quarta-feira, 28 de junho de 2017

Seleção alternativa de La Liga 2016/2017

Chegou ao fim mais uma temporada de La Liga. Após cinco anos de espera, tendo que ver seu principal rival dominar o cenário local, o Real Madrid voltou a levantar o troféu. Disto isto, é hora de falar da seleção do campeonato. Bem, optamos por um modelo alternativo, que já fora feito em 2013/2014.

Montamos um time sem as equipes que obtiveram vaga à Champions League: Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid e Sevilla. Vamos lá.

Goleiro: Diego López (Espanyol)

Diego sempre foi um ótimo goleiro. Ganhou maior notoriedade quando Mourinho o quis para substituir o lesionado Iker Casillas na meta do Real Madrid. Após idas e vindas, firmou-se no Espanyol. Por mais que Asenjo tenha sido um autêntico paredão, foi López quem manteve a regularidade em mais partidas, sendo o goleiro com o maior número de defesas em La Liga, com o total de 104. Seu bom percentual nas intervenções mano a mano fez do Espanyol um time que figurou na parte de cima da tabela. Reflexos apurados, explosão e poder de reação.

 

Jogos: 35; gols sofridos: 38; defesas: 104; Clean Sheets: 11.

Lateral Direito: Ander Capa (Eibar)

Destaca-se pelo vigor e, acima de tudo, seu jogo ofensivo. No bom time do Eibar, que gosta de jogar pelos lados do campo, Ander teve liberdade para atacar. Ainda precisa desenvolver seu aspecto defensivo, que realmente o incomoda. Fez ótimas partidas contra Real Madrid e Barcelona, dando assistência nos dois confrontos. Capa é um dos jogadores mais queridos pelo torcedor, pois está no clube desde sua tenra idade. É um dos capitães do Eibar, líder dentro e fora das quatro linhas.

 

Jogos: 31; assistências: 3.

Zagueiro: Yeray Álvarez (Athletic Bilbao)

Jovem de apenas 22 anos de idade, mas com a personalidade de um veterano. Foi um dos pilares da 5ª melhor defesa em La Liga, e através do seu poder de antecipação obteve êxitos ao se firmar na equipe titular do Bilbao. Sofreu com algumas lesões, sobretudo no tornozelo. Ainda necessita aperfeiçoar seu jogo aéreo, mas, por ser jovem, deve alavancar sua carreira.

 

Jogos: 26; interceptações: 109; assistências: 1.

Zagueiro: Víctor Ruíz (Villarreal)

Experiente, frio e muito certeiro ao se antecipar. Temporada fenomenal – defensivamente falando – para o Submarino Amarelo. Não há como falar em sistema defensivo sem ressaltar o bom trabalho de Victor Ruíz, bem como Musacchio, seu parceiro de zaga. Ruíz também se destaca pelos passes (1048), já que apresenta facilidade na batida da bola. Fez uma partida de almanaque contra o Espanyol.

 

Jogos: 28; gol: 1: assistência: 1; 62 interceptações.

Lateral Esquerdo: Theo Hernández (Alavés)

Atuou de maneira segura e autêntica pelo bom e dedicado time do Alavés. Números não realçam tudo dentro de um campo de futebol, contudo, ao falarmos deste lateral, diz muito de sua personalidade. Destemido, ofensivo, bom no jogo aéreo, mas, para o desespero da torcida, imprudente. Foram 12 cartões amarelos e um vermelho, com algumas entradas desnecessárias. No entanto, por ser novo (19 anos), tem tudo para amadurecer. Potencializou seu futebol.

 

Jogos: 32; gol: 1; assistências: 4.

Meio-campista: Marcos Llorente (Alavés)

Assim como Theo Hernández, Llorente pertence ao Real Madrid. Vingou, e muito, no Alavés. Evoluiu absurdamente, sendo o líder de sua equipe em quase todos os quesitos importantes no relvado. A construção do jogo começa em seus pés, tendo distribuído 1560 passes. Alto, muito habilidoso, dinâmico e tranquilo. Estamos falando de mais uma boa promessa, de apenas 22 anos de idade, que pode vir a atuar por equipes maiores. Jogou muita bola.

 

Jogos: 32: assistências: 2; interceptações: 93.

Leia mais sobre ele: Marcos Llorente, mais uma joia do Real Madrid

Meio-Campista: Dani Ceballos (Betis)

Outro jovem espanhol com primazia no passe, boa visão de jogo e talento raro. Mesmo jovem (20 anos), Dani mostrou-se altamente participativo e dinâmico. Foram 1139 passes ao todo, comprovando que a bola precisa passar por ele para que o jogo possa fluir. Habilidoso e atrevido, foi eleito o melhor jogador da partida em três ocasiões: Barcelona, Valência e Málaga. Olho nele!

 

Jogos: 30; 2 gols; 2 assistências.

Meio-campista: Asier Illarramendi (Real Sociedad)

Este homem se transforma quando veste o manto da Real Sociedad. Se não deu certo em sua passagem por Madrid, voltou a ser o jogador de destaque do início da carreira. Tomou conta do meio, foi o dono e principal construtor do time. Além do bom lado técnico, voltou mais focado e determinado na marcação – ainda um pouco afoito, resultando em 12 cartões amarelos. Foi um dos melhores da Liga, sem dúvidas.

 

Jogos: 34; gol: 1; assistências: 3; interceptações: 100.

Atacante: Iago Aspas (Celta)

Técnico, letal na cara do gol. Aspas nasceu para jogar no Celta. No quesito artilharia, só ficou atrás de Messi, Suárez e Cristiano Ronaldo. Ou seja, o espanhol com o maior número de gols. Seu drible é curto e preciso, bem como seu lado destemido ao encarar seus marcadores. Bola de segurança de sua equipe, e um tremendo chuta-chuta: 80.

 

Jogos: 32; gols: 19; assistências: 4.

Atacante: Pablo Piatti (Espanyol)

Baixinho muito habilidoso. Como foi bom vê-lo atuando em alto nível novamente. Fosse pela ponta direita ou esquerda, ou até mesmo como centroavante, deu várias opções ao arrumado time do Espanyol. Para os entendidos de basquete, o baixinho anotou um double-double na temporada: 10 gols e 11 assistências. Além de finalizar, qualificou seu passe.

 

Jogos: 30; gols: 10; assistências: 11.

Atacante: Sandro Ramírez (Málaga)

O desacreditado menino do Barcelona, que pouco entrava em campo, transformou-se em um centroavante eficiente e perigoso no Málaga. Amadureceu taticamente, qualificou sua finalização, aprendeu a se movimentar corretamente dentro de campo. Fez uma ótima parceria com Rosales. Outro jovem (21 anos) que pode atuar em equipes de maior expressão.

 

Jogos: 30; gols: 14; assistências: 5.

Técnico: Fran Escribá (Villarreal)

Não se notabiliza pelas inovações ofensivas. No entanto, nota-se que estamos falando de um treinador estudioso, que gosta de equilibrar todos os setores de sua equipe. Deu ao Villarreal a chance de sonhar com a Champions League. A vaga não veio, mas seu ensinamento foi visto e aprovado.

 

Gostou do time?

Foi apenas uma forma de valorizar atletas que raramente são citados. Deixe sua opinião, fomente debate a respeito de outros bons jogadores em La Liga.

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