segunda-feira, 22 de maio de 2017

A seleção da Bundesliga 16/17 segundo o Doentes por Futebol

Chega ao fim a temporada da Bundesliga. Decidimos, através da votação, a seleção da Bundesliga – com especialistas e amantes do futebol alemão. Apesar da hegemonia do Bayern, tivemos ótimos destaques: RB Leipzig, Hoffenheim, Julian Nagelsmann etc. O esquema tático foi modelado a partir dos atletas mais votados e citados. Boa leitura!

Goleiro: Oliver Baumann (Hoffenheim)

Temporada de afirmação e segurança do goleiro. Se o Hoffenheim foi uma boa surpresa, garantindo inclusive sua vaga à UEFA Champions League, muito se deve ao fato do ótimo desempenho de Baumann. Na briga com Neuer, pesou o número de defesas difíceis, o grau de exigência, o desenvolvimento no decorrer da competição. Elogiado por especialistas alemães, Oliver, através de suas 113 defesas, venceu nossa eleição.

Menções honrosas: Manuel Neuer (Bayern de Munique) e Ralf Färhmann (Schalke 04).

Lateral direito: Philipp Lahm (Bayern de Munique)

Por mais que os outros tentem, torna-se complicado superar a regularidade de Philipp Lahm. Não foi o cara tão agudo no ataque, o lateral de bastante profundidade, mas sua técnica impressionou. Sempre obediente e jogando para o time, Lahm foi quase unanimidade entre os votantes. Absurdos 90% em passes certos e 55 chances criadas. Encerrou a carreira com chave de ouro. Sentiremos falta desse ídolo do futebol mundial. Philipp Lahm é ENTIDADE.

Menção honrosa: Benjamin Henrich (Bayer Leverkusen).

Zagueiro: Mats Hummels (Bayern de Munique)

Se o time não é mais o mesmo, o futebol permanece irretocável. Nome certo na votação, foi um dos melhores zagueiros do mundo em 2016/2017, manteve-se seguro e preciso em seus passes. Foi de suma importância ao time – principalmente com as constantes lesões de Boateng. Além do rápido entrosamento, transmitiu segurança aos companheiros. Venceu 66,7% dos duelos no mano a mano, e isso diz muito sobre sua temporada no gigante da Baviera.

Zagueiro: Niklas Süle (Hoffenheim)

Jovem, seguro e participativo. Para os que acompanham seu futebol, nada de surpresas quanto ao desenvolvimento deste ótimo zagueiro. No esquema da equipe, com bastante variação tática, Süle enquadrou-se em todas. Além da segurança lá atrás, costuma ser bastante efetivo nos lançamentos longos. Vendido ao Bayern de Munique, Niklas tem potencial para ser um dos melhores em sua posição. Saiba mais sobre ele.

Menções honrosas: Sokratis Papastathopoulos (Borussia Dortmund), Javi Martínez (Bayern de Munique), Willi Orban (RB Leipzig).

Lateral esquerdo: Sead Kolasinac (Schalke 04)

A disputa com Alaba foi acirrada. Mas deixá-lo de fora, mediante seu ótimo desempenho individual, seria injustiça. Há quem questione-o por algumas fraquezas no setor defensivo. Mas ao falarmos do seu lado impiedoso ao atuar de maneira intensa no ataque, aparecem os aplausos ao bósnio que joga muito. Gols, assistências e 44 chances criadas. O lateral que desperta o interesse de vários clubes grandes da Europa. Kolasinac jogou muita bola.

Menções honrosas: David Alaba (Bayern de Munique)  e Marvin Plattenhardt (Hertha Berlin).

Meio-campista: Naby Keïta (RB Leipzig)

O autêntico carrapato. Naby se posiciona tão bem, mas tão bem, que parece estar em todos os setores do campo. Marca, vai ao ataque com frequência e não hesita em chutes de média e longa distância. Para se ter uma ideia, foram 43 chutes ao gol, sendo oito deles para o fundo das redes. No ótimo time do RB, em que o coletivo prevaleceu, Keita foi peça-chave para o sucesso do RB Leipzig.

Menções honrosas: Sebastian Rudy (Hoffenheim), Mahmoud Dahoud (Borussia Mönchengladbach), Kerem Demirbay (Hoffenheim), Julian Weigl (Borussia Dortmund), Lars Stindl (Borussia Mönchengladbach – meia, armador, atacante).

Melhor ponta-direita: Arjen Robben (Bayern de Munique)

Holandês bem de bola, continua desnorteando os defensores através dos dribles e arrancadas imparáveis. Além do ímpeto goleador (13 gols), Robben distribuiu 11 assistências. E quem pode segurá-lo? Robben fugiu das lesões para deixar a torcida bávara totalmente eufórica. Regularidade e potência.

