria a ser bastante comum em competições continentais -, vitória simples por 1 a 0 no segundo jogo e vaga na final. O título foi conquistado em cima do Atlético Nacional, empate em 1 a 1 no primeiro duelo e, vitória por 2 a 0 no segundo. Primeira taça pelo clube no armário.

O ano do Domínio

A segunda temporada no comando do River Plate começou em 2015 e com ela mais títulos vieram. Em fevereiro derrotou o San Lorenzo na Recopa Sul-Americana. Duas vitórias por 1 a 0, ambas com gols de Carlos Sanchez, hoje no Santos. Segunda conquista.

No mês seguinte, Conmebol e UEFA organizaram um torneio entre o vencedor da Sul-Americana de 2014 e o campeão da Liga Europa 2013-14. Em jogo único, realizado no Monumental, vitória por 1 a 0, com gol de Kaprof. Terceira taça em menos de um ano de comando técnico.

Entre fevereiro e agosto aconteceu a Copa Libertadores da América, competição que o clube não levava para casa desde 1996. Como havia sido campeão da Sul-Americana, o River entrou direto na fase de grupos. Na chave 6 enfrentou: Tigres do México, Juan Aurich, Peru e San José, Bolívia. Com apenas uma vitória, quatro empates e uma derrota, o time se classificou em segundo.

Naquela época os confrontos de oitavas de finais ainda não era por sorteio. Como teve a pior campanha de um segundo colocado, pegou o melhor primeiro. A fase seria marcada pelo confronto contra o maior rival. Previa-se dois grandes jogos entre os rivais históricos, aconteceu apenas um. Na ida vitória por 1 a 0. Na volta, a torcida do Boca jogou gás de pimenta nos jogadores do River na volta do intervalo, partida suspensa, e posteriormente os Xeneizes foram eliminados da competição por culpa do fato.

Nas quartas, classificação sobre o Cruzeiro. Derrota em casa por 1 a 0, vitória no Mineirão por 3 a 0. Na semifinal um adversário que estava incomodando muita gente – Cortinthians e Racing que o digam -, mas o Guaraní do Paraguai não foi páreo. Apenas três após retornar da elite, o River estava em uma final de Libertadores. O adversário seria o mesmo Tigres da primeira fase.

Como o Tigres era do México, país localizado na América Central, o regulamento da competição dizia que o segundo jogo deveria ser disputado na América do Sul. Na ida, 0 a 0. Na volta, com show de Alario e Sanchez, vitória por 3 a 0. Terceira taça da competição.

No mesmo ano, o River conquistou a Copa Suruga Bank e foi vice-campeão mundial, derrota para o Barcelona de Messi, Neymar e Suárez.

O tetra da Libertadores

No intervalo entre a conquista da Libertadores de 2015, até a final de 2018, o River levantou mais quatro taças. Recopa de 2016; Copa Argentina de 2015-16 e 2016-17 e a Supercopa Argentina de 2017.

Em 2017 o River Plate parou nas semifinais da Libertadores, foi derrotado pelo Lanús, que viria a ser o vice-campeão. No ano seguinte, os Millionarios caíram no grupo D, com: Flamengo, Santa Fé, da Colômbia e Emelec, do Equador. Com três vitórias e três empates, o clube avançou em primeiro.

Nas oitavas de finais confronto contra o Racing, 0 a 0 na ida e, 3 a 0 na volta. Nas quartas duelo contra o maior campeão da competição, Independiente (7 taças), 0 a 0 na ida e, 3 a 1 na volta. Nas semifinais confronto de peso, o adversário foi o Grêmio, que era o atual campeão. Vitória dos brasileiros no Monumental de Nuñes por 1 a 0, troco dado na volta, 2 a 1, vaga na final garantida.

A final seria histórica. Como muitos noticiaram: A final do mundo. River Plate e Boca Júniors decidiram pela primeira vez a principal competição do continente. No primeiro jogo, 2 a 2. No segundo, uma longa história. Devido a pedras arremessados por torcedores do River, a partida foi adiada por duas vezes, até ser transferida para o estádio Santiago Bernabéu. Vitória vermelha e branca por 3 a 1. Mais um faixa no peito, agora sobre o maior rival.

Legado

Gallardo é hoje o principal treinador sul-americano. Neste momento não entram argumentos contra, mas sim a favor. Um treinador que já era ídolo como atleta, retorna para virar uma lenda como treinador. Até mesmo torcedores do rival Boca Júniors já o pediram na seleção, visto a terrível fase que vive.

Muñeco já levantou 11 taças em pouco seis anos. Foi reverenciado por Pep Guardiola recentemente. É monitorado pelo Barcelona, que ultimamente não apresenta um belo futebol com Ernesto Valverde. Gallardo terá uma estátua para si no estádio Monumental de Nuñes nos próximos meses.

