terça-feira, 4 de abril de 2017

Quanta sorte está envolvida no futebol?

A sorte é algo que muitas vezes se julga como divino, ou baseada em crenças, sejam elas religiosas ou não. Na verdade, a sorte é uma junção de oportunidade, tentativa, e a habilidade ou talento. Isso porque, para quase todas as situações em que é reconhecida a sorte, é necessário haver quem tenha tentado aproveitar a oportunidade, e tendo talento ou habilidade para tentar, pelo menos.

No futebol, a situação não é muito diferente e a frase chavão de que a sorte protege os mais audazes, ou que sorri a quem a procura, são bem verdade. Muita gente pode pensar que alguns troféus são inteiramente baseados na sorte, seja no sorteio, ou em determinado jogo que conseguiu sair por cima quando nada o fazia prever. Nessas situações, mesmo por mais improváveis que sejam, existe sempre trabalho associado e a oportunidade de surpreender, que essas equipas acabam procurando e conseguindo.

Todos nos recordamos de jogos épicos, uns melhores, outros piores, e todos os anos surgem essas surpresas. Provavelmente, a mais épica e surpreendente, dos últimos tempos, foi quando Portugal conseguiu vencer o time da França, quando esses jogavam em casa, na final do Europeu de 2016, e assim conquistar o troféu pela primeira vez. Pouca gente suspeitaria desse resultado, mas atribuir tudo na sorte é diminuir o que aconteceu e faltar com a verdade. A França já julgava ter vencido Portugal, mesmo antes de jogar contra eles, entrou pressionando muito e não conseguiu ter a habilidade ou talento para concretizar as chances que teve. Juntando a isso, Portugal, que tinha um misto de jogadores novos com muito experientes, nunca tinha vencido a França numa prova oficial, jogava em condições adversas e ficou sem a estrela e capitão Cristiano Ronaldo bem cedo no jogo. O que aconteceu foi que o time de Portugal se uniu e apostou em jogadores que não eram chamados à responsabilidade quando o seu capitão jogava, e vendo que a França não os conseguia ultrapassar por falta de habilidade, ou por mérito de Portugal, começaram se sentindo mais confiantes e avançando para contragolpes venenosos, mesmo levando o jogo a uma prorrogação. Muita gente considera que o gol que deu a vitória ao time Lusitano foi uma questão de sorte pura, mas pensando bem, foi uma combinação de trabalho, talento, oportunidade e ainda sacrifício e entre-ajuda. Tudo isso levou de vencida uma França que não conseguia acreditar que, depois de estar por cima o jogo praticamente todo, saiu perdendo da final.

Esse é um dos exemplos mais flagrantes de que a sorte se procura e envolve algo mais do que apenas magia, superstição ou crença.

Atualmente o futebol é um negócio milionário, e ter talento e dedicação não são sempre suficientes, mas também não é sorte, porque tudo se resume a oportunidades que são aproveitadas e tentadas, com habilidade ou talento, e acabam resultando.

Por isso, a única situação onde a sorte está presente no futebol é nos sorteios, em que aí é mesmo uma lotaria, mas o resto, por mais surpreendente que seja, é dedicação, oportunidade e talento.

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