sábado, 11 de março de 2017

Tributo à Champions League

És a única capaz de unir povos dos quatro cantos da terra, a única capaz de satisfazer os insaciáveis amantes do maior esporte do mundo. És o berço daqueles que serão história. És o cenário das mais belas e surpreendentes crônicas de amor. És envolto de milhares de apaixonados, movidos pelo mesmo sentimento. És de todas as cores, raças, gêneros e crenças, és a mãe de todos os desportos, a motivação de todos os atletas. És a religião dos incrédulos. És de todas as nações, mesmo que limitada pelo velho continente.

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És quem dá alegria às noites em qualquer parte do planeta. És a mágica de Ronaldinho Gaúcho e a classe de Zinedine Zidane. És a precisão de Nesta e Maldini. A amizade de Eusébio e a pelota. A fúria de carrosséis e a grandeza dos mantos blancos. És, lá e aqui, quando tem início e quando se esvai, o mais encantador dos espetáculos.

És onde nascem os grandes e onde se sobrepõem os geniais. Onde nem os mais treinados maestros conseguem orquestrar. És cheia de qualidades e quase impercebíveis defeitos – talvez o 10 do litoral paulista seja um dos únicos. És emocionante como o milagre de Istambul, inesperada como a virada inglesa em 99, magistral como a soberania de um argentino da capital espanhola. És o palco do impressionante, do estupendo, do inacreditável. És as estrelas que clareiam o céu encarnadas em 22 homens e um objetivo. Até mesmo suas grandes orelhas lhe fazem mais elegante.

És tão imponente quanto a muralha amarela, tão revolucionária quanto Josep Guardiola. És impecável como os passes de Ryan Giggs, indestrutível como os miolos de zaga italianos, imparável como os ataques alemães, avassaladora como Messi e Cristiano Ronaldo dentro da grande área. És tão magnifica, Champions League, que o que jogam entre suas linhas é arte e o que escrevem sobre ti é poesia.

A verdade é que, se um dia o mundo acabar, quero estar sentado em uma poltrona de qualquer estádio europeu, com um escudo revestindo a pele, as estrelas rolando sob meus olhos e a ópera como trilha sonora. Jamais haverá outra como és, Champions League!

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