Ele chega a sua terceira final de Libertadores. Terá pela frente um Flamengo que vem encantando o futebol nacional. Mais que um jogo, será um duelo entre dois treinadores, Gallardo x Jorge Jesus. Quem ganha é você torcedor.

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Flamengo como grande barbada, Grêmio necessitando da vitória e clássico Corinthians x Santos são apenas algumas das boas opções de apostas do Brasileirão no fim de semana

Rubro-Negro segue firme e forte como líder do campeonato com 10 pontos de diferença em relação ao vice Palmeiras

Agora, será frequente termos sempre rodada no fim e no meio da semana no Campeonato Brasileiro da Série A. Nestes sábado (26) e domingo (27), a bola rola para a 28ª rodada, com o Flamengo cada vez mais destruidor, o Grêmio tentando se recuperar da porrada sofrida na Libertadores e outras boas opções de apostas. Vale a pena dar uma conferidas nas cotas da SpinSports.

Como apostar?

Para começar, é preciso que você entre no Oddsshark.com – site parceiro e um dos mais respeitados do mundo quando o assunto é o palpite esportivo –, e escolha uma casa de aposta, onde irá fazer um cadastro rápido e fácil. A seguir, você deposita uma quantia. Depois disto, já pode começar a palpitar. Nossos palpites e prognósticos das partidas estão aqui para te ajudar a lucrar!

 (R$ 2,50) Corinthians x Santos (R$ 2,90).

Clássico alvinegro na Arena Itaquera sábado, às 17h, horário de Brasília. O Corinthians, dono da casa, estagnou na competição. Com 44 pontos na 5ª posição, o time comandando por Fábio Carille passa pelo jejum de 5 jogos. Uma derrota no fim de semana pode gerar demissão. Se antes, a galera da Fiel era uma boa opção de investimento, agora a situação é bem diferente, né? Em 2019, os corintianos, avaliados em R$ 2,50 ainda não ganharam dos santistas.

O Peixe sabe que o título está praticamente impossível, por isso a busca agora é pela vice-liderança. Atualmente, a equipe de Jorge Sampaoli está no 3º lugar com 51 pontos, vindo do revés para o Atlético Mineiro por 2 a 0. Este revés acabou com a sequência de 5 partidas sem perder. A volta dos triunfos garante a você R$ 2,90 na SpinSports.

(R$ 1,47) Cruzeiro x Fortaleza (R$ 6,40)

Em crescimento, na fuga da zona da degola, o Cruzeiro, com 28 pontos, na 18º posição da classificação, tem um jogo vital com o Fortaleza, concorrente direto, e que vem no 14º lugar com 31 pontos. Será o reencontro da Raposa com Rogério Ceni. Os mineiros nos jogos passados derrotaram Corinthians e São Paulo. Somando3 empates seguidos, são 5 duelos de invencibilidade. A mudança de astral no clube de Belo Horizonte faz com que palpitar na vitória caseira, estimada como barbada, em R$ 1,47, seja uma boa opção, indica o SpinSports.

Do outro lado, o Leão do Pici, que derrotou os reservas do Grêmio no Castelão, não conseguem ir bem fora de casa. Nesta situação, os cearenses não vencem desde o dia 12 de agosto. De lá para cá, foram 3 resultados negativos e 2 empates. A bola rola às 21h de sábado no Mineirão.

(R$ 1,38) Grêmio x Botafogo (R$ 7,00)

O Brasil quer saber: como reagirá o Grêmio pós o 5 a 0 levado do Flamengo na eliminação da semifinal da Libertadores? Renato Gaúcho garantiu que o seu time vai reagir bem e conseguir uma vaga no G-6. Para isso é necessário não desperdiçar mais pontos. O Imortal Tricolor é o 7º  colocado com 41 pontos, 1 a menos que o rival Internacional, 6º colocado. Qualidade para reagir no domingo, às 16h, na Arena, os gremistas têm. Agora é precisa ver como está o emocional deles.

O Botafogo, que derrotou o CSA na segunda-feira, se afastou do Z-4, com 33 pontos no 33º lugar da tabela. A Estrela Solitária é mais uma equipe que longe de seus torcedores não consegue se impor. Atualmente, são 4 derrotas consecutivas, o que justifica a alta quantia de R$ 7,00.

(R$ 1,76) São Paulo x Atlético Mineiro (R$ 4,55)

Na 4ª colocação com 46 pontos, o São Paulo busca defender a sua permanência no G-4, domingo, no Morumbi, às 16h. Depois da simples vitória de 1 a 0 diante do lanterna Avaí, os comandados de Fernando Diniz esperam uma melhor apresentação dentro das quatro linhas. Diante do torcedor, os são-paulinos têm 3 triunfos seguidos. O problema é que eles ainda não passam 100% de confiança para o torcedor, concorda? O limite para o erro é sempre curto, mesmo contando com bons jogadores como Daniel Alves, Juanfran, Alexandre Pato e Hernanes.

