quarta-feira, 23 de maio de 2018

Duelo América do Sul x Europa dá mais emoção ao Mundial; veja as cotas

Sul-Americanos chegam à Rússia com mais títulos de Copa que os europeus

Todo ano de Copa do Mundo a pergunta se repete: quem tem mais talento, europeus ou sul-americanos? Não dá para negar aquela velha rixa sadia. Olhando para o Mundial de 2018, na Rússia, vemos que serão sete seleções, de ambos os continentes, que já foram campeões em outras oportunidades.

Do Velho Continente vem Alemanha (1954, 1974, 1990 e 2014), Inglaterra (1966), França (1998) e Espanha (2010), enquanto que em terras sul-americanas temos Brasil (1958,1962, 1970, 1994 e 2002), Argentina (1978 e 1986) e Uruguai (1930 e 1950). Não é à atoa que, tirando a Celeste, estes países são considerados os favoritos para o título na casa do presidente Vladimir Putin. Sobre favoritismo falaremos mais abaixo. Não dá para deixar de lamentar a ausência da Itália. Os italianos detentores de quatro troféus (1934, 1938, 1982 e 2006) deixariam a Europa em vantagem nesta disputa entre continentes. É uma pena! Fica para próxima.

Agora, está chegando a hora de nós, daqui da América do Sul, darmos uma resposta. Há três Copas que o domínio é europeu. O nosso triunfo mais recente foi o da própria Seleção Brasileira no Japão e na Coreia do Sul, em 2002, frente aos alemães. Lembra? Em 2014, por pouco os hermanos não ficaram com o título. Eles foram derrotados, por 1 a 0, pela Alemanha no Maracanã durante a prorrogação. Messi e companhia chegaram a ter boas oportunidades de gols, mas acabaram desperdiçando todas.

Como a quantidade de equipes tecnicamente fortes na Europa é maior, é obvio que as probabilidades de elas serem campeãs aumentam. Isto é matemática, não tem por onde fugir. Sendo assim, como indica o Oddsshark.com, o menor valor, que indica o favoritismo, é de R$ 1,36 a cada real aplicado por você para os europeus, contra R$ 3,00 dos sul-americanos. Caso uma surpresa muito grande aconteça e um país de outro continente vença – algo bastante improvável – o rendimento será de R$ 34,00.

Seleções favoritas

Os palpites para levar o Mundial indicam o Brasil, cotado em R$ 5,00, como a principal seleção. Se há dois anos falássemos isto, iriam rir da nossa cara. Adenor Leonardo Bachi, mais conhecido como Tite, é o grande responsável pela mudança de patamar. Foi só ele chegar, em setembro de 2016, que o time ganhou uma encorpada, ficou mais uniforme, dentro e fora das quatro linhas, o que antes não se via com Dunga. Sem falar também que contamos com Neymar, Gabriel Jesus, Douglas Costa e Philippe Coutinho. Baita time, hein!

Em seguida, vem a Alemanha, pagando R$ 5,50 por 1. O técnico Joachim Löw optou por mesclar jogadores experientes, que participaram do tetracampeonato, com atletas jovens. Exemplo disto foi a convocação Timo Werner, Leroy Sané, Sebastian Rudy, Thomas Muller, Mats Hummels. O interessante é que trocam as peças, mas qualidade de jogo segue inalterada, em alto nível. Isto tudo se deve ao trabalho feito nas divisões de base tanto dos clubes locais, quanto na seleção.

Quem segue a mesma receita da galera da terra do chucrute é a Espanha. A Fúria, liderada por Sergio Ramos e Piqué, chega para a Copa do Mundo cercada de boas expectativas. Está todo mundo, analistas esportivos e torcedores, apostando que os ibéricos podem faturar o bicampeonato. Eles contam com três brasileiros naturalizados: Diego Costa e Rodrigo, ambos atacantes, e Thiago Alcântara, meio-campista. Novamente de acordo com o Oddsshark.com, a Espanha está avaliada em R$ 7,00.

Toda vez que me perguntam sobre os favoritos, eu faço questão de citar os franceses. Olho vivo nos Les Beus. Liderados pelo atacante Antoine Griezmann, eles estão com um time bem talentoso, renovado. Ninguém está falando da França. Com o valor de R$ 7,50, os atuais vice-campeões da Eurocopa, disputada dentro de casa em 2016, prometem surpreender. Acho que vale o investimento.

Já a Argentina, depois de uma conturbada eliminatória, tenta provar ao mundo que é capaz de repetir a campanha de quatro anos atrás, só que agora com um triunfo na final. Como sempre, são esperadas grandes apresentações de Lionel Messi, que estará cercado de companheiros talentosos como Dybala, Dí Maria e Sergio Agüero. Talento, os nossos hermanos têm de sobra. Eles dão um retorno de R$ 10,00.

A Inglaterra, dona da Premier Legue – o campeonato nacional mais disputado do planeta –, precisa se livrar do estigma de sempre decepcionar. É por isso que os campeões de 1966 estão atrás da Bélgica, que nunca levantou o troféu, no quesito favoritismo. O súditos da rainha podem gerar R$ 19,00, R$ 7,00 a menos que os belgas. O projeto é parecido com o que foi feito na Alemanha antes de 2014. Os ingleses trabalham a jovem geração liderada por Harry Kane e Dele Alli para colherem os frutos em 2022, no Qatar.

Confira as cotas de campeão na Rússia 2018:

– Brasil – R$ 5,00

– Alemanha – R$ 5,50

– Espanha – R$ 7,00

– França – R$ 7,50

– Argentina – R$ 10,00

– Bélgica – R$ 12,00

– Inglaterra – R$ 19,00

– Portugal – R$ 26,00

– Croácia – R$ 34,00

– Uruguai – R$ 34,00

– Colômbia – R$ 41,00

– Rússia – R$ 41,00

– Polônia – R$ 51,00

– Suíça – R$ 101,00

– Dinamarca – R$ 101,00

– México – R$ 101,00

– Suécia – R$ 151,00

– Egito – R$ 151,00

– Sérvia – R$ 201,00

– Senegal – R$ 201,00

– Peru – R$ 201,00

– Islândia – R$ 201,00

– Nigéria – R$ 201,00

– Japão – R$ 301,00

– Austrália – R$ 301,00

– Marrocos – R$ 501,00

– Irã – R$ 501,00

– Costa Rica – R$ 501,00

– Tunísia – R$ 751,00

– Coreia do Sul – R$ 751,00

– Arábia Saudita – R$ 1.001,00

– Panamá – R$ 1.001,00

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