terça-feira, 14 de março de 2017

Por exposição sem estudo, Boa Esporte arranha sua imagem

O principal problema do futebol brasileiro é o amadorismo. A maioria dos clubes tem como dirigentes pessoas que nunca estudaram o mínimo que a área exige. Isso, obviamente, reflete no desempenho da equipe.

Quando se fala em marketing, então, a noção do amador vai além. Sem qualquer estudo de retorno, geralmente apostam que tudo se resume à exposição de marca. Quanto mais aparecer, melhor. Mesmo que seja através do “fale bem ou fale mal, mas fale de mim”.

Foi pensando assim que o Boa Esporte contratou Bruno. Sabia, obviamente, que isso teria repercussão. Estamos falando de um ex-goleiro do time mais popular do país, envolvido em um crime que chocou a todos.

Todo mundo deve poder se redimir dos erros e conseguir uma segunda chance. A questão é que Bruno não demonstra estar recuperado. Não saiu da cadeia por cumprir a pena ou por bom comportamento. Saiu porque seus advogados encontraram uma brecha para tal. Ou seja, foge totalmente do enredo do presidiário arrependido, que se recuperou e viu alguém lhe estender o braço.

Isso, claramente, mexe com a opinião pública. Ao contratá-lo sem ao menos estudar qual seria o retorno, o clube mineiro vê a repercussão ser extremamente negativa, arranhando a imagem do clube e afastando patrocinadores. Nesta segunda-feira um terceiro parceiro, o Grupo Gois e Silva, rompeu sua ligação. Antes, Nutrends Nutrition e Magsul já haviam feito o mesmo.

Se a ideia era aproveitar a exposição da marca, o tiro saiu pela culatra. O Boa aprendeu da pior maneira possível que nem toda divulgação é bem vinda.

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