O Atlético, por sua vez, parece ter reagido com a vitória sobre o Santos. Antes, eram 5 partidas sem vencer. O Galo, na 12ª posição, com 33 pontos, cai no mesmo ponto que o São Paulo: é instável. Como visitante no Brasileiro, o resultado positivo mais recente foi no dia 14 de julho, no 2 a 1 sobre a Chapecoense. Por conta dos números das duas equipes, o empate, cotado em R$ 3,40, é uma boa pedida de palpite.

(R$ 6,50) Avaí x Palmeiras (R$ 1,51)

Em tese, o Palmeiras, vice-líder, com 54 pontos, 10 a menos que o Flamengo, seria favorito de barbada para ganhar do Avaí, às 18h. Pois é, seria. O Verdão tem sofrido para ganhar as suas partidas. Foi assim com a Chapecoense e Botafogo, sem falar no empate com o Athletico Paranaense. A formação alviverde claramente perdeu o folego na corrida pelo título. Apesar da queda de rendimento, ainda é prudente investir nela na SpinSports, rentabilizando R$ 1,51 para 1, mas, sabendo que não terá jogo fácil pela frente.

(R$ 1,08) Flamengo x CSA (R$ 21,25)

Aqui, sim, posso dizer que é o jogo mais fácil de palpitar na rodada. O Flamengo está amassando todo mundo, foi assim no 5 a 0 sobre o Grêmio na semifinal da Libertadores. Os rubro-negros não perdem desde agosto deste ano. Frente ao CSA, 18º colocado, com 26 pontos, que vem de 4 derrotas consecutivas, a expectativa é de no mínimo 3 a 0 para os cariocas, no domingo, às 19h. Esta hipótese paga R$ 1,52.

Palpites com odds da SpinSports:

Corinthians 1 x 1 Santos (R$ 5,75), Cruzeiro 2 x 0 Fortaleza (R$ 6,60), Grêmio 2 x 1 Botafogo (R$ 9,00), São Paulo 0 x 0 Atlético Mineiro (R$ 6,25), Avaí 0 x 1 Palmeiras (R$ 4,90) e Flamengo 4 x 0 CSA (R$ 9,75).

Confira os jogos e as cotas da 28ª rodada do Campeonato Brasileiro:

Sábado (26 de outubro)

17h – (R$ 2,20) Ceará x Vasco (R$ 3,20). Empate: R$ 3,20

17h – (R$ 2,50) Corinthians x Santos (R$ 2,90). Empate: R$ 3,05

19h – (R$ 2,45) Bahia x Internacional (R$ 3,05). Empate: R$ 2,95

19h – (R$ 1,46) Fluminense x Chapecoense (R$ 6,40). Empate: R$ 4,15

21h – (R$ 1,47) Cruzeiro x Fortaleza (R$ 6,40). Empate: R$ 4,05

Domingo (27 de outubro)

16h – (R$ 1,36) Athletico Paranaense x Goiás (R$ 7,25). Empate: R$ 4,55

16h – (R$ 1,38) Grêmio x Botafogo (R$ 7,00). Empate: R$ 4,40

16h – (R$ 1,76) São Paulo x Atlético Mineiro (R$ 4,55). Empate: R$ 3,40

18h – (R$ 6,50) Avaí x Palmeiras (R$ 1,51). Empate: R$ 3,65

19h – (R$ 1,08) Flamengo x CSA (R$ 21,25). Empate: R$ 8,50

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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Thomas Müller: problema ou solução para o Bayern?

Desde os 10 anos de idade no Bayern, Müller nunca esteve tão desprestigiado no clube onde cresceu. O que será de seu futuro?

A cena parece comum: o Bayern de Munique entra em campo para enfrentar o Olympiacos com Thomas Müller como titular. Mas há um detalhe que foge ao que se tornou habitual. E ele pode te surpreender: Müller não começava um jogo pelo Bayern há mais de um mês.

O camisa 25 não estava suspenso, muito menos lesionado. Apenas uma mera opção de Niko Kovac em mantê-lo como reserva por seis jogos seguidos. Uma sequência incômoda, até certo ponto constrangedora, que rapidamente acendeu os rumores sobre uma possível saída de Müller do Bayern. Será que o futuro do campeão do mundo no Brasil está longe da Baviera?

 

Quando falamos de uma possível separação de caminhos entre Thomas Müller e Bayern de Munique, definitivamente é algo muito maior do que o curso natural do mundo da bola. Müller é daqueles jogadores que você não consegue imaginar com a camisa de outro clube. Também pudera: é alguém que veste a camisa do Bayern desde os dez anos de idade e soma quase 500 jogos oficiais.

Müller é a personificação não apenas do Bayern, mas da Baviera de uma forma geral – desde a forma como se veste até o seu próprio comportamento em campo. Não à toa, nas ações de publicidade e eventos públicos do Bayern, Müller é sempre o rosto da equipe. Algo que nem os gols de Lewandowski, a ascensão de Gnabry ou a imponência de Neuer podem mudar.

