sexta-feira, 7 de abril de 2017

Cléber Reis exclusivo para o DpF: histórias, vida na Alemanha e futuro no Santos

Um exemplo de descontração. Em meio a inúmeras outras maneiras de resumir o zagueiro Cléber Reis, agora jogador do Santos, essa soa especialmente bem. De bem com a vida, o ex-futebolista de Corinthians, Hamburgo e Ponte Preta contou alguns causos num papo bastante aberto com o Doentes por Futebol. A vida na Alemanha, o início da carreira, alguns gostos pessoais e o retorno ao futebol nacional ganham destaque nessa conversa com o reforço de Dorival Júnior para 2017.

Doentes por Futebol: Falando de Alemanha, todo mundo sabe que você é um cara muito irreverente, bom de grupo. No Hamburgo tinha algum tipo de gozação em relação ao 7-1, seja de companheiros ou adversários? Qual era a reação?

Cléber Reis: Ah, cara. O pessoal de lá deu aquela brincada, né? Tiraram sarro e bagunçaram, mas sempre com muito respeito. Eles zoavam e depois falavam sério, falavam que não era normal e que tinha sido uma fatalidade. E foi mesmo. Adversário não, eles nunca falaram nada. Ficava mais entre nós do Hamburgo

DpF: Recentemente os brasileiros Douglas Santos e Walace, vencedores do ouro olímpico na Rio 2016, também trocaram o Brasil pelo Dinossauro germânico. Foi uma boa escolha ou você daria algum conselho especial a eles?

Cléber: Foi sim uma boa escolha. O Hamburgo é um clube bastante organizado. E a escola europeia faz bem a qualquer jogador interessado em evoluir profissionalmente. Eles vão aprender bastante.

DpF: Para finalizar o tema Europa, nos conte uma história curiosa vivida na Alemanha.

Cléber: Vixe, história é o que não falta, mas vou te falar minha primeira experiência em um restaurante. Cheguei morrendo de fome, logo no primeiro dia de Alemanha, olhei o cardápio e pedi o prato mais caro. E pedi da minha cor, bem passado. Só esperei. Quando chegou, o garçom trouxe três queijos grandes e diferentes. Olhei e não entendi. Fiz sinal perguntando onde estava a carne, e o garçom falou que não tinha. O meu prato era aquele mesmo. Queijo com queijo e mais queijo. Depois daquele dia, não quero mais ver um pedaço de queijo na minha frente.

Foto: Santos FC

DpF: Detalhe fundamental para os zagueiros do Peixe é ter uma boa saída de bola, esse tem sido um diferencial do Santos do Dorival. Você mostra qualidade para sair jogando pelo menos desde a passagem pela Catanduvense, em 2012, então a princípio isso não é um problema?

Cléber: É verdade! Sempre gostei de trocar passes, conduzir a bola quando há espaço e levar o time à frente. Isso não tem sido problema.

DpF: A ausência de uma passagem maior pelas categorias de base, sem ter se envolvido tanto com os prós e contras dessa fase da carreira, te ajudou ou atrapalhou como jogador em algum momento?

Cléber: Como não vivi, fica difícil avaliar. Entrei na hora certa. Tudo tem acontecido na hora certa.

Foto: Hamburgo SV

DpF: Finalizando, mas levando em conta que volta e meia você marca uns gols de cabeça, o que dá mais prazer: se dar bem na própria área contra um atacante ou vestir a roupa de artilheiro para ajudar o time lá na frente?

Cléber: (Risos) Sem dúvida evitar um gol é o grande trabalho. Mas, cara, vou te falar que fazer uns golzinhos é bom demais!

Leia o complemento da entrevista no site “Centrocampismo”

A equipe Doentes por Futebol agradece a disponibilidade e o interesse em colaborar de Cléber Reis, do assessor Guilherme Treu e do grupo Um2 Comunicação Esportiva.

Colaboraram para a entrevista: Fred Miranda e Rogerio Bibiano Santos.

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