sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Renovação qualificada: A nova geração da seleção Argentina

A Argentina segue no processo de renovação na seleção. Após o terceiro lugar conquistado na Copa América disputada no Brasil, a AFA decidiu a sequência de Lionel Scaloni sob o comando técnico, no mínimo, por mais um ano.

O comandante tem a missão de repaginar o elenco onde as principais peças já estão em transição de saída da seleção principal. Já não é possível encontrar nomes como Sergio Romero, Javier Mascherano, Lucas Biglia ou Éver Banega. Di María, Agüero e Messi – que estiveram na Copa América – são os mais experientes ainda com espaço na Albiceleste.

A missão que Scaloni tem em mãos é auxiliada por uma geração de bons valores, apesar do pouco tempo de seleção Argentina. Lautaro Martínez, artilheiro da Era Scaloni, é a referência no ataque e um dos destaques. Além dele, “uns pares” de jovens jogadores estão ganhando espaço nos seus respectivos clubes e, por consequência, na seleção.

Foto: reprodução – Messi e Scaloni em treinamento da Argentina

A retaguarda

Por um bom tempo, a seleção Argentina passou em apuros com o seu sistema defensivo. Nos dias atuais pode-se dizer que a Albiceleste conseguiu potencializar à sua defesa. Para a posição de goleiro, com Sergio Romero cada vez mais sem espaço no Manchester United e na seleção, o experiente Franco Armani ganha sequência, acompanhado muito de perto por Esteban Andrada e Agustín Marchesín.

Nicolás Otamendi e Marcos Rojo são jogadores com um certo tempo de seleção, em contrapartida, Leonardo Balerdi (Borussia Dortmund), Martínez Quarta (River Plate) e Nicolás Figal (Independiente) são jovens valores para compor a defesa. O zagueiro Juan Foyth (Tottenham) foi descartado por lesão. Cristian Romero (Genoa) e Lisandro Martínez (Ajax), de muito potencial, estiveram convocados para a Sub23.

As laterais continuam sendo pontos de muita melhoria na Argentina. É bem verdade que encontrou o titular da lateral esquerda: Nicolás Tagliafico, porém improvisa a Marcos Acuña como alternativa. Na direita a situação é ainda pior. Na Copa América, Scaloni improvisou a Foyth na lateral. Renzo Saravia, hoje no Porto, iniciou a competição, mas foi sacado após atuação abaixo na estreia diante da Colômbia. O ex-Racing tem capacidades para regressar, mas chegou à vez de Gonzalo Montiel (River Plate). Trata-se de um lateral que vive um bom momento, auxilia bastante no apoio e encontra o equilíbrio defensivo. É a principal aposta para a posição.

Um célebre meio de campo

Historicamente, a Argentina sempre teve um primeiro volante de muita força e poder de marcação. Após “idas e vueltas”, Leandro Paredes (Paris Saint-Germain) apresentou uma excelente exibição nos gramados do Brasil e ganhou a titularidade como o ‘5’ da seleção. Pouco poder de marcação, porém muita qualidade técnica. O atleta iniciou a carreira como meio-campista no Boca Juniors.

Giovanni Lo Celso (Tottenham), Exequiel Palácios (River Plate) e Rodrigo De Paul (Udinese) são nomes que ganham espaço no elenco e se revezam na equipe titular. O primeiro oferece muita qualidade nos passes e finalização de média distância. Os outros oferecem dinâmica, velocidade e aproximação aos homens de frente, respectivamente.

Outro que retorna aos poucos a seleção é Manuel Lanzini (West Ham), que sofreu com lesões nas últimas competições. Roberto Pereyra novamente entre os selecionados. Jogador polifuncional que configura no elenco.

Algumas novidades surgem na seleção ainda para a faixa central. O volante Nicolás Domínguez (Vélez Sarsfield/Bologna) é um jogador de muita qualidade nos passes, finaliza bem de média distância e se aproxima dos homens de frente para gerar o jogo. Assim como Lucas Ocampos, que realizou uma excelente temporada na França e atualmente na Espanha. Pode atuar pelos lados, tem capacidade técnica e bom poder de finalização. Tem tudo para ganhar espaço no elenco da Albiceleste. Além de Alexis Mac Allister, que alia mobilidade à técnica para assumir a titularidade no Boca Juniors e ganhar espaço na seleção.

A força do ataque

Para compor o setor ofensivo, a Argentina sempre contou com boas peças. Nesta nova geração não tem sido diferente. Lautaro Martínez tem se criado e pouco pesou a camisa da seleção. “El Toro” Martínez é o artilheiro na Era Scaloni frente à seleção. Mobilidade, gana, bom posicionamento e poder de finalização caracterizam ao atacante da Internazionale.

Foto: Federação Argentina – Lautaro Martínez é o artilheiro da Argentina na era Scaloni

Mas Lautaro não é destaque exclusivo do setor ofensivo. Paulo Dybala, enfim, demonstra o futebol que se espera dele na seleção. Encontrando espaços da direita para o centro, Dybala ainda se choca posicionalmente com Messi, mas torna-se, cada vez mais, tecnicamente fundamental para o elenco.

Joaquín Correa, Lucas Alario e agora, Adolfo Gaich – destaque das seleções de base – são jogadores que buscam por espaço e podem crescer ainda com a camisa da seleção. É a renovação que Lionel Scaloni tem comandado junto a esta nova geração de muita qualidade e que pode dar montar uma forte equipe, para que assim, o camisa 10, um tal de Lionel Messi, seja a “cereja do bolo” desta seleção.

Foto: twitter oficial – Escalação da Argentina diante do Chile

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