Mas a casa de Thomas Müller nunca esteve tão desconfortável. Acostumado a ser um dos jogadores mais importantes do Bayern, o meia-atacante está totalmente deslocado do time ideal. Antes dos 86 minutos que disputou contra o Olympiacos, Müller vinha de míseros 75 minutos somados nas seis partidas anteriores. O principal resultado do Bayern na temporada, 7 a 2 sobre o Tottenham, foi construído sem um minuto sequer de Müller em campo.

A explicação para essa perda de prestígio passa por muitos fatores. A relação pouco amigável com o técnico Niko Kovac é uma delas, mas também está ligada à concorrência de Philippe Coutinho. A rápida adaptação do brasileiro custou-lhe a função de “10”, na qual Müller se sente mais à vontade para atuar.

No 4-2-3-1 de Kovac, o croata não vê lugar para Coutinho e Müller juntos. É a solução mais fácil, visto que Müller é um dos jogadores mais heterodoxos do elenco bávaro – ou seja, não é fácil moldar um ambiente que extraia o seu melhor. Curiosamente, seu melhor momento no Bayern foi com Pep Guardiola, logo aquele visto (erroneamente) como ortodoxo aos olhos do público. Apesar do choque de estilos, ninguém soube entender Müller e inseri-lo em um contexto tão favorável como o catalão.

Kovac não faz o mesmo esforço, e publicamente não tem a menor pretensão de esconder que enxerga Müller como um jogador de rotação. Contra o Olympiacos, talvez numa tentativa de acalmar os ânimos, o croata acomodou Müller e Coutinho entre os titulares pela primeira vez. O ajuste dentro de seu sistema não encaixou, e Kovac teve que fazer adaptações para buscar a vitória – o 4-2-3-1 virou 4-4-2, com Müller se juntando a Lewandowski no ataque e Coutinho deslocado para a ponta esquerda.

É inegável que o nível atual de Thomas Müller está distante de seu auge técnico e físico. Mas sentenciar um jogador de apenas 30 anos como “dispensável” seria um erro crasso.

Portanto, o cenário ideal é que os interesses de cada parte sejam mediados de uma forma mais inteligente. Müller precisa de uma integração minimamente relevante ao time, mesmo porque ainda tem as qualidades necessárias para ser útil. Se quiser brigar em todas as frentes, o Bayern vai precisar de Thomas Müller. E não apenas como um “rostinho bávaro”, mas como o competidor feroz e grande jogador que ainda é.

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Dupla do barulho

Se o Monaco hoje respira aliviado no Campeonato Francês, deve muito a sua dupla de ataque. Wissam Ben Yedder e Islam Slimani vem demonstrando estilos complementares e são responsáveis pela maioria dos gols que tiraram o time de Leonardo Jardim das últimas colocações e apresentam novo horizonte na temporada.

O reforço mais badalado foi Ben Yedder. Atacante de seleção francesa e reconhecido pelos muitos gols por Toulouse e Sevilla, ele já soma oito tentos em oito partidas. É o artilheiro do Campeonato Francês após dez rodadas. O interessante ainda é a distribuição desses gols. Cinco foram de pé direito e três de esquerdo, sendo quatro da grande área e outros quatro da pequena.

Foto:Bagu Blanco/BPI/Shutterstock – Ben Yedder é o artilheiro da Ligue 1

Nessa mesma linha surge Slimani. O porte físico avantajado e o 1,88m de altura não sugerem isso, mas suas saídas da área e a agilidade com a bola nos pés demonstram seu real valor técnico. Dos oito gols do colega de ataque, o argelino deu o passe final para metade deles. Fora isso, o atleta de 31 anos foi às redes cinco vezes.

Ou seja, dos 18 gols que o Monaco marcou até na Ligue 1, 13 saíram dos pés da dupla, 72,2% de todos os tentos. Seriam 15 de 18 se quiséssemos acrescentar as outras três assistências que Slimani deu. Isso daria 83,3% de todos os gols. Números absolutamente impressionantes.

Foto: reprodução – Slimani tem feito boa temporada pelo clube monesgasco

O coletivo do Monaco ainda pesa, entretanto. É um time sofre muitos gols – tem a pior defesa, com 21 gols sofridos – e que ainda age melhor num jogo mais direto, haja vista que tem média inferior a 50% de posse de bola. O sucesso de Jardim depende muito desse ajuste defensivo. Em dez rodadas, só em uma partida a equipe ficou sem ser vazada. Arrumando lá atrás, Ben Yedder e Slimani resolvem na frente e os monegascos poderão pensar em algo mais na temporada.