Melhor ponta-esquerda: Emil Forsberg (RB Leipzig)

O dono do time. Pode até parecer estranho encontra-lo pela ponta, mas foi exercendo tal função que ganhou notoriedade. Teve total liberdade para permear as zonas letais do campo ofensivo, deixando seus parceiros de time na cara do gol. Seu volume de jogo foi assombroso, criando 156 oportunidades de gol. Além do fino trato para com a bola, demonstrou elegância e maestria nas assistências.

Menções honrosas: Ousmane Dembélé (Borussia Dortmund), Christian Pulisic (Borussia Dortmund), Andrej Kramaric (Hoffenheim – ponta e atacante), Marco Reus (Borussia Dortmund).

Atacante: Robert Lewandowski (Bayern de Munique)

Inquieto, habilidoso, de fácil movimentação. Foi, mais uma vez, a bola de segurança de sua equipe. Impressiona o quanto ele evolui taticamente a cada temporada, a percepção para trabalhar com seus colegas. Como questionar um camisa 9 que faz 30 gols? Quase unanimidade dentre os colaboradores da matéria.

Atacante: Pierre-Emerick Aubameyang (Borussia Dortmund)

Temporada de completa afirmação de Aubameyang. Lutou pela artilharia, rodada a rodada, com Lewandowski. Atacante que se encaixaria no esquema de qualquer equipe do futebol mundial, Auba aperfeiçoou sua finalização em escala infinita. Bom posicionamento, joga muito quando sai da área, sabe abrir espaços. Incrivelmente decisivo.

Menções honrosas: Timo Werner (RB Leipzig), Anthony Modeste (Colônia), Max Kruse (Werder Bremen).

Melhor jogador: Thiago Alcântara (Bayern de Munique)

Um tremendo absurdo. Thiago amadureceu, deixou de lado as lesões e tornou-se o principal construtor de jogo do poderoso Bayern. Incrível sua postura em campo, sempre de cabeça erguida e procurando o companheiro melhor colocado. Criou 92 ocasiões, deu show de leitura e dinâmica de jogo, dribles para quebrar os sistemas defensivos.

 

Não há como mensurar o espetáculo que vimos através do futebol de Thiago Alcântara. Na disputa com Lewandowski e Forsberg, prevaleceu o talento surreal do espanhol.

Revelação: Ousmane Dembélé (Borussia Dortmund)

 

Parece ter nascido pronto para atuar pelos auringeros. Rápido, incisivo e bom finalizador. Irreverente, utiliza-se dos dribles para ludibriar seus marcadores. Talento raro.

Partidas: 32; 6 gols; 12 assistências e 131 chances criadas.

Melhor treinador: Julian Nagelsmann (Hoffenheim)

Quase unânime, Julian impressionou pelas variações táticas, domínio da gestão de pessoas, leitura rápida de jogo. Assumiu o time em 2016, salvando-o do rebaixamento, e em 2016/2017 levou o clube à Champions League. O “Baby Mourinho” tem tudo para proliferar suas ideias e alcançar alta patente.

Menções honrosas: Carlo Ancelotti (Bayern de Munique)  e Ralph Hasenhüttl (RB Leipzig).

Time sensação: RB Leipzig

Recém-promovido, causou impacto logo em sua estreia na elite ao sagrar-se vice-campeão. Projeto a longo prazo, bons valores e ótimo futebol. Fica a menção honrosa ao Hoffenheim.

Time decepção: Bayer Leverkusen

Acostumado a figurar na parte de cima da tabela, o Leverkusen decepcionou bastante. Sequer obteve vaga para a Liga Europa, por exemplo. Não dá para aceitar apenas a 12ª colocação de um time talentoso: Tah, Brandt, Volland, Henrichs, Bellarabi, Çalhanoglu.

Citaram o Wolfsburg, que já vinha de uma acentuada queda em seu desempenho.

Golaço do campeonato: Xabi Alonso vs Werder Bremen

Fica nossa homenagem ao craque, que infelizmente se aposentou. Golaço!

Seleção devidamente montada.

Sentiu falta de alguém? Sinta-se livre para outras escolhas. Vamos aos debates.

Votantes:

– Grupo Bundesliga Brasil

Alemanha Futebol Clube (página no facebook)

Grupo 4-3-3 Aqui o jogo é Ofensivo (facebook)

Rodrigo Bueno (FOX)

Gustavo Hofman (ESPN)

– Wladimir de Castro Dias (Doentes por Futebol e O Futebólogo)

– Filipy Roberto (Doentes por Futebol):

– Rogério Júnior (Doentes por Futebol): 

 

 

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