sexta-feira, 12 de maio de 2017

Viva, Don Andrés Iniesta!

Dia 11 de maio é aniversário dele. Sem sombra de dúvidas, um dos maiores jogadores da história do Barcelona. Não há como dissociar a figura do craque ao clube. Principalmente por defender e honrar as cores blaugranas desde sua tenra idade. Ilusionista, decisivo, respeitado, simplesmente diferenciado. Tudo isso ainda é pouco para definir Andrés Iniesta Luján.

 

Antes de qualquer piada infame; do deboche descontrolado por parte de alguns haters; ou dos que só querem likes através do “ser anti”, sim, em seus últimos anos de carreira, ele não atua no grande nível que nos acostumamos a acompanhar. No entanto, mesmo através deste aspecto, é um crime desmerecer o futebol deste jogador. Infelizmente, para quem realmente gosta de futebol, seu dinamismo foi assolado por lesões.

 

Aos que gostam de termos banais como “patrão” e “empregado”, feliz daquele que acompanhou o auge do craque espanhol. O argumento de que só começou a jogar bola com Guardiola – falho por sinal – cai por terra quando olhamos para 2004/2005, com seus 21 anos, e o encontramos como titular na maioria dos jogos decisivos do barça, vide eliminação ante o Chelsea.

 

Fosse ao lado de Thiago Motta e Deco, ou até mesmo com Albertini e Xavi, Iniesta ludibriava seus marcadores com seus dribles curtos e certeiros, com a explosão no 1/3 final, com o passe mortal.

Há quem diga, acredite, que nunca foi tão decisivo. Durante a campanha do título da Champions League, em 2006, principalmente no mata-mata, só não foi titular em apenas uma partida, e mesmo assim entrou no transcorrer do cotejo. Na final contra o Arsenal, em situação emergencial, entrou na partida e participou de forma ativa do gol anotado por Samuel Eto’o.

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Já nas finais de 2009, 2011 e 2015, bons rendimentos e assistências para gols importantes. Sem contar a escolha de melhor da partida no título da Champions League, conquistado 2015. Voltando para 2009, um termo o define: Iniestazo!

 

A maior mentira, a que dói mesmo, é ler comentários do tipo: só jogou bem com Pep. Que nada! Diversificado desde que Frank Rijkaard colocou na cabeça que aquele garoto poderia ser um meio-campista distinto, e por vezes aquele cara espetado na ponta-esquerda. Seu futebol é descomunal. E mesmo perdendo espaço, ainda nos deixa boquiabertos quando decide aprontar das suas. O que Andrés fez entre 2005 e 2013 beira ao absurdo.

 

Pela seleção espanhola, além de vencedor, foi extremamente participativo em todas as conquistas da Roja. Atrevido na Euro 2008, decisivo no Mundial de 2010, craque da Euro 2012. Há como contestá-lo? Se você realmente ainda tem dúvidas, favor repensar seus conceitos.

 

Sempre atuando de cabeça erguida, fazendo estragos no espaço curto, driblando com elegância e objetividade. Para o desespero daqueles que ainda teimam em ridicularizá-lo, sugiro que uma ida ao solo espanhol e entenda os porquês de Andrés Iniesta ser tão respeitado por TODOS. Como pode um jogador “médio”, para muitos, ser aplaudido até mesmo pelos principais rivais?

 

Sim, um craque que ousou destruir gigantes, mas, acima de tudo, um ser humano estimado e reverenciado.

E, no fim, esta será a principal lembrança de Don Andrés: um craque, que jogou limpo, que fez bem ao futebol.

Maestro!

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