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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Daniel James é o Manchester United que dá certo

O debate pós-jogo de Manchester United 1 x 1 Liverpool, na Sky Sports, foi bastante animado. Os ex-jogadores e comentaristas Gary Neville e Graeme Souness discordaram frontalmente na pauta “atacantes”. O primeiro ponto de divergência foi Marcus Rashford: Neville defendeu a aposta de longo prazo que o United faz nele; Souness afirmou que ele “não está pronto”. Depois,  a discussão girou em torno do tipo de atacante em quem o clube deve investir. Enquanto Neville apoiou a contratação de alguém que contribua mais para o conjunto (citou Firmino e Son como exemplos), Souness indicou “alguém que marque 25 gols por temporada”.

Provavelmente a maior referência na mídia esportiva quando o assunto é Manchester United, Neville aparentemente não se incomoda tanto com o fato de o time não entregar resultados imediatamente. A visão do ex-lateral parte do princípio que o clube cometeu erros graves, sobretudo no recrutamento de jogadores, nos últimos anos e que um processo de reconstrução passaria obrigatoriamente por algumas – não uma ou duas – janelas de transferências. Souness, mais “old school” (e historicamente ligado ao Liverpool), acha inaceitável que o United se proponha a uma remodelação gradual que deixe o time tão fragilizado e dependente de jovens valores neste momento.

De certo modo, é mesmo inaceitável que o Manchester United tenha dez pontos em nove rodadas, esteja  na 13ª posição e a 15 pontos do líder. A questão é que a causa desse sintoma não é exatamente a abordagem do clube na última janela, quando não substituiu diretamente Lukaku e não trouxe novas opções para o meio-campo após a saída de Ander Herrera. O problema vem de longa data e é mais profundo.

 

O próprio United é a prova de que pior do que contratar ninguém é contratar os jogadores errados. Falcao, Di María, Schneiderlin, Depay, Darmian, Schweinsteiger, Sánchez, Matic, Mkhitaryan, Lukaku… É longa a lista de soluções que o clube buscou desde 2015 e que não funcionaram em médio prazo ou simplesmente nunca deram resposta. O dinheiro e a fé investidos nesses jogadores sufocaram o clube.

Isso não tem necessariamente relação com a capacidade individual deles, mas com a falta de visão do grupo que administra o clube. Como queremos jogar? Essa maneira de atuar independe do treinador que estiver no comando? Pretendemos apenas ganhar no ano que vem, ou a ideia é construir um time competitivo para a próxima década? São perguntas para as quais provavelmente não havia respostas convincentes nas últimas temporadas.

Está claro que o United deu um passo atrás. À parte os questionamentos sobre a capacidade de Ole Gunnar Solskjaer para liderar esse processo, que são muito justos, ao menos agora existe alguma coerência. Um dos nomes citados no debate entre Neville e Souness foi Lukaku,vendido à Inter. O fato de ele ter saído por praticamente o mesmo valor que o United pagou ao Everton há dois anos indica que ele não “piorou” como jogador, mas simplesmente foi considerado incompatível com a ideia de jogo de Ole. Não há nada de errado em pensar num modelo, escolher com quem contar e começar a construir uma equipe compatível com a proposta, mesmo que o processo exija paciência.

É a visão que Neville apresentou na Sky: Lukaku é um artilheiro comprovado e provavelmente estaria marcando seus gols em Old Trafford nesta temporada, como já está na Inter. Mas não ofereceria ao time a fluidez com que o United quer atacar nos próximos anos, apostando em jogadores com mais mobilidade e que se associem, como Rashford, James, Martial e no futuro Greenwood, para citar quem está no elenco. É muito possível que o clube contrate mais um atacante em breve, talvez em janeiro, mas tudo indica que não será um substituto direto para o belga, pois as características exigidas são outras.

Apesar da temporada muito fraca até agora, as três contratações do United na última janela foram certeiras: Wan-Bissaka é um lateral-direito com fantástico potencial, Maguire oferece mais estabilidade à defesa (que, vale o registro, sofreu tantos gols quanto a do Manchester City até agora), e Daniel James se adaptou bem mais rapidamente do que se poderia imaginar. Todos eles melhoram o time agora, têm margem de evolução e, portanto, a expectativa de serem relevantes no elenco por vários anos. Faltam outras opções com esse perfil especialmente no meio-campo, onde há dúvidas sobre a motivação de Pogba e a qualidade de outras peças, mas os três que chegaram para outros setores cumprem exatamente o que se espera deles.

Mais até do que Wan-Bissaka e Maguire, que eram claramente jogadores prontos para esse passo, Daniel James é a maior sacada recente do United. Quando muita gente esperava um nome impactante, ele foi a primeira contratação de Solskjaer em Old Trafford: £15 milhões, que com bônus podem virar £22 milhões, quantia que absolutamente qualquer clube da Premier League poderia investir em alguém como o winger de 21 anos, saindo da segunda divisão. Nem parecia o Manchester United, que até quando buscava jogadores jovens geralmente apostava em nomes mais consolidados,unanimidades como Depay, que vinha de ótima Copa do Mundo no ano anterior, ou Martial,que já era muito relevante no Monaco.

James fez sua estreia no time principal do Swansea quando já tinha 20 anos, em fevereiro de 2018. Antes, havia passado por empréstimo, sem sucesso, pelo Shrewsbury Town. Foi com Graham Potter, o inteligente e corajoso técnico atualmente no Brighton, que o galês começou a efetivamente ser aproveitado. James chegou a duvidar que vingaria no futebol profissional e gostaria de ter sido emprestado novamente quando Potter o chamou e disse que ele “teria uma grande chance de jogar pelo Swansea”.

O técnico inglês identificou nele características fundamentais para o ataque flexível que gostaria de implementar no Swansea: uma combinação explosiva entre aceleração, velocidade e drible. Com essencialmente um semestre de futebol profissional, despertou o interesse de Marcelo Bielsa e quase trocou o time galês pelo Leeds em janeiro por £10 milhões. Mais seis meses, e ele estava no Manchester United. Um ano depois de questionar sua própria habilidade para ter uma carreira.

O início de James em Old Trafford foi tão impressionante quanto sua rápida ascensão no Swansea. Logo na estreia, marcou nos 4 a 0 sobre o Chelsea. Em seguida, titularidade, mais dois golaços, contra Southampton e Crystal Palace, e o prêmio de Jogador do Mês no Manchester United em agosto. Normalmente como ponta esquerda, usando sua velocidade e a capacidade de cortar para dentro e finalizar.

 

No empate diante do Liverpool, no último domingo, foi utilizado em uma nova função, em uma dupla de ataque ao lado de Rashford, e deu uma assistência perfeita para seu parceiro no gol dos Red Devils. Foi também fundamental para fazer funcionar o ajuste tático de Solskjaer, que optou por três zagueiros e alas para se defender melhor e explorar a velocidade dos atacantes. Foi uma prova de fogo que comprovou a aptidão do galês para ser importante no novo United que, ainda cheio de limitações, começa a se desenhar.

Daniel James sintetiza aquilo que o clube quer ser: capaz de identificar não necessariamente os melhores jogadores dos últimos anos, mas aqueles que vão brilhar nas próximas temporadas, e tudo isso de acordo com as características de que o time precisa para viabilizar o modelo de jogo pretendido. Parece uma cartilha um tanto óbvia para o sucesso, mas que foi ignorada por anos em Old Trafford.

A ladeira que o United precisa subir é longa, o time ainda não dá indícios de que consegue enfrentar defesas fechadas – o famoso “bloco baixo” – e não sabemos se todo esse percurso será feito com Ole no volante (“Ole’s at the wheel”, como diziam os torcedores quando ele empolgava ainda como técnico interino). Mas ao menos o clube dá alguns sinais da direção que pretende seguir.

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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Quem fará a final da Libertadores: Flamengo, Grêmio, River Plate ou Boca Juniors? Veja as cotas de apostas das semifinais

Flamengo e River Plate têm vantagens conquistadas na partida de ida das semis

Que semana insana teremos com a Libertadores da América, não é meu amigo? Quem serão os finalistas: Flamengo, Grêmio, River Plate ou Boca Juniors? Serão os jogos de volta das semifinais nestas terça (22) e quarta-feira (23). Oportunidade melhor para investir e conseguir bons lucros com as apostas esportivas não faltam na SpinSports. A finalíssima vai acontecer no Estádio Nacional, em Santiago, no Chile, no dia 23 de novembro.

Como apostar?

Você precisar entrar no OddsShark.com – site parceiro e um dos mais respeitados do mundo quando o assunto é o palpite esportivo – escolher uma casa de aposta. Você deve fazer o seu cadastro, com login e senha. Em seguida, deposita uma quantia e já pode começar a palpitar. Nossos palpites e prognósticos das partidas estão aqui para te ajudar!

 (R$ 2,55) Boca Juniors x River Plate (R$ 2,85)

Na terça-feira, às 21h30, horário de Brasília, o atual campeão River Plate vai na casa de seu maior rival, a temida La Bombonera, em Buenos Aires. Os millonarios estão em vantagem pelo fato de terem vencido no Monumental de Núñez por 2 a 0. Sendo assim, podem perder por 1 a 0 que mesmo assim chegam a mais uma decisão. Este resultado gera R$ 7,25 a cada R$ 1,00 aplicado por você. Um novo 2 a 0, a favor dos xeneizes está cotado em R$ 12,00 na SpinSports e leva a vaga para ser definida nas penalidades.

O River chega para a partida com moral, afinal tem uma margem muito boa. No recente retrospecto, e equipe de Marcelo Gallardo não perde o Superclássico desde 2017. A derrota mais recente foi de 1 a 0, em um amistoso de pré-temporada.  Na atual temporada, somando Libertadores e Campeonato Argentino, são 5 jogos de invencibilidade, sendo 1 empate e 4 vitórias seguidas. O triunfo, independentemente do placar, rende R$ 2,85.

O Boca Juniors, líder do Argentino, cotado em R$ 2,55, espera usufruir da força de seu estádio para reverter a vantagem do adversário, apesar de na La Bombonera não vencer o River há 5 encontros, com 4 derrotas e 1 igualdade. A vitória mais recente pela diferença de dois gols foi 2 a 0 diante do San Lorenzo, fora de casa, pela Superliga, no dia 21 de setembro. Os millonarios não perdem por esta diferença desde 11 de maio, quando tomaram 3 a 0 do Atlético Tucumán na Copa da Argentina.

(R$ 1,66) Flamengo x Grêmio (R$ 5,35)

Um dia depois, o Brasil vai parar, também às 21h30. O jogo será no Maracanã, no Rio de Janeiro.  Em Porto Alegre, na Arena, cariocas e gaúchos ficaram no 1 a 1. Apesar do empate, os rubro-negros saíra deste jogo bem otimistas e fortalecidos, afinal chegaram a fazer outros 3 gols, que foram anulados pela arbitragem. Fora isto, o time de Jorge Jesus dominou o adversário, ocupando o campo do oponente quase que a partida toda.

Agora, o Fla pode empatar em 0 a 0, resultado estimado em R$ 6,40, que mesmo assim avança na competição. Segundo o OddsShark.com, outro 1 a 1, com o valor de R$ 6,60, dá pênaltis. Já o empate de 2 a 2 para cima é favorável aos tricolores.

O Mais Querido está com uma incrível marca de 17 compromissos sem deixou o campo derrotado, com 5 vitórias consecutivas. Diferentemente como fez Renato Gaúcho, Jorge Jesus poupou praticamente ninguém na rodada de fim de semana do Brasileirão. O Flamengo venceu o Fluminense por 2 a 0, enquanto que o Grêmio perdeu de 2 a 1 para o Fortaleza. Por conta dos recentes números, o clube anfitrião é favorito para vencer, propiciando o retorno de R$ 1,66, contra R$ 5,35 dos gremistas. Olha, a expectativa é de termos gols dos dois lados. Sendo assim, apostar que os dois times balançam as redes é um bom investimento. Esta opção te garante R$ 2,20 para 1.

Palpites com os odds da SpinSports:

River Plate 1 x 2 Boca Juniors (R$ 10,75) e Flamengo 1 x 1 Grêmio (R$ 6,60).

Jogos e cotas das semifinais da Libertadores da América:

Terça-feira (22 de outubro)

21h30 – (R$ 2,55) Boca Juniors x River Plate (R$ 2,85). Empate: R$ 3,10

Quarta-feira (23 de outubro)

21h30 – (R$ 1,66) Flamengo x Grêmio (R$ 5,35). Empate: R$ 3,60

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Champions League: 3ª rodada tem como boas opções de apostas Galatasaray x Real Madrid, Inter x Borussia Dortmund e Juventus x Lokomotiv de Moscou; veja como lucrar

Jogos do torneio europeu serão disputados na terça e quarta-feira

A badalada Liga dos Campeões da Europa está de volta no meio desta semana com a terceira rodada da fase de grupos. Separamos alguns jogos bons para você investir nas apostas esportivas e lucrar uma ajuda na SpinSports com ajuda do OddsShark.com. Fique de olho nos odds para você dar os seus palpites nos principais sites de apostas.

Como apostar?

Você precisar entrar no OddsShark.com – site parceiro e um dos mais respeitados do mundo quando o assunto é o palpite esportivo – escolher uma casa de aposta. Você deve fazer o seu cadastro, com login e senha. Em seguida, deposita uma quantia e já pode começar a palpitar. Nossos palpites e prognósticos das partidas estão aqui para te ajudar!

(R$ 5,25) Galatasaray x Real Madrid (R$ 1,66)

Na cidade de Istambul, na Turquia, o Real Madrid, lanterna do Grupo A com somente 1 ponto, vai precisar vencer de qualquer maneira para se manter vivo na busca por uma vaga nas oitavas de final, às 16h desta terça-feira. Sem vencer na Champions, o técnico já teria caído se não fosse Zinedine Zidane. Apesar da fase ruim, a camisa pesa. Por isso, o Real está avaliado como favorito, rendendo R$ 1,66 a cada R$ 1,00 aplicado por você. O Gala tem a mesma pontuação, ocupando o 3º lugar.

O líder da chave, o PSG, com 6 pontos, ainda não vai contar com a volta de Neymar, machucado. Fora de casa, os franceses estão bem cotados em R$ 1,60 para derrotarem o Brugge na Bélgica. Os belgas vêm de 2 empates.

(R$ 1,29) Tottenham x Estrela Vermelha (R$ 10,75)

Atual vice-campeão, o Tottenham está em uma temporada bem desastrosa no momento. São 3 jogos sem vencer. No Grupo B, os Spurs estão na 4ª colocação com 1 ponto. Caso vençam, além de pagarem R$ 1,29 na SpinSports, e o líder Bayern de Munique, com 6 pontos, derrote o Olympiakos, da Grécia, os ingleses assumem a vice-liderança. Agora, é importante lembrar que o Estrela Vermelha, da Sérvia, acumulam 6 resultados positivos consecutivos.

(R$ 1,21) Manchester City x Atalanta (R$ 12,50)

O time comandado por Pep Guardiola é visto como uma das barbadas da terceira rodada. Os citizens com 2 vitórias em 2 jogos, no topo do Grupo C, além de 5 gols marcados e nenhum sofrido. Do outro lado, a Atalanta, da Itália, nem tem nenhum pontinho com 2 derrotas. A formação nerazzurri é novata na Champions. A sua improvável vitória paga R$ 12,50. Mas, olha, apesar do Manchester ser muito favorito, acho difícil ter um jogo fácil. A Atalanta possui uma boa equipe.

(R$ 1,20) Juventus x Lokomotiv de Moscou (R$ 15,50)

Para defender a liderança do Grupo D, a Juventus, com 4 pontos, tem um jogo não tão complicado com os russos do Lokomotiv de Moscou em Turim.  Cristiano Ronaldo e companhia estão invictos há 11 jogos, com 6 vitórias seguidos. Não tem como não investir na Velha Senhora, que gera R$ 1,20

Logo atrás, com a mesma pontuação, vem o Atlético de Madrid, que terá uma parada mais dura recebendo o Bayer Leverkusen, da Alemanha. No entanto, o favoritismo ainda é espanhol, estimado em R$ 1,64.

(R$ 2,35) Internazionale x Borussia Dortmund (R$ 3,05)

Expectativa de um grande jogo na Itália. Do lado dos mandantes, a Inter, ligeiramente favoarita com o valor de R$ 2,35, precisa vencer, pois só tem 1 ponto até agora, na última posição do Grupo F. No fim de semana, eles voltaram a vencer na temporada depois de derrotas para Juventus e Barcelona. Já os visitantes, invictos há 8 jogos no retrospecto geral, lideram a chave com 4 pontos, igual ao Barça, que perde no saldo de gols. Os aurinegros rendem R$ 3,05, de acordo com o OddsShark.com.

Palpites com odds da SpinSports:

Galatasaray 1 x 2 Real Madrid (R$ 9,25), Tottenham 2 x 0 Estrela Vermelha (R$ 7,75), Manchester City 3 x 1 Atalanta (R$ 9,50), Juventus 3 x 0 Lokomotiv de Moscou (R$ 12,50) e Inter 1 x 0 Borussia (R$ 10,00).

Confira as cotas e as lotas da 3ª rodada da Liga dos Campeonatos:

Terça-feira (22 de outubro)

13h55 – Shakthar Donetsk (R$ 1,74) x (R$ 5,20) Dínamo de Zagreb. Empate: R$ 3,70

13h55 – Atlético de Madrid (R$ 1,64) x (R$ 5,95). Bayer Leverkusen. Empate: R$ 3,75

16h00 – Juventus (R$ 1,20) x (R$ 15,50) Lokomotiv Moscou. Empate: R$ 6,75

16h00 Manchester City (R$ 1,21) x (R$ 12,50) Atalanta. Empate: R$ 7,25

16h00 – Tottenham (R$ 1,29) x (R$ 10,75) Estrela Vermelha. Empate: R$ 5,70

16h00 – Olympiakos (R$ 7,75) x (R$ 1,38) Bayern de Munique. Empate: R$ 5,10

16h00 – Galatasaray (R$ 5,25) x (R$ 1,66) Real Madrid. Empate: R$ 4,05

16h00 – Brugge (R$ 5,70) x (R$ 1,60) PSG. Empate: R$ 4,15

Quarta-feira (23 de outubro)

13h55 – RB Leipzig (R$ 1,58) x (R$ 5,75) Zenit. Empate: R$ 4,25

13h55 – Ajax (R$ 2,35) x (R$ 2,95) Chelsea. Empate: R$ 3,60

16h00 – Benfica (R$ 2,20) x (R$ 3,25) Lyon. Empate: R$ 3,60

16h00 – Lille (R$ 2,70) x (R$ 2,75) Valencia. Empate: R$ 3,30

16h00 – Slavia Praga (R$ 7,50) x (R$ 1,39) Barcelona. Empate: R$ 5,15

16h00 – Inter (R$ 2,35) x (R$ 3,05) Borussia Dortmund. Empate: R$ 3,45

16h00 – Genk (R$ 9,50) x (R$ 1,28) Liverpool. Empate: R$ 6,35

16h00 – Salzburg (R$ 2,65) x (R$ 2,45) Napoli. Empate: R$ 3,80

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